Coraline e o Mundo Secreto: Críticas - Página 2

Terror para crianças, mas genial. O filme nos passa uma mensagem simples e verdadeira e inocente, e ao mesmo tempo sombrio. Não recomendo para crianças com menos de 10 anos, pois minha cunhada de 7 morreu de medo desse filme.

A imaginação de Coraline,nos leva a um mundo muita curiosidade e atenção,Coraline se ver refém em sua nova começar,a fotografia não se muda quase que nada em relação aos dois mundos,(sombria,mas ao mesmo tempo bonita).O que muda na verdade,é a forma que a história é na maioria das vezes,quando Coraline passa para o mundo imaginário,a história toma um rumo desanimado,que s interessa mas em assuntos ,uma animação estilo Tim Burton,mas não é!

Filme top! Para todos os públicos. Gênero suspense. Excelente técnica de stop motion. Recomendaria à crianças a partir de 8 anos, porém depende muito da maturidade e do perfil. Para o público infantil seria bom explicar a moral da história. Que não deve-se conversar com estranhos, evitando aceitar presentes , balas, partipar de brincadeiras longe de casa ou acompanhar pessoas estranhas seduzido por promessas de brincadeiras e guloseimas. Nunca deve-se desobedecer os pais. Que a desobediência pode afastá-la a para sempre das pessoas que as amam e causar muito sofrimento.

Bem, primeiramente eu digo de cara que é um filme maravilhoso! É fascinante, mágico, aventureiro, e é na minha opinião a melhor animação em stop-motion já feita! Mas como todo filme, tem seus pontos bons e ruins. Quando eu o comprei, eu dvia ter uns 10 ou 11 anos, ou seja, praticamente uma criança. Quando eu vi a capa estava certo de que era um filme inocente, bonitinho e engraçado! Dava pra ver que a menina enfrentaria desafios no decorrer do filme...mas não desse tipo. Vamos resumir: É um filme MACABRO! Sim, esse filme que passa um ar inocente, e que é classificado como livre (o que eu não concordo de jeito nenhum) consegue ser muito mais assustador do que as pessoas imaginam! Começando do começo: Coraline Jones é uma simples garota que se muda para uma casa em outra cidade, e desde então sua vida tem sido extremamente entediante. O lugar - e não falo só da casa, o "bairro" também - parece ter sido abandonado por 100 anos. Sem contar seus vizinhos esquisitos: Um treinador de ratos de circo e duas senhoras que no passado foram atrizes. Os pais de Coraline? Não queriam nem saber da filha. Eis que a garota encontra uma pequena porta em sua própria sala de estar, e sua curiosidade a faz descobrir que essa porta a leva para um mundo alternativo. Um mundo onde vivem todas as pessoas que Coraline conhece e acha entediante, porém, mil vezes melhoradas e mais legais. Coraline se apaixona por aquele mundo onde vivem as "outras pessoas" e fica extremamente encantada com a sua "outra mãe" que faz de tudo para que coraline sinta-se tratada como uma rainha. Nesse mundo os olhos de todos são botões e a outra mae de Coraline, quando oferece à garota a possibilidade de morar naquele mundo para sempre, diz qu ela terá que costurar botões nos olhos. Coraline se assusta e tenta fugir, mas acaba sendo impedida pela outra mãe que revela ser uma criatura horrível (parecia o capeta na versão feminina) e também é revelado que ela atraía crianças para dentro daquele mundo acerca de 150, para que pudesse comê-las e conservar suas almas. Coraline então, deveachar alguma forma de fugir daquele lugar e salvar seus verdadeiros pais, que foram presos naquele mundo sombrio pela "Outra mãe"!
É um filme impressionante. Porém, para algumas pessoas pode acabar se tornando impressionante demais. Começando pela verdadeira aparência que a outra mae revela ter. Não é tao julgada como feia, e sim como macabra. É como um fantasma pálido e magricela de olhos pretos e brilhantes e cabelos escuros em um vestido de bolinhas. As crianças se assustam ao ver, falo por experiencia própria. Os pais da garota são capturados e ela fica sozinha em casa e sem ninguém. O filme é tao contagiante que é como se também estivéssemos sozinhos em uma mansão vazia correndo o risco de ser pego por uma criatura horrenda. Os fantasminhas que aparecem no filme, apesar de serem bonzinhos, também são meio macabros rsrsrs. O filme foi baseado no livro "Coraline e o Mundo Secreto" de Neil GAiman,e é um livro de terror. Eu já ouvi falar que o filme ia ser em livre action, ou seja, atores reais, o que eu acho que teria sido bem melhor e não atrairia tanto as crianças pequenas quanto a animação atrai. Mesmo sendo baseado em um livro de terror eu acho que sendo uma animação poderia sim ter sido muito bem adaptado para que ficasse menos assustador. Sou apaixonado pelo filme, e amei o jeito como misturaram animação e medo, porem, poderiam ter exagerado menos. Não recomendo para menores de 9 anos.

A produção investiu, mas em quê? Pra criança? antes os filmes vinham com mensagens subliminares, mas a omisão da sociedade foi tão grande que a bruxaria está a solta neste filme macabro e cheio de macumbas, assim como aquale de "A princesa e o sapo" da Disney. Não sei o que mais arrepia, o filme ou o fato de aceitação em geral do público que tem seus filhos em frante a tela. nota -1.

Adorei a história!Sou apaixonada por este filme desde que lançou e assisti pela primeira vez,confesso que fiquei com medo kkk mas agora amo de paixão

melhor filme do ano coraline e o mundo secreto bjssss.**

"Coraline e o Mundo Secreto" (2009) é uma obra singular dentro do cinema de animação, consolidando-se como uma das produções mais marcantes do gênero stop-motion. Dirigido por Henry Selick, o filme adapta o livro homônimo de Neil Gaiman e explora a complexa relação entre realidade e fantasia, utilizando uma estética visual inovadora e uma narrativa densa, que mistura elementos de conto de fadas, horror e aventura. Diferente das animações convencionais voltadas ao público infantil, a obra mergulha em temas psicológicos e filosóficos que desafiam a percepção da protagonista e, por extensão, do próprio espectador.

A história acompanha Coraline Jones, uma menina de onze anos que, insatisfeita com sua nova vida após a mudança para um velho casarão chamado Palácio Rosa, se vê envolvida em uma descoberta enigmática. Seus pais, ocupados com o trabalho, pouco lhe dão atenção, deixando-a entregue ao tédio e à frustração. Sua exploração da nova casa a leva a uma pequena porta escondida, que, ao ser aberta, revela apenas uma parede de tijolos. Contudo, ao cair da noite, um rato a conduz de volta ao portal, que agora se transforma em uma passagem para um universo alternativo. Nesse "Outro Mundo", tudo parece feito sob medida para satisfazê-la: os mesmos pais, mas mais carinhosos e atenciosos; os mesmos vizinhos, mas mais animados e talentosos; um ambiente mais colorido e vibrante, que contrasta com a monotonia de sua vida real. A única peculiaridade desconcertante são os olhos de botão costurados nos rostos dos habitantes desse mundo paralelo.

A construção dessa dualidade entre os dois mundos é um dos pontos mais engenhosos da narrativa. No início, o Outro Mundo surge como uma versão idealizada da vida de Coraline, onde cada detalhe parece moldado para seu prazer e diversão. Entretanto, conforme a trama avança, essa perfeição ilusória começa a se desfazer, revelando a verdadeira natureza sombria da "Outra Mãe", figura central do enigma que se desenrola. Essa entidade, inicialmente afetuosa e protetora, demonstra gradativamente uma obsessão perturbadora por Coraline, oferecendo-lhe a oportunidade de permanecer ali para sempre – com a única condição de ter seus olhos substituídos por botões. O horror da proposta se intensifica quando a menina descobre o destino trágico de outras crianças que caíram na mesma armadilha, tendo suas almas aprisionadas nesse universo ilusório.

A força narrativa do filme reside na maneira como conduz a transição do encantamento para o terror. A jornada de Coraline não é apenas uma aventura contra um ser malévolo, mas uma experiência de amadurecimento e aprendizado. O conto de Gaiman, habilmente traduzido para o cinema por Selick, explora a tentação de escapar da realidade imperfeita e o perigo de se deixar seduzir por promessas vazias de um mundo ideal. A Beldam, como é revelado ser o verdadeiro nome da Outra Mãe, funciona como uma alegoria de forças manipuladoras que atraem suas vítimas com promessas de felicidade, apenas para consumi-las quando já estão presas demais para escapar.

O filme se destaca também pelo excepcional trabalho de dublagem, com atuações vocais que conferem profundidade e complexidade emocional aos personagens. Dakota Fanning empresta à protagonista um tom de curiosidade, inquietação e, em momentos mais sombrios, um desespero autêntico que reforça a imersão do espectador na trama. Teri Hatcher, por sua vez, assume um papel duplo desafiador, interpretando tanto a mãe negligente de Coraline quanto a sedutora e aterrorizante Outra Mãe. Sua performance captura com maestria a dualidade dessa personagem, que oscila entre doçura e malevolência, ampliando o impacto psicológico do enredo.

Além das atuações, a cinematografia merece destaque por seu uso inovador da técnica stop-motion. A riqueza visual de "Coraline" é um dos elementos mais impressionantes da obra, e sua produção demandou um esforço colossal por parte da equipe de animação. Cada detalhe foi meticulosamente esculpido, desde os movimentos delicados dos personagens até os efeitos de luz e sombra que acentuam a transição entre os mundos. A paleta de cores contribui significativamente para essa diferenciação: enquanto o mundo real é composto por tons mais opacos e frios, reforçando a sensação de monotonia e desolação, o Outro Mundo é vibrante e saturado, evocando a ideia de um sonho sedutor, até que sua verdadeira natureza se revela.

A complexidade do roteiro, que equilibra elementos de mistério, terror e aventura, é um dos fatores que tornam "Coraline" uma experiência cinematográfica única. O texto mantém a essência da obra original, ao mesmo tempo em que adapta a narrativa para o meio audiovisual de maneira envolvente. As interações entre os personagens são cuidadosamente construídas para refletir a evolução da protagonista, desde sua frustração inicial até sua determinação em enfrentar a Beldam e resgatar seus pais. A introdução dos vizinhos excêntricos, como o senhor Bobinsky e as senhoras Spink e Forcible, adiciona camadas à história, não apenas como alívio cômico, mas também como peças essenciais no desenvolvimento da trama.

O clímax do filme ocorre quando Coraline desafia a Beldam em um jogo de inteligência e astúcia, apostando na promessa de que, caso consiga encontrar os olhos das crianças perdidas e seus próprios pais, será libertada. A tensão se intensifica conforme o Outro Mundo começa a se desintegrar, refletindo a fragilidade da ilusão que a vilã criou. A resolução da batalha final, na qual Coraline consegue escapar e trancar a porta do Outro Mundo, não significa o fim da ameaça: a mão decepada da Beldam continua a persegui-la, demonstrando que forças destrutivas não desaparecem tão facilmente. É apenas com a ajuda de Wybie, que finalmente compreende a gravidade da situação, que Coraline consegue se livrar definitivamente da chave e garantir que a Beldam não possa mais atrair novas vítimas.

A conclusão do filme reforça sua mensagem central sobre amadurecimento e aceitação da realidade. Coraline, que antes se sentia negligenciada e entediada, agora enxerga sua vida com novos olhos. Seus pais, embora ainda absorvidos pelo trabalho, demonstram um pouco mais de afeto, e sua relação com os vizinhos se fortalece, sinalizando um novo apreço pela vida que antes considerava monótona. O terror psicológico dá lugar a uma sensação de reconciliação, embora o filme não precise de um desfecho explicitamente feliz para alcançar sua resolução satisfatória.

A recepção crítica e comercial de "Coraline" atesta seu impacto duradouro. Além de arrecadar mais de 16 milhões de dólares apenas no fim de semana de estreia, a animação recebeu aclamação generalizada, conquistando 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. Críticos elogiaram sua estética inovadora, sua narrativa sofisticada e a profundidade emocional que transcende a maioria das produções do gênero. Seu legado se mantém forte ao longo dos anos, influenciando novas gerações de animadores e sendo constantemente revisitado por fãs e estudiosos do cinema.

A combinação de uma história intrigante, um estilo visual arrebatador e uma execução técnica primorosa faz de "Coraline" um marco na animação contemporânea. O filme não apenas encanta, mas também perturba e provoca reflexões, solidificando-se como uma obra que transcende o público infantil e se inscreve no panteão de grandes filmes do gênero.

Eu achei a história meio clichê e os personagens também com leves toques de criatividade, a princípio é uma história comum. Porém, a direção de arte, movimentação dos personagens e animação stop-motion dão um ar especial ao filme e por esta criatividade vale a pena. Contando ainda que a história é muito bem contada e apesar de ter um núcleo comum os “enfeites” são muito interessantes. O filme passa mensagens em quase todos os personagens e explora a relação de preconceito, desrespeito, lealdade, entre outras através deles; na minha opinião, faz isso bem sem ser incrível, mas claramente bem produzido. A minha impressão final é de que não vi um filme destacável e eterno, mas uma arte apreciável e uma boa diversão por pouco mais de 1h30min.

como é que um filme feito para as crianças pode dar medo até em adulto? Além do fim ser bem misterioso, aumentando mais ainda o suspense e o medo.