Média
3,8
544 notas
Você assistiu A Rainha ?
3,5
Enviada em 31 de outubro de 2017
Bom filme! Indicado a 6 óscar, Filme, direção entre outros e deu o óscar a Hellen Mirren como melhor atriz 2007. Direção boa para o indicado por esse filme Stephen Frears. A rainha é um pragmático, lento, mas interessante e seu escopo partidário, mostrando a morte de Lady Day e como a Rainha Elizbeth levou tudo aquilo, tivemos Michael Sheen como ministro, merecendo sim uma indicação como coadjuvante, foi correto e sublime em seus diálogos. Uma obra bacana para que gosta de biografias.
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O cinema de Stephen Frears me chamou a atenção pela primeira vez em 1985 quando ele lançou "MINHA ADORÁVEL LAVANDERIA", no qual um britânico (que mais tarde viria a ganhar o Oscar de melhor ator, Daniel Day-Lewis, se apaixona por um paquistanês e o casal abre uma lavanderia. Chamava a atenção a forma como Stephen Frears via o preconceito dentro do conservadorismo característico dos ingleses. Ninguém melhor que ele para duas décadas mais tarde, com o auxílio do excelente roteiro de Peter Morgan, esmiuçar o período crítico da história inglesa que foi a morte de Lady Di, em 1997. A rainha Elizabeth II (Helen Mirren) não apreciava a ex-esposa do seu filho Charles. Como a própria rainha fala durante o filme num diálogo com o recém-eleito primeiro ministro, Tony Blair (Michael Sheen, em ótima atuação), que já teve 10 ministros que a representaram junto ao Parlamento, sendo um deles ninguém menos que sir Winston Churchill. Uma rainha que foi talhada para desempenhar esse papel não poderia aceitar que o seu filho se casasse com uma plebéia, é claro. A nossa mentalidade pequeno burguesa e liberalóide acha um absurdo que o príncipe Charles não pudesse casar com uma mulher do povo. Se nós estivessemos na pele da rainha Elizabeth II certamente pensaríamos de maneira diversa. O povão inglês derramou rios de lágrimas por Lady Di pelo fato de se projetar na nela. A rainha aparentemente nutre uma frieza em relação à morte de Lady Di porque ela que sempre trabalhou para o bem da Inglaterra foi preterida pelo seu povo. A bifurcação da situação política inglesa naquele momento era a seguinte: o povo inglês num luto de dar gosto, assim como vasta porção da opinião pública mundial de um lado; a família real se "escondendo" na sua residência de campo para fugir de todo alvorosso que a mídia estava fazendo, do outro lado. E não é que foi o ministro do Partido Trabalhista que colaborou para que a família real voltasse para Londres e participasse da cerimônia fúnebre de Lady Di. A rainha gostemos ou não de regimes monárquicos, só pode agir em favor da manutenção do status quo. E a estupenda atuação de Helen Mirren nos mostra em nuances o que vai dentro da alma daquela pessoa cheia de etiquetas, mas que chora quando sabe da morte de um cervo. Além de sua preocupação com os netos. Todos fazem elogios à atuação de Helen Mirren, uma rainha na real acepção da palavra, mas esquecem de mencionar a atuação de James Cromwell como seu esposo. Um filme que redime a rainha e seu primeiro ministro diante da opinião pública cinematográfica.
1,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Dormi em certa parte do filme. Helen com uma atuação muito boa ( mas fácil para o seu talento e experiência, nada de espetacular). Achei o filme sem graça alguma, tudo muito formal, quadrado, reto. Nem figurino, nem fotografia, nem som, nem edição de imagens merecem comentários.
4,0
Enviada em 8 de abril de 2017
A Rainha, filme dirigido por Stephen Frears, indicado ao Oscar de 2007 Melhor Filme e em mais 6 indicações.
Quando eu era adolescente em 1997, com meus 13/14 anos, foi quando passei a assistir a MTV e entrar em contato com a cultura POP mundial, seja música, filmes, política, comportamento social e por aí vai. Eu tinha uma visão ainda bem simplista da sociedade britânica, mas nos telejornais sempre ouvia falar da Princesa Diana, do Príncipe Charles, do Príncipe William e a rainha Elizabeth.
Foi num jogo de futebol na Globo, acredito eu da seleção brasileira, que ouvi Galvão Bueno dar uma notícia que acabara de chegar, a Princesa Diana havia sofrido um grave acidente automobilístico com seu namorado Dody Al Fayhed, fugindo de Paparazzis, tão famosos na época.
Durante o resto daquele ano a repercussão da morte de Diana foi maciça nos canais de comunicação aqui no brasil, ou seja, sua reputação precedia seu local de origem e alcançou o mundo inteiro, vi muitas reportagens e programas especias sobre a vida e obra da Princesa do Povo, verdadeiramente uma mulher de espírito humilde.

Ver um filme que retrata esta história é muito gratificante, pra mim que viu apenas as notícias, mas não conhecia certos detalhes, me surpreendi muito com a história do filme.
Frears é um ótimo diretor, soube focar nos personagens com seu jogo de câmera, e nos deu uma narrativa visual da família real sem deixar de dar protagonismo pra nenhum membro dela.
Apesar do filme se chamar 'A Rainha', o filme não foca totalmente nela, temos muito destaque para o primeiro-ministro Tony Blair, e um destaque maior ás cenas de arquivo com passagens e entrevistas da Princesa Diana. O filme focou muito na família real como um todo e em Tony Blair, em seu primeiro desafio como primeiro-ministro inglês, tendo que lidar com A Rainha que ainda não dava créditos totais ao seu novo primeiro-ministro eleito pelo povo em feito inédito. Na minha opinião, somente neste ponto o filme se perdeu no foco.

Temos Helen Mirren como A Rainha Elizabeth II, Helen fez um dos seus melhores trabalhos no cinema, encarnou de uma maneira magistral A Rainha britânica, todos os trejeitos, os olhares, a forma de andar, de se portar, e os tratos com os empregados, a forma como lidava com seus subalternos, Helen nos presenteou com uma interpretação digna de Oscar, que foi o que aconteceu, levando a estatueta de Atriz naquele ano por este filme, muito mais do que merecido e com certeza imbatível.

Quem me surpreendeu muito foi Michale Sheen como Tony Blair, outro que incorporou muito bem o personagem, quem conhece o verdadeiro Tony Blair de ver nos telejornais, vai reconhecer que não há diferença entre Sheen e Blair.
Sheen incorporou mesmo, a semelhança entre os dois é gritante, e Sheen praticamente foi um gêmeo de Tony Blair, com muita presença de cena e uma postura singular para passar a serenidade que Tony Blair sempre demonstrou. Merecidamente indicado á Ator Coadjuvante no Bafta.

Outro que se destacou foi Robin Allan como Robin Janvrin, assistente da Rainha Elizabeth II, teve uma interpretação precisa e coesa, como muita personalidade e profissionalismo. Temos James Cromwell no filme como Marido da Rainha, porém sua interpretação é mais simples, sem nada que o destaque.

A trilha sonora é de Alexandre Desplat, que concorreu no Oscar, é ótima, densa e principalmente intrigante, colocada certamente em cenas chaves, criando uma atmosfera de tensão nos momentos dramáticos do filme.

Vale destacar a Direção de Arte do filme (com envolvimento do ator Matthew Broderick) de dar inveja a muitas produções por aí, totalmente impecável. A Fotografia do filme também é ótima, como ótimos tons de luminosidade, e o destaque maior para o Figurino e Penteado do filme, soberbos, merecem nota 11 de tão perfeitos que estavam.

Para completar, o filme venceu o Bafta de Melhor Filme, e no Globo de Ouro levou o prêmio de Melhor Roteiro.
Helen ainda foi premiada como Melhor Atriz tanto no Globo de ouro, como no Bafta.
3,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O filme é bom, a atuação da atriz principal é primorosa e as locações são belíssimas. A história é envolvente, mas um pouco arrastada. Dou nota 8 ao filme.
3,5
Enviada em 14 de agosto de 2013
Um filme simples com uma boa história e a grandiosa atuação de Helen Mirren !
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Um olhar sobre a morte da princesa Diana e sua repercussão na família real e na população inglesa. Esta é a premissa inicial de "A Rainha", mas Stephen Frears consegue ir além disto. Além de relatar fatos verídicos, "A Rainha" mostra um pouco da realidade aristocrática da família real e também do peso do poder sob o governante, que em determinados momentos precisa passar por situações constrangedores simplesmente porque este é o seu papel e não há alternativa para evitá-las. Frears consegue tratar destes assuntos com bastante sensibilidade, através de pequenos gestos e diálogos cuidadosos, recheados de polidez mas ao mesmo tempo com recados bastante claros. E é também auxiliado por duas estupendas interpretações: Helen Mirren como a rainha Elizabeth II e Michael Sheen como Tony Blair. Helen Mirren tem uma atuação minimalista, que faz com que fique parecidíssima com a Elizabeth II que se conhece através de noticiários mundo afora. Já Michael Sheen faz de seu Tony Blair um personagem jovial, que deixa visível a animação com o início de seu governo e ao mesmo tempo possui uma profunda reverência pela rainha e pelo papel que ela representa para a Inglaterra. Os diálogos entre estes personagens são alguns dos melhores momentos do filme, já que representam mundos antagônicos: a rainha a Inglaterra tradicional, recheada de costumes e simbolismos, e Blair a Inglaterra atual, apaixonada por Diana e que anseia por algum contato de sua monarca. Destaque também para James Cromwell, que infelizmente tem poucas cenas. Muito bom filme, pelo modo como o tema é abordado e também pelo excelente elenco.
1,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
A maior decepção . Uma grande interpretação compõe um filme mas não segura um filme com um roteiro fraco e que parece ter sido feito para a televisão londrina. Se Helen Mirren não tivesse usado todo seu talento o Stephen Frears tinha naufragado totalmente. Ainda para piorar o elenco coadjuvante não segura o filme em momento algum. Música totalmente sem personalidade. Uma pena pois o assunto merecia filme melhor.
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
NOTA: 8 para o filme e 10 pela coragem e delicadeza com que abordou o tema.
É uma excelente filme pra quem gosta de coisas singulares. Aquele que foi ao cinema esperando cavalaria e espadachins, se ferrou. É um filme para alguns.
munique b

1 crítica

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5,0
Enviada em 10 de dezembro de 2022
Olá, a série Papel de Rainha é muito... boa. O elenco está bem posicionado, cenário e enquadramento perfeito e trama excelente. O que me chama atenção neste dorama é posicionamento político na família. Como alguém pode colocar a família Depois da coroa ? A força de uma mãe que luta pela vida de seus filhos e netos nos mostra o que o amor é capaz e pode derrubar um reino. Portanto, assistam e se divirtam com a atuação da nossa maravilhosa protagonista. Um maravilhoso trabalho.
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