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    Você conhece a história dos leões da MGM? Vídeo mostra as mudanças no logo do estúdio desde 1917

    "Gosto tanto de te ver, leãozinho..." Ou, no caso, sete leõezinhos.

    Os símbolos das distribuidoras e produtoras de filmes são a primeira coisa que vemos ao assistirmos um longa-metragem, seja nos cinemas ou em casa. Bastante criativos e às vezes interativos, eles são feitos buscando a identificação com o público. Quem não lembra do castelinho da Disney ou da lua da Dreamworks? O que falar, então, do logo da MGM?

    Todo mundo conhece aquele belo leão, rugindo, certo? Você sabia que enquanto algumas empresas costumam mudar o seu logo, a Metro Goldwyn Mayer mantém o leão como sua marca registrada desde 1917? Só que ao contrário do que muitos pensam, o animal não foi sempre o mesmo. Sete deles (!) foram filmados ao longo dos anos e testados nos filmes da produtora.

    Em 1957, Leo, o leão mostrado até hoje pela MGM, apareceu pela primeira vez no filme A Árvore da Vida. Poucas mudanças foram feitas desde então: em 1982, o rugido do animal foi substituído por um som digitalizado - como pode ser visto no filme Rocky 4 - e em 2012 o logo foi adaptado para o 3D, como é mostrado em 007 - Operação Skyfall.

    O vídeo a seguir conta um pouco da história da marca, desde a época em que o cinema era mudo - e já tinha um leão sem o seu tradicional rugido - até passar pelos primeiros filmes com som, as primeiras animações, os primeiros longas-metragens a cores, e chegar ao logo que é hoje. A galeria apresenta mais algumas curiosidades sobre as filmagens dos famosos leões da MGM. Confira!

     

    O primeiro leão da MGM se chamava Slats e foi o logo "vivo" da Goldwyn Pictures desde 1917. Em 1924, a empresa se uniria à Metro Pictures & Mayer Pictures, se tornando a Metro Goldwyn Mayer. Na foto, Slats ao lado da atriz Greta Garbo.

    Este é Jackie, o segundo leão usado pela MGM, filmado em 1928 pela primeira vez com som para aparecer no início do primeiro filme falado da distribuidora: White Shadows in the South Seas. O mais impressionante da fotografia é que somente dois técnicos de câmera e de som trabalharam sozinhos com um leão, aparentemente domado. Haja coragem!

    Com a era falada do cinema, o rugido de Jackie logo se tornou popular. Por ser o logo vivo da MGM, o leão aparece em mais de 100 filmes da distribuidora, inclusive em O Mágico de Oz.

    Nesta foto de 1927, o leão Jackie se lança sobre o seu treinador, Melvin Koontz.

    Para divulgar as suas produções, a MGM resolveu fazer uma turnê com Jackie pelos Estados Unidos. O animal era anunciado como "Leo, o Leão Voador da MGM".

    Em um truque de publicidade em setembro de 1927, o estúdio modificou um avião Ryan Brougham com tanques de leite, água e combustível extra, e com uma gaiola incorporada à fuselagem para abrigar Jackie. Na lateral do avisão estava escrito: "Leo, o Leão Voador da MGM".

    A gaiola de "Leo" construída dentro da aeronave.

    Depois de cinco horas de voo entre San Diego e Nova York, depois de uma decolagem com extensa cobertura da mídia, o avião caiu no deserto do Arizona.

    O piloto, Martin Jenson, deixou Jackie na gaiola com suprimento de leite, água e sanduíches antes de ir pedir ajuda. Depois de quatro dias, Martin foi encontrado. Ele ligou para a MGM e a primeira pergunta deles foi "Como está o leão?".

    O resgate do avião onde estava o leão Jackie.

    Leo foi resgatado sem ferimentos e recebeu o apelido de "Leo, o Sortudo". Ele se aposentou para o zoológico da Filadélfia em 1931 e morreu em 1935 devido a problemas no coração.

    O leão Leo - este realmente se chamava Leo - em 1957 com o diretor Alfred Hitchcock.

    Leo faz parte do logo da MGM até hoje. Na foto, o animal novamente ao lado de Hitchcock.

    Um logotipo diferente, uma imagem estática circular de um leão, conhecido como "O Leão Estilizado", apareceu em três filmes nos anos 60, incluindo a obra prima de Stanley Kubrick2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968). Leo foi reintroduzido depois que o logo parado deixou de ser usado pouco tempo depois.

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