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    "Chega desse ano miserável", diz George R. R. Martin sobre 2016

    Em seu blog pessoal, o autor da saga Game of Thrones lamenta as mortes de Carrie Fisher e Richard Adams.

    Se há uma certeza sobre 2016 é que este foi um ano que passou de todos os limites - até mesmo para um autor que é famoso por matar seus personagens através de formas, no mínimo, cruéis. Após os recentes falecimentos de Carrie Fisher e de sua mãe, Debbie Reynolds, George R. R. Martin decidiu se manifestar.

    Em sua página pessoal, o escritor, responsável pela série de livros que inspirou a série Game of Thrones, postou uma mensagem em tributo à carreira de Fisher e também à de Richard Adams, autor de livros fantásticos que faleceu na véspera do Natal.

    A nota, intitulada "Um Ano Ruim que Fica Pior" (em tradução livre), é a forma que Martin encontrou tanto para afirmar que tudo foi de mal a pior em 2016 quanto para homenagear "uma atriz maravilhosa e um grande escritor" cujas mortes deixaram "o mundo mais pobre".

    O escritor Richard Adams ficou conhecido por utilizar protagonistas do mundo animal como uma forma de criticar nossa própria sociedade. O britânico é autor de diversos livros importantes como "Shardik" (editado no Brasil pela editora Nova Fronteira) e, principalmente, "A Longa Jornada".

    Editado em 1976 no Brasil também pela Nova Fronteira e adaptado para o cinema no ano de 1978 (Uma Grande Aventura, de Martin Rosen), este livro é, segundo Martin, uma das três melhores obras fantásticas do século 20 - ao lado de "Senhor dos Anéis" de J. R. R. Tolkien e os volumes da saga "O Único e Eterno Rei", de T. H. White.

    Ainda, Martin afirmou que a saga dos coelhos falantes que precisam encontrar uma forma de proteger sua terra é a "obra-prima" de Adams e que o autor merecia um prêmio pelo conjunto de sua obra.

    Sobre Carrie Fisher, por outro lado, Martin emitiu palavras breves: "Não há muito que eu possa dizer sobre a morte de Carrie Fisher que outras milhares de pessoas já não tenham dito. Ela era muito, muito jovem. Uma grande, bela e brilhante atriz e uma mulher forte, perspicaz, que não tinha medo de dizer o que pensava. A Princesa Leia viverá tanto quanto a saga Star Wars... Provavelmente, para sempre..."

    Martin finaliza a nota da seguinte forma: "Por favor, que este ano miserável termine logo". Não poderíamos concordar mais com isso.

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