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    Max Landis compara seu roteiro descartado para Pokémon com Harry Potter e Rocky

    “Eu queria escrever um filme emblemático".

    Divulgação / Getty Images

    Em meio a febre internacional de Pokémon Go, que nem chegou oficialmente ao Brasil, a Legendary Entertaiment e a The Pokémon Company anunciaram o aguardado live-action do desenho Pokémon. O que deve ter surpreendido muitos fãs é o fato de que o futuro longa não será sobre um treinador em meio a uma jornada, mas sim baseado no jogo Detetive Pikachu. Contra essa trama, o roteirista Max Landis revelou que apresentou outra opção de história para os estúdios, que seria mais "fofa, feliz, divertida e encantadora".

    Em entrevista ao Collider, Landis pareceu bem chateado por seu roteiro não ter sido selecionado, como se ainda estivesse paralisado pelo choque elétrico do Detetive Pikachu. "Eu estava trabalhando com o produtor Roy Lee, para garantir os direitos de Pokémon, apresentei para a companhia [The Pokémon Company]. Eles falaram sim. Aí eles chamaram os estúdios, tiveram uma grande oferta da Netflix. [...] Eu acreditava ter feito um trabalho extraordinário, [pensava] que escreveria o filme sobre Pokémon. Se a companhia me contratasse [...] nenhum estúdio que comprasse os direitos poderia me demitir, eu estaria trabalhando com a companhia… Que sonho! Mas a companhia do Pokémon recuou e finalmente disse: ‘Nós queremos vender apenas um personagem, Detetive Pikachu’. E eu fiquei tipo: ‘Bem, eu não quero escrever esse filme’".

    "É engraçado, porque o roteiro de Pokémon que eu fiz é provavelmente o meu melhor. Eu estou ciente disso agora. Isso porque não há nenhum truque. É apenas uma história fofa, feliz, divertida e encantadora sobre uma criança chamada Red, [...] cuja mãe era uma treinadora Pokémon, o Graveler dela, que agora está velho, mas costumava ser um campeão. O pai dele que passa muito tempo na cidade. E um Koffing que eles capturam na floresta. É como Harry Potter e Rocky. Eu chorei várias vezes enquanto defendia o meu projeto, pois é muito encantador", completou o roteirista sobre a sua história alternativa que foi descartada.

    Após contar sua amargurada história com o filme do desenho japonês, a pergunta que não poderia ficar de fora era se Landis jogava Pokémon Go. A resposta dele foi simples e certeira: "Não! Seria como dormir com a minha ex-namorada".

    Qual das duas versões você gostaria de ver no live-action de Pokémon? Deixem suas opiniões nos comentários.

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