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    Cineasta iraniano é condenado à prisão e a 223 chibatadas por filme político com cena de beijo

    Mesmo assim, a pena foi reduzida após pressão de outros cineastas.

    Reviravolta no caso do diretor iraniano Keywan Karimi. Em outubro de 2015, ele foi condenado a seis anos de prisão e 223 chibatadas pelo documentário Escrevendo na Cidade, seu primeiro longa-metragem, sobre a relação entre os grafites dos muros de Teerã e as eleições presidenciais de 2009. O tribunal religioso do país entendeu que Karimi "insulta santidades" do país, além de ter mostrado uma cena de beijo.

    Em dezembro, 130 cineastas assinaram uma carta solicitando a libertação do colega. Entre os signatários encontra-se Jafar Panahi, também condenado à prisão domiciliar por seus filmes. Diretores estrangeiros como Pascale Ferran, Dominik Moll, Nicolas Philibert e Abderrahmane Sissako se juntaram à petição.

    Agora os pedidos surtiram efeito: a pena de Karimi foi reduzida para um ano, mas foram mantidas as chibatadas e a multa de 20 milhões de riales. Não cabe recurso à decisão, e o cineasta já afirmou que cumprirá a pena.

    Assista ao trailer de Escrevendo na Cidade:

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