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    Chadwick Boseman, de Pantera Negra, apimenta polêmica racial envolvendo Deuses do Egito

    "As pessoas não fazem filmes de US$140 milhões estrelados por gente de pele negra ou parda."

    Deuses do Egito chega aos cinemas apenas em fevereiro e já está tendo de lidar com algumas polêmicas. A superprodução foi alvo de duras críticas pela falta de diversidade de seu elenco, levando a retratações da Lionsgate e do seu diretor, Alex Proyas. Nesse cenário, uma voz com conhecimento de causa se manifestou sem papas na língua: Chadwick Boseman.

    "Geralmente, eu tento me manter fora de controvérsias da imprensa, mas algumas pessoas ao meu redor disseram 'Ei... Você pode querer dar uma olhada nisso'", disse Boseman, revelando na entrevista ao GQ que concordou com a sugestão do amigo. Mais do que isso, o ator que também dá vida ao Pantera Negra disse que já esperava que isso aconteceria, e que estava contente por confirmar sua previsão. Ele concorda em discutir o lugar do negro (e de outras minorias) em Hollywood.  

    "Foi por isso que eu quis fazer [o filme]. Assim, vocês iriam poder ver um afrodescendente interpretando Thoth, pai dos matemáticos, da astronomia, o deus da sabedoria. E eu realmente supero os outros deuses no filme, literal e figurativamente", diz Boseman, justificadamente orgulhoso de seu personagem. Afinal, a realidade ainda é desigual: "As pessoas não fazem filmes de US$140 milhões estrelados por gente de pele negra ou parda."

    À exceção de Pantera Negra, do qual será protagonista em fevereiro de 2018, e outros raros filmes. Que a boa discussão se estenda e as coisas comecem a mudar, pouco a pouco.

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