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    Cannes 2014: Filme argentino com Ricardo Darín traz humor negro de qualidade

    Dividido em episódios, Relatos Salvajes arrancou muitas risadas na sessão realizada hoje.

    O cinema argentino, já há algum tempo, passa por uma fase exuberante, com a produção de grandes filmes, como O Segredo dos Seus Olhos e O Filho da Noiva, e presença constante nos grandes festivais de cinema. Em Cannes não poderia ser diferente. O representante nacional (e da América Latina) na disputa pela Palma de Ouro é Relatos Salvajes, novo trabalho do diretor Damián Szifron, do divertido (e pouco visto) Tempo de Valentes. Hoje foi dia de conferi-lo na maratona diária que é a cobertura do festival.

    Dividido em seis episódios, o longa-metragem é uma coletânea de histórias independentes cujos personagens são levados ao extremo das emoções. Ou seja, prato cheio para o humor negro, apresentado com deliciosa habilidade pelo diretor, especialmente na sensacional abertura.

    É bem verdade que, como acontece com quase todos os filmes episódicos, Relatos Salvajes é irregular. Mas, ainda assim, as histórias menos inspiradas são divertidas. O curioso é que o nome mais conhecido do elenco, Ricardo Darín, aparece apenas numa das histórias, uma espécie de recriação de Um Dia de Fúria, que nem é das melhores do longa-metragem.

    Apostando firme no absurdo, Relatos Salvajes levou boa parte do público às gargalhadas e desponta desde já como sério candidato aos prêmios do Festival de Cannes.

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