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    Som da Liberdade: Diretor do polêmico filme nega censura e fala sobre a estratégia de marketing que o colocou na boca do povo
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

    O filme estrelado por Jim Caviezel está dando o que falar.

    Som da Liberdade, estrelado por Jim Caviezel, gerou intenso debate tanto nas mídias sociais quanto na mídia, devido ao seu conteúdo controverso e às teorias da conspiração que o cercam.

    O filme, dirigido pelo cineasta mexicano Alejandro Monteverde, conta a verdadeira história de Tim Ballard, um ex-agente da Segurança Interna dos Estados Unidos que decide realizar uma missão para resgatar crianças vítimas de tráfico humano. Embora, em sua essência, seja uma história de heroísmo e a luta contra a exploração de menores, o longa-metragem esteve envolvido em uma série de controvérsias que polarizaram a opinião pública.

    Desde a sua criação, a produção do filme não tem sido convencional. Após suas filmagens em 2018, Som da Liberdade (intitulado originalmente como Sound of Freedom) enfrentou dificuldades para encontrar um distribuidor disposto a lançá-lo. A aquisição da 20th Century Fox pela Disney deixou o longa-metragem sem um caminho definido para estrear nos cinemas. No entanto, conseguiu encontrar seu lar na Angel Studios, uma distribuidora independente que apostou em seu potencial e lançou uma campanha de financiamento para o lançamento.

    Som da Liberdade
    Som da Liberdade
    Data de lançamento 21 de setembro de 2023 | 2h 11min
    Criador(es): Alejandro Monteverde
    Com Jim Caviezel, Bill Camp, Cristal Aparicio
    Usuários
    4,6
    Adorocinema
    2,5
    Assista agora

    Um dos aspectos mais controversos tem sido a associação do filme com teorias da conspiração, especialmente com o grupo de extrema-direita QAnon. Embora o enredo de Som da Liberdade não inclua diretamente as teorias deste grupo, a abordagem ressoou com seus seguidores, que usaram o longa-metragem como uma espécie de bandeira para suas crenças. Jim Caviezel até participou de eventos nos quais expressou apoio ao QAnon, adicionando mais combustível à controvérsia.

    O diretor Monteverde, em uma entrevista recente, negou ligações entre o filme e os teóricos da conspiração QAnon. O cineasta enfatiza que sua intenção era abordar o heroísmo de Ballard e sua luta contra a exploração infantil, sem qualquer intenção de endossar teorias extremas.

    Monteverde também falou sobre os comentários de alguns setores sobre a suposta censura do filme. Embora alguns tenham alegado que a indústria cinematográfica tentou suprimir o projeto devido ao seu tema, o cineasta afirma que não houve conspiração real para censurá-lo.

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