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    O Iluminado
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    4,5
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    159 Críticas do usuário

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    George Oliveira Ramos
    George Oliveira Ramos

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de maio de 2020
    ARQUÉTIPO DO TERROR PSICOLÓGICO

    Inspirado no romance homônimo The Shining, fecundado pelo expoente de gênero literário similar Stephen King (então influenciado por “experiências pessoais” durante período de reabilitação alcoólica) O Iluminado é obra prima símbolo do terror psicológico.

    Herdeiro do medo primitivo e mais sofisticado que seu progenitor (o terror imediato), aqui predomina abordagem intencionalmente sugestiva para conduzir ascendente enredo reflexivo quanto os limites de nossa capacidade de apreensão da realidade: a linha tênue entre o psicológico e o sobrenatural - onde termina o real e começa o delírio?!

    O protagonista é professor exonerado consequente ao alcoolismo e suas deturpações comportamentais que, após necessária recuperação, verte para a esfera literária aspirando ser escritor (reside exatamente aqui as semelhanças com o criador da obra original projetados no personagem). Sabe-se que esse tipo de ocupação artística, assim como outras da área, apresenta percalços principiais até obter considerável retorno substancial.

    Nesse contexto surge proposta de ocupação temporária como zelador na estação do inverno em hotel localizado nas Rochosas do Colorado (cenário inspirado em episódios extremos como Caravana Donner e Massacre dos cheyennes e araphaos), que prontamente aceita mediante as francas ressalvas do empregador quanto ao histórico de atrocidades cometidas na região (massacre indígena) e dependências devido a pressão do isolamento voluntário.

    E então parte com sua esposa e o filho, que manifesta proeminência mediúnico-psiônica, para o suntuoso hotel solitário nas desoladas montanhas agora enevadas pela estação dominante. A partir desse ponto gradualmente manifesta-se trama sobrenatural na qual as forças malignas atuantes que, não obtendo êxito ao tentar se apossar dos poderes do pequeno prodígio, direcionam sua abordagem para o pai que frustrado com sua esterilidade criativa (uma das melhores cenas é a que usa provérbio contra o tédio rotineiro: Todo o trabalho e nenhuma diversão fazem de Jack um garoto chato), passa a descarregar cólera injustificável na esposa e filho movido pelas influências etéreas presentes.

    Ponto alto para a psicótica atuação de Jack Nicholson que representa como ninguém a personificação das angústias extremas do homem pós moderno; para o talento interpretativo desprendido do apelo superficialista de atrizes ovacionadas de Shelley Duvall; para a mentoria sensorial misticamente conjurada por Scatman Crothers e pela entrega sobrenatural fora do comum etário para o infante Danny Lloyd (curiosamente hoje exercendo a profissão inicial de seu progenitor fictício). Secundariamente o layout vintage que permeia o interior e o jardim labiríntico corroboram o clima claustrofóbico.

    Fatores esses que convergem em simultâneo para consumar “O Iluminado” enquanto arquétipo inquestionável do terror psicológico que pavimenta a emersão de posteriores obras de igual grandeza!

    DE PRÓPRIO PUNHO
    Rodolfo D.
    Rodolfo D.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 22 de maio de 2020
    Mesmo para os padrões dos anos 80, é o pior filme de "suspense" que já vi.
    Não tem susto, não tem medo, não tem suspense, não tem roteiro, não tem diálogos, não tem boa interpretação.... nada.
    Matheus S
    Matheus S

    5 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 6 de maio de 2020
    Fico com a opinião do autor do livro SK, na primeira cena já dá pra ver que Jack é doido e me veio realmente o seu papel no Estranho no ninho, toda hora me fazia parecer isso que ele tinha saido de um filme e entrado em outro, o filme é bem dirigido, bons atores mas pra mim chegou a ser chato e enfadonho, poderia ser melhor.
    SilméiaVieira
    SilméiaVieira

    4 seguidores 53 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de maio de 2020
    Filme maravilhoso! Se eu soubesse que era tão bom teria assistido antes. O suspense e a tensão nos deixam vidrados na tela, ansiosos pelo que vai acontecer. Tem cenas inesquecíveis e assustadoras. As reações do garotinho Danny quando tem as visões são espetaculares e apavorantes.
    E o melhor é que não precisa de escuridão para causar medo, a maioria das cenas assustadoras acontecem na luz, nitidamente. O Iluminado merece o título de clássico.
    Além disso o final é ótimo, não ser por aquela fotografia que até agora não entendi.
    É um filme que dá vontade de pesquisar sobre, compreender o mistério. Nos deixa intrigados.
    Para quem gosta de terror, suspense, fantasmas e muita tensão, recomendo!
    EDJAN OLIVEIRA
    EDJAN OLIVEIRA

    2 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 28 de abril de 2020
    Não gostei do filme.
    A impressão que dá é que todos os personagens estão perdidos.
    A sobrenaturalidade não tem relevância no filme.. spoiler: Para que a criança tem o poder de telepatia juntamente com o mordomo? Porque o pai vai perdendo a sanidade do nada? E a famosa cena das gêmeas? Tirando o fato de uma fotografia assustadora, não tem relevância alguma na trama..

    São deixadas muitas pontas soltas que, a meu ver, no final nenhuma é concluída.
    Talvez na época que esse filme foi lançado, possa ter tido algo que se destacasse dentre os demais, mas pra quem assiste hoje, não passa de um terror besta, daqueles que dá vontade de rir na maior parte do tempo.
    Gilberto Oliveira Costa
    Gilberto Oliveira Costa

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de fevereiro de 2020
    O Iluminado, obra prima de Stanley Kubrick, o melhor momento nas carreiras de Jack Nicholson, Shelley Duvall e Scatman Crothers. Apesar do pouco sucesso no lançamento, rapidamente tornou-se "cult", projetando o então pouco conhecido Stephen King. Mesmo após 40 anos do seu lançamento, continua sendo debatido, estudado e principalmente assistido, ainda provocando medos e sustos, mesmo naqueles que já o viram. Recentemente saiu um tal de Dr. Sleep, querendo pegar carona no sucesso de Kubrick, mas é apenas um filme menor, descartável, que logo será esquecido, enquanto "The Shining" continuará sendo um dos mais relevantes filmes de todos os tempos.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    12.285 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de fevereiro de 2020
    Here's Johnny !!! Quem ao menos não ouviu essa icônica frase do cinema ?.Sempre que eu revejo este filme eu gosto dele mais ainda,é impressionante como o tempo se passa e esta obra continua irretocavel. Em 1980 o mestre Stanley Kubrick mostrava ao mundo uma das melhores obras do horror de todos os tempos,que viria a ser modelo para inúmeros filmes lançados posteriormente.Após ler The Shining escrito pelo mestre Stephen King,Kubrick resolveu fazer a adaptação do livro para os cinemas,como todos nós sabemos essa é uma das adaptações mais conturbadas do King que depois do lançamento revelou ter odiado o filme graças a desconstrução proposta no roteiro do filme sobre o livro,King se via no personagem do Jack e por isso atacou também a atuação de Jack Nicholson na época.Bom,The Shining pode não ser uma boa adaptação,mas como filme ele funciona da maneira mais primorosa possível,Kubrick disse que queria fazer o filme mais assustador de todos e quase dirigiu O Exorcista,aqui ele entrega um dos filmes mais assustadores psicologicamente falando.A atmosfera criada em volta do filme é perfeita,o trabalho com a câmera é sublime,um show de Tracking Shots e Planos Sequência que se tornaram clássicos no cinema.Quem não se lembra da câmera acompanhando O pequeno Danny e seu triciclo ? e desta forma,esse passeio pelo hotel Overlook cria uma tensão psicológica muito produtiva ao espectador que mergulha em um ambiente que dá agonia e a claustrofobia é um elemento forte na condução desse segmento.Dá para dizer que o horror visual serve apenas para complementar o que foi criado pelo diretor,quando vemos uma criatura ou uma pessoa sinistra,podemos perceber que aquilo faz parte de algo que se complementa com a atmosfera do filme.O trabalho técnico rende cenas brilhantes,seja ela a do corredor sangrento ou até o trabalho de maquiagem muito bom,a ambientação seja ela dentro do hotel ou fora é espetacular,sendo a segunda fria ao extremo é a trilha sonora é gigante,assustadora e clássica.Portanto,mesmo o roteiro criando a ambientação e o horror de maneira devagar,ele se sustenta pois a direção faz com que aquilo seja plausível as paranoias e visões são absurdas e o trabalho de câmera faz com que você se sinta em meio a um "labirinto" de pesadelos.Se temos direção,roteiro e trabalho técnico com tanta perfeição,é inevitável deixa de falar de Jack Nicholson, é uma atuação sinistra e sádica,temos um dos melhores psicopatas do cinema com uma crescente arrebatadora que chega em uma explosiva interpretação em seu terceiro ato onde temos um homem ensandecido,o ator chegou a ser criticado pelas "caras e bocas" feitas por ele mas essas críticas não se sustentam já que temos um homem instável desde o começo e que chega a sua loucura em todos os sentidos da palavra.Shelley Duvall é outra que merece seu destaque,ela se vê assustada em meio a um ambiente Hostil e o sentimento de desespero que é muito bem interpretado,assim como a boa presença do pequeno Danny Lloyd como Danny Torrance.Apesar desta obra ser considerada atualmente um dos melhores filmes já feitos,na época do lançamento a crítica massacrou o filme que felizmente recebeu seus créditos com o passar dos anos.The Shining é a prova de que o tempo pode melhorar ainda mais um filme,temos aqui uma obra prima da sétima arte,um filme atmosférico,com brilhantes atuações e direção.Obra para ser vista e revista sempre.
    Felipe F.
    Felipe F.

    3.252 seguidores 758 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de janeiro de 2020
    O que acontece quando Stanley Kubrick decide fazer um filme de terror? Bem, como vimos em O Iluminado, uma obra-prima. Filme perfeito, atuações sensacionais, principalmente de Jack Nicholson, em uma das melhores atuações da carreira e da história do cinema também, em uma construção de personagem incrível. Trilha sonora tensa e ótima, ambientação perfeita, e um final que nos faz ficar pensando por um certo tempo o que acabamos de ver em tela. Filme perfeito, obra-prima do gênero e do cinema.
    Marcelo Marques
    Marcelo Marques

    50 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de janeiro de 2020
    Esse filme pra mim é um obra prima, basta ver os filmes de terror da época que você vai ver que esse está muito acima de pelo menos 90% do restante (digo isso pois não assisti todos).
    O filme deixa quem assiste apreensivo, angustiado, e existe nele Terror (moderado), esse filme em alguns momentos passa medo, oque é muito raro nos filmes terror bem antigos.
    Outro grande diferencial é a história muito bem trabalhada e sem cliches, além da atuação do ator do personagem/vilão ser sensacional.
    Uma maravilha esse filme, recomendo !
    Gilson da Silva
    Gilson da Silva

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de dezembro de 2019
    Então vamos lá. Falar um pouco sobre esta obra. Trata-se de um filme icônico, não resta dúvida. Afinal são quase 40 anos desse filme e continua sendo visto por muita gente. Ao que parece nunca vai ser esquecido. Existem várias polêmicas relacionadas a esse filme. Vamos começar pela principal, a eterna briga King X Kubrick. Para quem não sabe, o filme foi baseado no livro homônimo (The Shine) do autor Stephen King. Ocorre que King não gostou do filme por considerar que não reflete sua obra na íntegra. Ok, é um direito dele. Há quem diga que King escreveu um roteiro para o filme e que esse roteiro nem sequer foi lido por Kubrick. Talvez esteja aí a mágoa de King. Eu tenho uma humilde opinião: são duas obras fantásticas e distintas. Cada qual a seu modo. Acho que não vale a pena comparar livro e filme. São duas artes muito diferentes. Jeitos diferentes de se contar uma história. Bom, se você queria uma obra totalmente fiel ao livro pode assistir a minisérie realizada em 1997 a qual foi totalmente revisada por King, responsável pelo roteiro e produção. Mas vamos aos fatos, pouca gente sabe que essa série existe, se comparada aos fans do filme de Kubrick. Não é à toa, pois o roteiro, embora mais fiel ao filme, ainda assim deixa muitas passagens do livro de fora. Claro, é impossível colocar um livro inteiro num filme. Daí a fina arte de transcrever uma história de livro para filme. De resto o filme de Kubrick ganha de lavada da minisérie. Atores, trilha sonora, fotografia, direção (nem se fala), enfim tudo. A meu ver foi um fracasso total de King. Ou seja, cada um na sua praia. Me pergunto até se essa briga não foi de propósito pra chamar a atenção para ambas obras.
    Em 2012 foi lançado o documentário "O labirinto de Kubrick" ("Room 237") no qual são abordadas várias interpretações e observações realizadas a respeito do filme. Entre elas "teorias da conspiração" como o suposto "desabafo" de Kubrick após sua suposta filmagem fictícia da chegada do homem à Lua, referências no filme como uma das blusas usadas por Danny, o número do quarto 237,etc. Outra interpretação interessante é a de que Jack representa o Minotauro e o jardim seria seu labirinto, e também temos às referências aos massacres indígenas e o holocausto. Mas isso tudo ninguém sabe ao certo se estivesse na mente de Kubrick ou não. Façam seus julgamentos. O fato é que as pessoas se deram ao trabalho de assistir minuciosamente esse filme para elaborarem suas observações.
    E o filme em si?
    Agora é uma visão pessoal. Tão boa (ou ruim) quanto qualquer outra aqui. Uma coisa é certa, se você procura violência gratuita e sustos de pular a cadeira, nem se dê ao trabalho de assistir esse filme. Aqui a pegada é outra, o terror é psicológico e sobrenatural. É um filme pra se assistir concentrado. Se sentindo dentro do Hotel. spoiler: Existe uma guerra entre o bem e o mal, a escuridão representada por todo o mal que foi se instalando no hotel durante décadas e a luz representada pelo iluminado menino Danny. O Hotel quer se apossar da energia desse menino. E para tanto ele manipula Jack no intuito de transformar essa família em mais 3 hóspedes "especiais" do Hotel Overlook. O filme tem alguns quebra-cabeças que podem ser desvendados. No final do filme Jack aparece numa foto antiga, isso pode ser entendido como uma relação eterna entre Jack e o Hotel, não importa quantas vidas tenha Jack, ele sempre volta hotel. Por isso Delbert Grady lhe tinha dito "você é o zelador daqui, sempre foi". Para quem não leu o livro e tem curiosidade de entender melhor os personagens e acontecimentos do filme aí vão alguns spoilers. Na parte final do filme o Hotel resolve assombrar em toda sua plenitude. Portanto todos seus fantasmas dão suas caras. Horace Derwent brinda com sua cabeça partida, "linda festa não?". O homem bisexual fantasiado de cachorro se revela à Wenddy e a famosa cena do elevador abrindo as portas e jorrando sangue. O Overlook dá sua última cartada. Kubrick então realiza sua maior contribuição dando um final diferente entre filme e livro.
    Mas como eu disse ambas obras são excelentes. Enfim, considero esse filme enigmático uma obra prima. Perdão pela extensão do texto.
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