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    Aileen: Life and Death of a Serial Killer
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    3,2
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    Kamila A.
    Kamila A.

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    3,5
    Enviada em 26 de agosto de 2018
    Antes de existir Monster: Desejo Assassino, filme dirigido e escrito por Patty Jenkins, a história de Aileen Wuornos, a primeira mulher serial killer dos Estados Unidos, foi contada pelo documentarista Nick Broomfield, num filme chamado Aileen Wuornos: The Selling of a Serial Killer (1992). Neste documentário, o foco está centrado naquilo que Broomfield acredita ser aquilo que o levou a querer contar a história de Aileen: o fato de que ela foi a única pessoa honesta em sua própria trajetória, tendo sido traída por todas as pessoas as quais confiou a sua jornada pós-cadeia – sejam os policiais, os advogados, a sua família e o amor de sua vida, Tyria Moore.

    O motivo que levou Broomfield a querer retornar a essa mesma história, 11 anos depois, foi o fato de que Aileen Wuornos foi executada, após sentença de pena de morte pelos seus crimes, em 2002, no estado da Flórida. No caso de Aileen: Vida e Morte de uma Serial Killer, o diretor tem como objetivo mostrar a deterioração mental de Aileen, ao longo dos 11 anos de cadeia. Ao mesmo tempo, não sei se podemos chamar Aileen de uma pessoa desequilibrada mentalmente, uma vez que me parece que ela tinha plena consciência de seus atos. A verdade é que as câmeras de Broomfield conseguem captar que Wuornos foi completamente dominada por um ódio, que está ligado ao que o primeiro documentário retrata. Sua obsessão pela sua execução foi uma maneira que ela encontrou para se libertar.

    Fica claro, no decorrer de Aileen: Vida e Morte de uma Serial Killer, o envolvimento que Nick Broomfield tem com esta personagem e a confiança que Aileen tinha nele (tanto que foi para Broomfield que ela concedeu a última entrevista coletiva que ela deu em vida). No final, fica a reflexão do diretor sobre como um sistema de pena de morte pode executar alguém que, claramente, não está em seu estado mental mais claro. Entretanto, para nós, da plateia, fica a sensação de alguém presa dentro de suas próprias contradições, a ponto de questionarmos quem realmente foi de verdade Aileen Wuornos? Essa e, principalmente, quais foram as motivações por trás de seus crimes são perguntas que, talvez, nunca teremos respostas.
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