Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Heryck Pacheco
20 críticas
Seguir usuário
4,0
Enviada em 18 de abril de 2024
Simplesmente foi amor a primeira vista com esse longa de tão único que foi a experiência com o sentimento de querer ver mais. Valeu a pena cada momento.
Lady Bird nos faz enxergar as fases de uma intensa adolescente com suas inseguranças e dúvidas, onde a realidade das boas intenções e erros dos pais explodem ao se tentar criar a própria filha, mesmo sendo a mãe uma terapeuta, e seu pai tendo um amor incondicional... Saorcise ensina " Não existe vida perfeita."
Lady Bird é como Christine McPherson se auto denomina. Talvez, ela use esse nome por causa da metáfora de o filho sair da asa da mãe e voar. E o fato dela ter que criar diversas mentiras e personalidades para se encaixar contribui para isso. Essa metáfora combina com o subtítulo em português ‘A Hora de Voar’.
A relação de Bird e sua mãe é bem complicada, as duas discutem quase sempre e parecem não concordar em nada. Ela crescendo e querendo voar. Sua mãe com dificuldades de aceitar a partida de sua filha para tão longe, para leste.
O fato de que seu pai e seu irmão tenham feito faculdade em Sacramento pode representar fracasso para ela, já que ambos não tinham conseguido melhor sua condição financeira e bons empregos. Ela passa pelo conflito que a maioria dos jovens passam no ensino médio, o de escolher o que vai cursar na faculdade e aonde vai cursar. E também a pressão de, praticamente, decidir o resto da sua vida.
Existe ali, de forma mais subjetiva, a questão do sonho americano e da família que prospera. A família da protagonista foge dessa concepção em diversas frentes. Ela estuda em uma escola católica, mas não é religiosa. Sua mãe trabalha muito, mas não tem prosperidade financeira. Seu irmão está fora dos padrões estéticos aceitos por esse tipo de visão.
Lady Bird consegue representar bem, mesmo que por uma ótica mais feminina, o que é ser adolescente em um momento tão decisivo da vida. Os erros e acertos, os medos e as descobertas, o passado e o futuro.
Os altos e baixos da adolescência, para encarar a realidade e se apropriar das próprias escolhas. Relações familiares, amorosas, de amizade, expectativas de futuro e busca por autonomia.
Um roteiro comum , mas bem feito! o interessante são os diálogos, inteligentes e interessantes. O filme mostra bastante sobre a cultura colegial americana , seus clichês e preconceitos .., e sobre a chegada da maturidade , os medos, descobertas e conflitos..., A protagonista Chistine é carismática e espontânea , além de inquieta, personalidade forte , e vai em busca de seus sonhos! , o filme mosta as difíceis relações familiares, mas também todo o amor que permeia essas relações.., Boa trilha sonora , elenco poderia ser melhor, mas Saoirce Ronan está fantástica! , mas achei superestimado as indicações ao Oscar, não achei que era pra tanto.
Um filme despretensioso que aborda a adolescência e suas crises como relacionamento com os pais, descobertas sexuais e sair de casa para estudar fora e seguir sua carreira, enfim assuntos abordados com leveza e pitadas de humor para atingir a tão almejada maturidade, nada mais. Mas feito de forma justa e honesta.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade