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    Oppenheimer
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    4,4
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    112 Críticas do usuário

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    Gabriel T.
    Gabriel T.

    5 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 25 de julho de 2023
    Começo, meio e fim. Toda história tem esses momentos – incluindo o filme Oppenheimer, mas não necessariamente nessa mesma ordem.

    A obra cinematográfica escrita e dirigida por Christopher Nolan é baseada no livro biográfico “Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer” que analisa e descreve a história do físico teórico que liderou o projeto de desenvolvimento da bomba atômica, a primeira arma nuclear.

    O filme não é uma narrativa linear, bem como devia ser a mente do notório físico em alguns dos momentos mais complexos, geniais e aterrorizantes da história: a Segunda Guerra Mundial precedida pelo período da Guerra Fria.

    Se alguém espera assistir à história da criação da bomba atômica em um molde cronológico e determinístico, deve esquecer essa ideia e se atentar ao próprio título do filme antes de mais nada: Oppenheimer.

    A produção se introduz em um formato imersivo e em primeira pessoa nos momentos da vida conturbada do físico Oppenheimer, incluindo, é claro, majoritariamente a criação e a utilização de seus artefatos nucleares, mas também diversas causas e consequências que se reverberaram a ele próprio e ao mundo após seus feitos mais famosos, além do que envolve a construção e desconstrução de sua personalidade, suas ideais científicas e seu posicionamento político.

    A bomba atômica existe e sabemos que ela e outra já foram lançadas mais de uma vez, ceifando vidas e sociedades inteiras – ou ao menos deveríamos saber – o que faz o enredo do filme abordar demais momentos, figuras históricas e crises que estavam atreladas a esse fato, mas não se prendendo exclusivamente a ele.

    Algumas falas importantes de figuras que explicam para o público o cenário político e social da época ficam sem a duração que poderia dar um entendimento mais profundo sem que o espectador tivesse de esperar tantos outros acontecimentos exibidos no longa.

    Contudo, o que poderia ser uma pendência ou uma maior falha acaba sendo incorporada, ao menos parcialmente, na construção do verdadeiro suspense e da tensão que vai se relevando para a audiência cativada.

    Com um desenvolvimento intelectual que revisita o passado, o presente, e de forma assustadora, os possíveis cenários futuros, Oppenheimer combina com realismo, várias sutilezas e uma boa dose de extravagância sonora e visual, algo que pode ser descrito como um conjunto de explosões de diferentes emoções, reflexões e pontos de atenção ao espetáculo artístico que Nolan e a equipe de produção, fotografia, efeitos e edição realizaram em uma obra de grande elenco. Isso, incluindo a detonação de uma bomba real.

    Desconsiderando a ideia de efeitos gerados por computação, como CGI, o diretor fez questão de recriar de forma analógica a aparência da gigantesca e calorosa explosão do que foi a primeira bomba atômica em sua fase final de testes pela equipe de físicos e militares norte-americanos, antes de ser lançada nas cidades japonesas de Hiroshima e de Nagasaki, assassinando aproximadamente 100 mil pessoas em agosto de 1945.

    Se você não assistiu ao filme, eu sugiro pular esse parágrafo – ainda que eu não vá dar detalhes que estraguem a surpresa – pois o que poderia ser o ápice narrativo, visual e sonoro dessa obra acaba sim acontecendo, mas de um modo diferente do que temos sido levados a esperar com tantos clichês de filmes de ação e de terror com cenas de jump scare e explosões forçadas no cinema.

    O silêncio que se instala em algumas das mais importantes cenas, eleva o mistério e o realista horror que de fato acontece quando menos esperamos, independente do quão óbvias são as nossas ações que reverberam ao longo do tempo e do espaço.

    Na verdade, quem busca uma explosão visível e factual é devidamente agraciado com o ótimo resultado que a produção entrega em mais de um momento. Contudo, como é uma das maiores propostas denotadas no filme, algumas explosões (metafóricas ou não) surgem com seus estrondosos efeitos em momentos diferentes do que imaginamos.

    Claro que tamanha qualidade da obra não está apenas em sua desenvoltura de reflexão intelectual e seus efeitos de cinema. A recriação dos cenários, figurinos e toda estética colorida e em preto e branco do longa remete a como uma obra pode ser tanto informativa e de cunho de entretenimento quanto uma produção artística que dá um real prazer em simplesmente ver e adentrar em seu mundo.

    O conjunto de atores e atrizes de renome que participa como pontas, coadjuvantes e protagonistas nessa história é tão grande e de tão boa qualidade quanto a explosão que o filme nos mostra.

    Interpretando um homem complexo, idealista e perturbado com seus feitos, Cillian Murphy, que faz o papel de Oppenheimer, não deixa a desejar em nenhum dos momentos de suspense, ação e romance presentes na obra.

    Todas as emoções mais expressivas são desempenhadas com maestria pelo ator durante a juventude até os anos mais próximos ao fim da fida de Oppenheimer, tal como todo momento de tensão e introspecção que não deixa dúvidas sobre a complexa figura para quem assiste à realização em cena do ator.

    Contando com o desenvolvimento surpreendente do papel de Lewis Strauss, empresário e oficial do governo, interpretado por Robert Downey Jr. e com uma atuação de Emily Blunt transpondo os desgostos, a união e a influência de Kitty Oppenheimer, esposa do físico, além de momentos curtos, mas profundos de um romance conflitante do papel de Jean Tatlock, interpretada por Florence Pugh, o filme escala astros de Hollywood para as menores e maiores cenas da narrativa agradando, mesmo que por poucos minutos, os fãs de figuras renomadas do cinema.

    O filme é uma crítica assumida e uma grande alegoria a fatos recentes da política e da economia atual, mas não de modo desproporcional. Quem quer se informar e se entreter com uma obra sobre uma época que já passou será atendido com satisfação.

    Agora, quem tem apreço por conteúdos que nos deixam a repensar o que está ocorrendo no mundo real e atual também terá uma grande realização de suas expectativas.

    Paralelos com novas armas, equipamentos super avançados e demais invenções e tecnologias que são lançadas aos montes pelas empresas em nosso cotidiano como itens de desejo, mas que vão demonstrando seus efeitos nocivos impensáveis em outros momentos são traçados nos levando a refletir: o que isso pode causar?

    Como um retrato histórico e um aviso nítido e aterrador sobre a situação que vem se agravando no cenário geopolítico, com diversos países entrando em conflito e demonstrando suas armas nucleares de destruição em massa, Oppenheimer de Christopher Nolan demonstra e filosofa sobre as variadas ondas de impacto e distintas explosões sociais, tecnológicas e políticas que hoje existem no mundo após a concepção de dispositivos como as primeira bombas atômicas.

    Mais que isso, a obra cinematográfica de magníficas 3 horas de duração nos assusta tanto com uma história que parece absurda, porém que aconteceu realmente e pode acontecer de novo, de forma a nos desejar assistindo por mais tempo, tanto para continuar a apreciar toda a produção feita para o filme quanto para continuar buscando alguma resposta que nos ajude a resolver as dúvidas, os conflitos arriscados e o medo do não tão desconhecido que tem se instaurado em mais de um aspecto do mundo.
    Cantareira
    Cantareira

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de julho de 2023
    Ótimo filme, conta a história de forma muito interessante, vale a pena ir nos cinemas, não vão se arrepender
    Quezia Victória.B.
    Quezia Victória.B.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de julho de 2023
    Amei o filme ele transmite uma sensação perfeita é uma mistura de felicidade e tristeza perfeito e conta a história do jeito certo
    Anderson Machado
    Anderson Machado

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de julho de 2023
    Melhor filme de Nolan. Com certeza será indicado ao Oscar e ainda reafirma o talentoso elenco.
    A história é contada com um magnetismo desde a abertura até o fim. É teatral. É inteligente. Novo.
    Caio
    Caio

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de julho de 2023
    Filme é bom, ainda estou tentando entender quais as bases a critica usou para avaliar com um 3. As vezes passa a sensação que muita gente foi já com uma opinião formada negativa. Única critica até o momento que achei validada foi do tamanho do filme e de ficar meio confuso no começo, mas no final vc entende a lógica gostei bastante difícil ver filmes com fidelidade histórica que recebem tanta atenção e orçamento.
    Ester
    Ester

    2 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 24 de julho de 2023
    O Christopher Nolan já fez filmes melhores. E o fato dele não utilizar efeitos especiais faz com que a cena do teste da bomba seja fraco e nada convincente, parece um carro explodindo em filmes de ação, nada muito extraordinário. O filme é longo, você precisa prestar muita atenção porque os fatos vão se ligando ao decorrer do filme. É bom mas esperava mais.
    Carlos P.
    Carlos P.

    190 seguidores 334 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de julho de 2023
    Esse filme talvez seja o mais importante dos últimos tempos. Não necessariamente o melhor, mas importante ao retratar um evento que mudou a história do mundo, talvez mais do que consigamos imaginar.
    Até tenho críticas ao filme, acho que não havia a necessidade da duração de 3 horas. E acho que houve dois grandes clímax no filme(a explosão da bomba e o final), mas entre esses dois momentos, houve um arrastamento na história. Poderia ter mantido o clímax com uma sequência mais agitada e curta. Além disso, poderia focar um pouco mais na parte humana e um pouco menos na política(que também era importante, apenas poderia ter dado espaço às relações humanas).
    Porém, mesmo assim, dou 5 estrelas. Mesmo com esses defeitos, ainda é um filme épico. E Nolan sabe fazer algo parecer épico - as imagens, o som, tudo faz com que os momentos sejam mais impressionantes. E se pecou no desenvolvimento humano a história, foi perfeito o valor que deu para os eventos ocorridos e seu lugar na história, inclusive permitindo que mesmo sem esse desenvolvimento humano, os atores conseguissem colocar sua carga dramática. As atuações foram incríveis, com um certo destaque pra Murphy e para Downey. Os nomes envolvidos na história, não apenas o de Oppenheimer, mas de alguns vencedores de Nobel, nomes que estudamos na escola, também aumenta a grandiosidade dos eventos. Apesar disso, o filme não se foca apenas na criação da bomba em si, mas em eventos políticos que moldavam a época, e busca ao final de tudo, mesmo sem tratá-lo como um santo ou um herói, fazer justiça ao desgaste de imagem causado ao nome de Oppenheimer.
    Icaro G
    Icaro G

    18 seguidores 35 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 30 de julho de 2023
    Chatooooooo. Perderam a oportunidade de explorar um assunto divisor de eras. Poderiam falar dos ataques ao Japão, como os EUA entrou na guerra, sei lá, qualquer coisa, mas se concentraram em um julgamento com diálogos sem fim e enfadonho. O Spoiler aqui é: Não se empolgue com bomba, isso e aquilo, é um Filme de drama, n de ação, 70% é só sobre um julgamento chato.
    Filme fraquíssimo, queria meu dinheiro de volta. São diálogos intermináveis. Resumindo, n perca seu tempo. Da nem pra passar nas escolas como filme histórico, tanto por n ter nada a acrescentar de histórico como por ter cena de s3xo beeeeeem dispensável, q n agrega em nada ao filme. Tem mulher nua… DO NADA!! bemmm forçado e apelativo. Vejo o pessoal avaliando bem o filme e fico me perguntando: COMO ASSIM? É modinha isso, só pode, n tem explicação.
    paulo
    paulo

    2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de julho de 2023
    Filme excelente, eu acho que o mais relevante e, com certeza deve ser o foco de expectador, é o dilema ético que fica, inclusive em aberto, sobre a o potencial do personagem principal em conseguir encarar as consequências do seus atos e os avanços da humanidade. Por um lado vemos como, por um motivo aparentemente nobre, foi feita a maior das ameaças em relação a poder de ataque bélico já vista por qualquer nação até o momento, porém, veja como após essa etapa, vivemos o maior periodo de paz mundial. Como que isso poderia impactar na hora de trazer os dilemas que percorrem a mente do fisico Oppenheimer naquela epoca, talvez de maneira intencional ou não, ele teria capacidade de pensar nessa possibilidade? O dilema principal do filme se baseia na culpa carregada por um fisico que pela sua excelencia, como fisico e como lider, pois ele lidera um time de gigantes, conseguem o sucesso na sua missão. O ponto é, na minha opinião, como podemos novamente trazer a questão de se os fins justificam os meios ou não. Analisando historicamente entendo que, sim, os fins justificaram os meios e tudo valeu a pena. Na cabeça do sr Oppenheimer esse dilema não foi resolvido e leva ele, no meio de uma turbulencia absurda, a criticar as origens do seu agir e o que ele permitiu que fosse possível após os avanços do que suas ações geraram. Incrível filme, Nolan mais uma vez toca piano na cabeça do espectador, levantando milhares de possibilidade e desenvolve sobre a ótica de um acontecimento historico o qual precisariamos ter conhecimento tecnico para entender, a otica da responsabilidade e qual visão precisamos ter sobre as coisas que acontecem. No meu entendimento, pela responsabilidade e complexidade do que foi criado, o Dr Oppenheimer não consegue ter a visão e inteligência do mais impactante, que é de fato o ponto de que poder somente pode se rebate com mais poder e o fato da bomba ter uma potencial de destruição gigante, ele nos levou como civilização ao status de paz global mais duradouro que o ser humano ja vivencio e isso de por si, é brilhante. Por mais que obviamente, e retratado no filme, isso tem validade enquanto alguma força maior seja desenvolvida.
    DUDU SILVA
    DUDU SILVA

    50 seguidores 264 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 24 de julho de 2023
    Cansativo, chato e sonolento, oppenheimer tem uma parte sonora fantastica (principalmente em imax) e uma atuação muito boa e cillian murphy, mas ele cansa bastante, em alguns momentos eu cochilei
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