Culpa: Críticas - Página 3

Hoje dia de assistir um filme que basicamente só tem um ator, só um cenário físico, mas que consegue roteirizar uma situação tensa, com várias reviravoltas e deixa algumas ótimas lições de vida. O filme conta sobre um atendente emergencial da polícia, que está ali como uma espécie de punição, de algo um tanto misterioso, mas bem grave, e que o filme deixa no mistério quase até o final. Alguns atendimentos simples são feitos para mostrar o clima do filme, até chegar um atendimento mais dramático, que envolve um casal e um sequestro. Logo o protagonista se vê em dúvida em tratar isso como algo de mais urgência ou seguir protocolos, e com isso ele começa a agir. Com o telefone sempre a mãos a história se desenrola para os filhos do casal e de como ele aciona diversos outros personagens do filme, tudo para resolver o sequestro. Alguns fatos, como mortes e decisões erradas dá um tom mais crítico a tudo, até as reviravoltas começares. Então o filme se mostra ainda mais pesado, mostrando bem como decisões podem ser tomadas mais pela emoção do que pela razão e isso pode levar a situações ainda mais desesperadoras. O fim mostra a redenção dos personagens mais caóticos, mostrando que a impulsividade das decisões, da vontade de querer resolver tudo a qualquer custo pode levar ao desastre, mas que também pode levar a sentimentos de querer ser uma pessoa melhor. No geral, um filme de situações e de pessoas, que mesmo não tendo quase nenhum cenário ou pessoas na tela, mostra bem como as pessoas podem tomar decisões erradas ou certas, que podem levar a vida ou a morte, mas que principalmente podem levar a entender que nada na vida não tem volta, principalmente em aceitar o erro e a redenção.

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Sensacional, muito inteligente! Estimula a imaginação e mantém o suspense até o fim! Vale muito a pena assistir!

Filme muito inteligente e original, que vale muito a pena ser visto, independente da angústia que nos cause, que faz parte do roteiro de suspense. Vá sem ler nem a sinopse (embora seja difícil se vc já chegou até aqui), pra que a surpresa seja maior!

Filme inteligente que coloco quem assiste para viver as emoções como se tivesse vivendo o drama. Mesmo com toda essa mobilização é gostoso assistir. Parece que estamos lendo um livro e nos surpreendemos como nossas percepções e deduções do que percebemos nos engana.

Que filme angustiante... muitos elogios por terem conseguido um filme assim dentro de uma sala, praticamente com orçamento zero. Muito boa ideia e execução.

CULPA - filme dinamarquês de 2018. Na maior parte dos 85 minutos, em primeiro plano, apenas o rosto do ator/personagem. Li que foi a estréia do diretor. Que estréia! Um filme conciso, impactante, atual, cheio de energia. Nos deixa atônitos, nos faz cúmplices de algo cuja razão e autoria desconhecemos por inteiro, até que se abre numa emocionante reviravolta, explicando pouco e sugerindo muito. Um ator magistral, cuja expressividade merece ser vista em tela grande. Uma excelente surpresa para um início de ano.

Ao atender uma chamada de emergência, o ex-policial Asger Holm precisa correr contra o tempo para salvar uma mulher sequestrada

filme dinamarquês muito bom, mesmo se passando inteiro numa sala o filme consegue te prender do começo até o fim, teve momentos que a angustia foi tão grande que parecia mais que eu estava dentro do filme querendo ajudar, realmente para quem gosta de um suspense esse é o filme ⭐⭐⭐🌟

espetacular. suspende que prende sua atenção do primeiro ao último minuto, com mudanças constantes e surpreendentes.

Filme excelente, com um único ator, deixa você grudado na tela o tempo todo. Desfecho inesperado. Obra de mestre.

Difícil imaginar novidades no cinema atual sem pensar em histórias mirabolantes ou chocantes, ou em efeitos especiais nunca vistos. Pois existe, sim, novidade, com talento, inteligência e coragem de encarar desafios, e ela vem da Dinamarca. Imaginação, essa sempre foi a matéria-prima do cinema e é com isso que A Culpa trabalha - imaginação do roteirista e do diretor, lidando com a nossa imaginação com maestria incontestável. Pouco importa a história de Iben, Michael, Mathilde e do pobrezinho Oliver. Até pouco importa as reflexões éticas de Asger e seus problemas pessoais e profissionais. Neste caso, mais do que a história, encanta a forma de contá-la. Filmão!