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    O Poço (Netflix)
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    3,8
    1113 notas
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    148 Críticas do usuário

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    Leonardo G. Wild
    Leonardo G. Wild

    6 seguidores 43 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de abril de 2020
    Venha, de sua mão e vamos descendo. Andar por andar, somos guiados para os lugares mais inabitáveis de nós mesmo. - Uma obra que falara sobre encontrar as razoes para fazer as coisas por outras pessoas, e não apenas por si mesmo. Uma película que opera no simples, de uma mesmo cenário para todas as cenas, e uma plataforma estranha - Saimos de Dom Quixote de la Mancha em busca de algo melhor, em busca de uma viagem com inimigos de moinhos de vento. Saimos acompanhados, por um esfaqueador, uma morta/viva e um homem que sonha subir - Mas nós vamos descer, nós vamos descendo cada andar, para que a viagem tenha um propósito. para que possamos ver como cada um lida com as piores coisas possíveis que lhe poderiam lhe acontecer. - Assim como vemos o que cada um escolheu levar para o poço com sigo mesmo - Para que em algum momento o titulo faça sentido "o buraco" (seria a tradução literal) e é la que esta o que se escapa de uma imagem de "verdade". Somente nos momentos mais baixos que podemos encontrar nossas grandes diferenças, em forma de sacrifício, em forma de de esperança, em forma da juventude e de um doce que tem em sua tradução "a nada da nada". Uma obra muito delicada, ao mesmo tempo que muito violenta, para mostrar os diferentes caminhos que tomamos doente a nossa própria miséria e isolamento. Um filme que ao ser lançado em período de quarentena de covid19, tem um impacto muito forte.
    Diego D
    Diego D

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de abril de 2020
    Bom filme. Nos prende e faz refletir sobre a necessidade, a gula, a solidariedade e a equidade.
    Vale a pena assistir
    Adam William
    Adam William

    8 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 11 de abril de 2020
    Em tempos que o entretenimento aborda cada vez mais os conflitos de classes que temos na sociedade – inclusive sendo tópico central de Parasita, o ganhador do Oscar de melhor filme –, faz sentido que uma obra tão provocativa como o espanhol O Poço (El Hoyo) cause burburinho nas redes sociais como o fez nas últimas semanas. Entretanto, há um problema claro no longa de estréia do diretor Galder Gaztelu-Urrutia, pois apesar de trazer para seu filme diversas metáforas – que devem gerar múltiplas interpretações possíveis –, permanece a impressão de que a obra não tem nada a dizer de fato.

    A trama gira em torno de uma prisão vertical com um sem-número de níveis onde a alimentação dos detentos vem através de uma plataforma que desce diariamente passando por todos os andares. Acompanhamos então Goreng (Ivan Massagué), o protagonista que acorda em seu primeiro dia no local com Trimagasi (Zorion Eguileor), seu companheiro de cela e única companhia, responsável por explicar a dinâmica do local. Não tarda para que Goreng – e o espectador – entenda como tudo funciona: cada andar hospeda uma dupla e, todo mês, a dupla é realocada aleatoriamente. A comida não é racionada – beneficiando quem está nos primeiros andares e prejudicando quem está nos últimos –, portanto, estabelecendo a primeira metáfora na obra, sobre o capitalismo que olha quem está acima, mas não se importa com os de baixo.

    Partindo desta premissa, o diretor trabalha seus poucos elementos em cena como pistas a serem encontradas e encaixadas em um quebra-cabeças, remetendo à filmes como Jogos Mortais e Cubo, onde novas pistas trazem consigo informações que, ou empurram a trama para frente ou mudam seu rumo através de reviravoltas. Aqui, porém, prevalece uma sensação de vazio conforme a trama avança sem necessariamente encaixar as peças de forma coesa para apresentar um argumento. A premissa do conflito de classes – tão bem delineada nos primeiros minutos da obra – se perde em meio à simbolismos excessivos que usam desde Dom Quixote até citações bíblicas e podem – ou não – ter relevância na trama, tornando impossível entender para onde a obra se direciona – e tampouco instigando curiosidade sobre isso.

    Desta forma, fica difícil chegar ao final do filme sem refletir sobre seus muitos aspectos que são introduzidos, desenvolvidos – até certo ponto – e depois esquecidos para dar lugar a novos itens que passarão pelo mesmo processo. Temos como um exemplo simples a faca corta-tudo de Trimagasi: cria-se uma ideia de que a arma branca pode ser relevante na jornada da dupla, mas é apenas um aspecto que desaparece após a meia-hora inicial. Assim como as próprias pessoas ali dentro, tais signos soam descartáveis, mas seria forçar a barra apontar que isso é proposital. Pelo contrário, a impressão é de que a dupla David Desola e Pedro Rivero, responsáveis pelo roteiro, realmente erraram ao sobrecarregar seu texto de ideias “jogadas” em um filme cuja proposta – colocar seu foco em uma cela com duas pessoas – é limitante.

    Cabe, porém, um elogio à fotografia de Jon D. Domínguez, pois aí temos um aspecto da obra que transmite perfeitamente a dinâmica da classe alta/baixa através de seu banquete flutuante. No nível 0 – a cozinha –, a mesa é perfeita, enche os olhos e desperta o desejo de experimentar pelo menos algum prato colocado ali – apenas pela beleza do conjunto exibido –, já nos níveis muito abaixo, a plataforma apenas com as sobras – ou nem isso –, bagunçada e pisoteada pelos dos níveis superiores. O uso das cores – um alegre dourado para a mesa cheia e cozinha e o depressivo azul para a mesa vazia e as celas – traduzem o emocional das próprias pessoas: enquanto alguns comem por prazer, outros lutam contra a fome.

    Com tantos problemas no desenvolvimento apesar de sua premissa interessante, nota-se como O Poço poderia ter sido muito mais fascinante se fosse concebido como um curta. Seu final em aberto deixa o questionamento: foi proposital ou não havia como consolidar todas as ideias? A premissa quase sobrenatural utilizada na sequência final consolida um roteiro que se assume ou cheio de furos ou pretensioso por optar pelo viés surrealista apoiando-se em uma ou duas cenas de cunho onírico. Logo, as cenas finais corroboram para a sensação de desimportância ou incoerência, partindo das diferentes interpretações possíveis, jogando fora o conflito travado no segundo ato ou simplesmente ignorando características criadas pelo próprio roteiro.

    Perdendo-se em sua própria história, há poucos méritos em O Poço para que este se torne marcante entre obras semelhantes, mas que exploram muito melhor as críticas sociais a que se propõem. O diretor Galder Gaztelu-Urrutia até entrega momentos inspirados, mas que sem foco, não funcionam em prol da mensagem – se é que existe uma – e causam um vazio que se agrava ainda mais com o final. Sobra originalidade, mas falta direcionamento. Um erro grave para uma obra com tanto potencial provocativo, mas que só incomoda mesmo pelo roteiro demasiadamente comedido. Tal qual o banquete na plataforma, um grande desperdício, é óbvio.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    12.295 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 10 de abril de 2020
    Mais um filme de terror social,é um estilo que vem se popularizando cada vez mais,porém talvez essa ideia não seja tão bem feita em todos os filmes ou até seja o ponto principal da obra.Isso acontece em El Hoyo,o filme espanhol que trabalha sua ideia bem até determinado ponto de sua história.A direção do filme é do Galder Gaztelu-Urrutia que abre o filme com o protagonista Goreng em um lugar estranho,uma plataforma onde as pessoas comem a comida da plataforma,o problema é que dependendo do andar,você pode ou não se alimentar bem,fora que a ganância de cada um torna difícil a alimentação e ainda existe uma hostilidade com a comida.O roteiro tem muito a dizer,á começar pela crítica social entre os ricos e pobres e a convivência entre diferentes classes sociais,essas críticas aliada ao mistério em torno dessa misteriosa plataforma constrói dois bons primeiros atos que é recheado de nojeira e sangue,aliás a nojeira pode incomodar alguns mais frágeis.Porem ao meu ver esse argumento não se sustenta até o final,o grande momento para ter respostas dessa plataforma é destruído com um final indigesto e sem lógica,parece que os roteiristas pensaram:"Isso vai deixar as pessoas teorizando a respeito do final",e de fato podemos fazer teorias à respeito mas sinceramente não funciona,a grande verdade é que a escassez de explicação e sentido atrapalha a experiência com o filme.El Hoyo tem dois primeiros atos que instigam e criam dúvidas que sustentam o filme,mas o terceiro ato desconstrói isso tudo com um desfecho mal trabalhado e indigesto.
    Rose Brisa Ribeiro
    Rose Brisa Ribeiro

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 9 de abril de 2020
    Que bosta de filme ,ridículo e não tem final spoiler:
    não acontece nada no final...................
    Andre Barros da Silva
    Andre Barros da Silva

    2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 9 de abril de 2020
    Um filme estúpido! 0,5 pela crítica aos abastados que não pensam nos outros e ao socialismo forçado com violência! Mas convenhamos, filme não diz nada com nada, não se sabe quem ? como pararam ali? qual o objetivo... e o final. PQP o final é uma das coisas mais imbecis que já vi em termos de cinema!
    Clayton S.
    Clayton S.

    8 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de abril de 2020
    Infelizmente virou moda faze filme pesado e fraco de conteúdo sem um final explicável, sem um desfecho...é só mais um caso desse, fraquinho só um ótimo final salvaria mas eles abriram mão disso, filmezinho pra preencher catálogo....
    Rogério M
    Rogério M

    2 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 8 de abril de 2020
    Viagem total esse filme, o tal certificado homologado que fez o personagem principal se submeter a ficar 6 meses no poço, por livre e espontânea vontade, para que servia? E o final do filme, péssimo!
    Yanko Rodrigues
    Yanko Rodrigues

    314 seguidores 254 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de abril de 2020
    Super recomendo esse filme, mas não é um filme para todos. No final você pode ficar muito confuso, mas você pode simplesmente interpretar do seu jeito. Me segue no Adorocinema para não perder nenhuma crítica minha.
    Frederico Coelho
    Frederico Coelho

    4 seguidores 34 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de abril de 2020
    Instigante, perturbador, sombrio, entretanto necessário. Coincidentemente, a atual emergência sanitária que passamos com a crise do Coronavírus reflete de fato em O Poço, pois a desigualdade social que existe no mundo capitalista que vivemos, é escancarada de forma subliminar e nos resta entender essa mensagem.Trata-se de um filme em que o principal objetivo é refletirmos, principalmente no sentido da solidariedade. Instiga-nos a realizar em nós mesmos, uma busca diária por esse gesto, que por inúmeras vezes passa despercebido. Portanto, sem dúvidas é fundamental ter compaixão com o próximo. O longa traz um ambiente sombrio, no qual o objetivo maior é a sobrevivência e pra isso a solidariedade deve existir, ou deveria, contudo ao menos em O Poço, isto simplesmente não acontece. O diretor Galder Gaztelu-Urrutia consegue destacar de forma precisa cada etapa do filme, fazendo com que o espectador, de fato sinta na pele o que os personagens estão transmitindo na tela e isto é extremamente perturbador. Uma mensagem ao menos enigmática é transmitida no final, contendo um desfecho amenizador para o peso do filme, pois sua leveza pode ser transformadora para quem captá-la. Filme muito bom, vale a pena assistir.
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