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    Legalidade
    Média
    3,5
    30 notas
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    6 Críticas do usuário

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    1 crítica
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    Marcelo Costa Teixeira
    Marcelo Costa Teixeira

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 6 de abril de 2022
    Fotografia 10
    Roteiro 10
    Montagem 10
    Figurino 10
    Mesmo misturando épocas distintas (1961 / 2004) - coisa que, em meu sentir, normalmente atrapalha a compreensão da história - praticamente não atrapalha esta história (inicialmente fica mais difícil entender, mas não demora muito para fazer sentido).
    Para quem, como eu, não vivenciou este episódio histórico, o filme faz a gente compreender a relevância e importância do Leonel Brizola como líder político, ou seja, eu que nunca entendi toda aquela devoção e admiração ao Brizola e sempre achei que era meio exagerada, agora entendo perfeitamente. É óbvio que a narrativa favorece o Brizola, mas o filme não poupa críticas nem esconde suas "ligações perigosas" que certamente determinaram seu exílio político anos depois.
    Uma baita aula de história emoldurando um romance-policial bem encaixado.
    Cenas de ação, romance e humor muito bem colocadas no meio da trama deixam muito agradável o filme como um todo, prendendo a atenção durante as quase duas horas de duração.
    Há um evidente e intencional bairrismo que certamente agradará os gaúchos, sobretudo na Semana Farroupilha, mas temo que isso talvez não entusiasme muito o público não gaúcho.
    Não é que eu não gostei, mas, se eu pudesse, certamente mudaria a trilha sonora dos momentos mais tórridos da Cléo Pires. E, também, cortaria umas cenas de guerrilha, pós 61, no final. De resto, show de bola. Super recomendo!
    Rogerio Rossi Machado
    Rogerio Rossi Machado

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2021
    Gostei muito do filme. Escancara o grande erro histórico das classes, tanto artística como trabalhadora, ao escolher seguir líderes medíocres como Lula. A diferença entre eles é abissal. Na primeira eleição direta para presidente, após o regime militar, o PT destruiu a imagem do Brizola pois era o candidato mais qualificado e preparado para ser presidente na época. Fizeram a escolha errada. Destruíram os sindicatos para fazer politicagem. Brizola dizia: 'Sindicato não é partido político'. Ele estava certo. Deu no que deu, o PT hoje está acabado pedindo dinheiro nas redes sociais. Por essas e por outras, hoje sou conservador e não acredito nessa esquerda mentirosa.
    Juliana S
    Juliana S

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de setembro de 2019
    Longe de mostrar Brizola como um bom moço como li noutra crítica, o filme narra a força e a façanha de um líder que em várias falas do filme mostrou-se coerente com a Constituição - por isso Legalidade. Se ele tinha esse jeito arrebatador, não era para menos, não sou brizolista mas minha simpatia por ele é grande como uma liderança que conseguiu através do poder da palavra em sua rádio da Legalidade conclamar o povo gaúcho, manter a chama acesa e ainda, de quebra, faz o 3o Exército apoiá-lo. A trilha sonora é de arrepiar - especialmente para quem é gaúch@ - Vitor Ramil nos chama para Semeadura! É muito bem-vindo, não só pelo tema extremamente importante como uma referência histórica - de passado e de presente, assim como devemos saudá-lo por ser uma produção brasileira, contando nossa história. Parabéns! Temos muita história brasileira para ser contada!
    Miguel V
    Miguel V

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de setembro de 2019
    Legalidade é um filme com uma excelente fotografia e um enredo bem desenvolvido, ainda que as personagens do triângulo amoroso sejam fictícias, mas além de tornar o filme mais atraente, ajudam a potencializar a realidade da disputa ideológica da época. Para um país com uma memória tão olvidada , que praticamente permitiu retomar uma disputa ideológica ultrapassada com uma polarização tão radicalizada, como a que o atual governo brasileiro vem promovendo, já é um fator muito importante e louvável em seu lançamento no momento político atual. As imagens da época permitem amplificar o realismo das cenas gravadas e Leonardo Machado interpretou com maestria o governador Brizola. A conexão com o princípio do século atual com a busca sobre os pais biológicas da personagem Blanca, consegue trabalhar a questão da ditadura militar subsequente a Legalidade, e as questão dos presos e desaparecidos do regime. A ação épica envolvente que conecta bem com a realidade latino-americana que se vivia na época, da Conferência em Punta del Leste, da qual Brizola participou, a questão indígena presente na atividade da personagem Luis Carlos nas Missões é deveras provocante, se considerarmos o que o atual governo brasileiro está fazendo com os povos originários. É uma lição de história exemplar, pois o mesmo ultra radicalismo dos grandes empresários e militares que faziam crer que Jango e Brizola eram perigosíssimos subversivos marxistas, se repete "ipsis litteris" com o governo Bolsonaro e seus apoiadores da classe rentista nacional e estrangeira. Por tudo isto este é sem dúvida uma das melhores produções cinematográficas do cinema brasileiro contemporâneo.
    Felipe M.
    Felipe M.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de setembro de 2019
    O filme é muito bom, conta com detalhes momentos muito importantes para história do Brasil e do Rio Grande do Sul, sem apelações. Belas atuações!
    Paulo Henrique M
    Paulo Henrique M

    4 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 8 de setembro de 2019
    Tanto Jânio Quadros quanto João Goulart parecem meros figurantes da história, principalmente diante do extremo protagonismo tomado por Leonel Brizola – muito bem interpretado pelo já falecido Leonardo Machado, em seu derradeiro papel. É importante notar que o filme contou com a consultoria de vários membros da família do político e, portanto, apresenta um forte viés da visão do seu protagonista, que claramente atua como o herói livre de defeitos, com o intuito de defender a justiça e respeitar a constituição a qualquer preço. Um símbolo de caráter e bom-mocismo nacional. O herói que a gente precisa.

    Com um personagem principal tão perfeito e moralmente incontestável, a história precisou criar um romance de novela ao redor dos acontecimentos para ter alguma coisa pra contar. Na falta de algo mais criativo, meteram um triângulo amoroso envolvendo a Cléo Pires (que, tal qual Beyonce, agora é só Cleo, ela tirou o acento e o sobrenome). A atriz, porém, apresenta em tela o mesmo carisma de uma pastilha efervescente. Sua atuação só chama atenção com a exibição gratuita de peitinhos (que nem isso é mérito dela, já que são provavelmente de uma dublê).

    O romance aproveita para encher de ficção os fatos históricos – algo que eu não tenho problema nenhum em aceitar, desde que seja bem motivada, o que não acontece. Uma pena que a história seja poluída com um enredo tão terrível, já que a produção é muito bem feita. A década de 60 é bem retratada, incluindo filmagens feitas dentro do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

    Provavelmente, durante o corte final, o filme não estava ruim o suficiente para os padrões nacionais, então os produtores decidiram adicionar uma história paralela passada no tempo presente só para desperdiçar o talento de Letícia Sabatella, já que esses acontecimentos não adicionam NADA na trama e são tão interessantes quanto esperar o ônibus para o centro em um domingo chuvoso.


    crítica completa em https://vitaminanerd.com.br/legalidade/
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