Quando o Live Action foi anunciado fiquei bem apreenciva. Principalmente quando Jon Favreau foi confirmado como diretor dele, particularmente porque o Live Action de The Jungle Book dele me decepcionou bastante.
The Jungle Book sempre foi um dos meus filmes favoritos de infância e pra mim todas as mudanças dele acabaram com a essência da história.
Mudanças essas que foram em grande parte causadas por Jon Favreau, por tanto essas escolha da Disney tinha me causado preocupação.
Porém devido ao seu excelente trabalho em Iron Man, e pela minha fé que a Disney jamais conseguiria destruir algo tão esplêndido quanto O Rei Leão, eu dei a ele o benefício da dúvida.
Quando as críticas começaram a sair eu comecei a ficar ainda mais preocupada, porque muitas pessoas que amam o filme original acabaram não gostando muito da nova, mas nunca fui de seguir o que os outros falam, mantive minha fé de que o filme seria incrível.
Eu quis tanto que esse filme fosse um experiência única pra mim, que eu deixei pra ouvir a nova trilha sonora e ver entrevistas com o diretor e os membros da produção um dia antes de ver o filme. Coisa que eu nunca faço. Só pra não perder nada da experiência do filme. Fui assistir o filme com o coração e a mente completamente abertos, esperando as surpresas que Jon Favreau me daria.
Ele me emocionou logo no início, ao ver a cena de abertura com The Circle of Life meus olhos se encheram de lágrimas, parte pela fidelidade ao desenho outra pela nostalgia.
Pra falar a verdade o filme me emocionou em diversos o filme me emocionou bastante, meus olhos se encheram de lágrimas na morte de Mufasa, no "banimento" do Simba, em Can You Feel the Love Tonight, no "Remember Who You Are" e no Final.
O Filme em si é bem impressionante, mesmo sabendo toda a história, seu visual o torna completamente breaktaking, é quase difícil acreditar que a maioria de seu cenário seja Chroma Key.
Assim como é difícil acreditar que seu animais sejam inteiramente CGI.
Durante diversos momentos me senti assistindo uma produção do Animal Planet, Discovery Channel ou NatGeo.
Até que os animas começavam a cantar, e assim ele se tornava aquilo que talvez seja o mais próximo que teremos de uma produção Musical feita pelo Animal Planet.
Os animais são tão reais que parece que foram adestrados só para o filme, seus movimentos em si foram tão realistas que fascinam.
E talvez essa realidade utilizada nos animais tenha sido responsável por uma das coisas que mais incomodou o público: a falta de expressão nos animais.
Em entrevista dada pelo AdoroCinema o Diretor Favreau explicou que tem um movimento sutil em seus rostos, para que não se tornassem apáticos, mas que a maior expressão fica por conta do corpo, já que leões, e animais em geral expressão muito do que estão sentindo no modo como se movimentam, ou não.
A maior prova disso está no Vilão do Filme: Scar. Tpda vez que ele aparece em cena com seu andar lento e pesado, como se estivesse prestes a atacar a qualquer momento, prende completamente a atenção do público esperando sua próxima ação.
Talvez o que torne o Scar do Live Action mais assustador, além de sua aparência abatida, seja justamente sua imprevisibilidade, que nos deixa completamente sem noção do que irá fazer a seguir.
O arrebatamento e a nostalgia que o filme traz, faz com que seja quase impossível falar qualquer coisa ruim sobre ele.
As alterações feitas no filme também foram em prol de deixar tudo ainda mais real, por isso talvez a exclusão de algumas cenas sejam justificáveis, mesmo que tenham feito falta.
os quase 30 minutos a mais que diferenciam a história atual da de 1994, serviram para fechar algumas arestas deixadas ou para alívio cômico.
O fato é que a história de O Rei Leão é tão atemporal e maravilhosa, que faz com a ela seja sempre eternizada no coração do público.
Uma história que marcou tanto uma geração, que explica o Ciclo da Vida, que explica sobre vida, morte e amor de uma forma tão pura, linda e cativante, e que agora chega novamente para uma nova geração, talvez + tecnológica, mas que apesar de tudo manteve sua essência e pureza.