Para se recuperar antes do próximo filme, Romy Schneider (Marie Bäumer) passa três dias na pequena comuna francesa Quiberon, em 1981, com sua melhor amiga Hilde Fritsch (Birgit Minichmayr). Apesar de estar em uma clínica de reabilitação, Romy concorda em dar uma última entrevista ao repórter Michael Jürgs (Robert Gwisdek), acompanhado do fotógrafo Robert Lebeck (Charly Hübner). Movidos a romance, ambição profissional e desejo de viver, jornalista e artista se envolvem num jogo de gato e rato.
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Título original
3 Tage in Quiberon
Distribuidor-
Ver detalhes técnicos
Ano de produção2018
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 5 curiosidades
Orçamento-
IdiomasAlemão, Francês
Formato de produção
-
CorPreto & Branco
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
Críticas AdoroCinema
4,5
Ótimo
3 Dias em Quiberon
Retratos da intimidade
por Bruno Carmelo
Existe algo muito fascinante em filmes que se dedicam a estudar as imagens, a aparência que oculta a verdade de certos personagens e ações. São projetos metalinguísticos, sem necessariamente tratar de cinema: sua intenção é abordar toda construção como máscara. Os filmes de John Cassavetes, Michelangelo Antonioni, Ingmar Bergman, Agnès Jaoui, e também este projeto alemão, possuem algo essencialmente platônico.
3 Days in Quiberon pode conquistar espectadores pela simples curiosidade de mostrar a vida pessoal de uma celebridade. Romy Schneider, interpretada por Marie Bäumer, vai a uma colônia francesa em busca de desintoxicação de álcool e comprimidos. Ela sonha em reconquistar o filho pequeno, distante dela. Mesmo assim, quando chega ao local, aceita receber a visita de um repórter, que revela a intenção de traçar um retrato violento e íntimo de sua vida. A cura de desintoxicação se re...
Marcado para chegar aos cinemas alemães em abril de 2018, o filme teve sua estreia mundial no Festival de Berlim dois meses antes.
Inspirado em fatos reais
O filme é inspirado por um momento trágico da vida da atriz austríaca Romy Schneider, que atuou no cinema europeu, especialmente no francês, e mostra um retrato da tensão entre pessoa privada e pública.
Gravado em preto e branco
O fotógrafo Robert Lebeck e o repórter Michael Jürgs foram os últimos a entrevistar a Romy Schneider. Esse filme foi gravado em preto e branco, assim como ela foi fotografada naquela época. Robert relatou que a atriz gostou do fato dele ter ido sem estilista e cabeleireiro.
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