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Fabiano Brito dos Santos
1 crítica
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1,5
Enviada em 5 de maio de 2020
Um filme originalmente com mais de três horas precisa ser uma obra de arte. Por fazer uma recorte da vida de uns dos artistas mais destacadas e conceituados na campo da pintura mundial, o alemão Gerhard Richter. O nazismo é um tema delicado, porém para afastar o personagem principal desse estigma o filme exalta o lado individualista e atrelando a ideia de capitalismo a noção de liberdade. O filme retrato uma pessoa alheia a seu meio até sair da Alemanha oriental e fugir para o lado capitalista, não antes sem se desvencilhar de suas obras anteriores (ao menos o filme busca mostrar, que tanto no totalitarismo quanto no capitalismo ele é muito bom no que faz). A história é tão surreal quanto algumas obras do autor, que demonstra um sogro bizarramente cruel e nazista como forma de esconder o fato de que o próprio protagonista, sua esposa e suas famílias foram todos nazistas. Durante o filme inteiro o vilão tripudia do protagonista, e no final ainda sugere que personagem principal não bate bem da cuca. Existem filme piores, mas com certeza existem muitos melhores.
Ótimo filme sobre um tema humano, ações eminentemente humanas. Trata de uma história baseada em fatos reais durante que se passam na Alemanha entre a Segunda Guerra Mundial e a queda do muro de Berlim, explorando uma época que o roteirista e diretor de A Vida dos Outros conhece muito bem. Vale demais a pena.
O filme tem um tema que não é leve porém as personagens trazem leveza a narrativa. Um bom filme europeu que nos traz uma sensação muito boa ao sair da sala do cinema. Originalmente o filme tem 188 minutos, mais de 3 horas sem nenhum momento monótono. Vale a pena ver não apenas por ter sido indicado ao Oscar ou concorrido no Festival de Veneza mas por retratar uma passagem da historia como a eliminação de doentes mentais com o argumento de criar espaço nos hospitais para soldados feridos, o triste bombardeio de civis em Dresden, a impunidade de nazistas, a rejeição pôs-guerra aos membros do partido nacional socialista pela população alemã e, mas do que tudo, o retrato de um casal apaixonado e do desenvolvimento artístico de um pintor de arte. O nome original: "Obra sem Autor" deveria ter sido mantido! Fantastico.
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