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    Manchester à Beira-Mar
    Média
    4,1
    629 notas
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    54 Críticas do usuário

    5
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    JR Costa
    JR Costa

    9 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 28 de março de 2017
    "Os diálogos são executados com fluidez e os atores parecem pessoas de verdade sendo retratadas em um documentário. Casey Affleck tem a difícil tarefa de carregar o filme como um homem amargurado que já abandonou a vida, mas que continua respirando, comendo e, minimamente, se relacionando. Uma atuação complexa e nunca melodramática. São muitas as cenas memoráveis que protagoniza, mas destaque para a que se desenvolve uma delegacia, centrada no depoimento de seu personagem. Simplesmente devastadora."

    Resenha completa em:
    Mário Sérgio P.Vitor
    Mário Sérgio P.Vitor

    82 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de março de 2017
    MANCHESTER À BEIRA MAR tem uma dor que se move, uma culpa maior que a fé, uma desesperança aterradora. É superlativo: dificílimo, belíssimo, tristíssimo. O ator que carrega esse filme tão doloroso está num grande momento, fazendo-nos esquecer polêmicas diversas a seu respeito como pessoa. Ali, ele desintegrou-se na personagem, esse é o feito maior de um ator. A fotografia plácida e pontuada por tons claros, a cara aparvalhada dos personagens que cercam o anti-herói e o objeto de seu resgate à vida são meticulosamente representados. A culpa, purgadora do mal do mundo, produz o mais elaborado dos labirintos: mais do que juiz, sabemos ser nosso próprio algoz. MANCHESTER mostra, com impiedoso lirismo, que a redenção é quase um descaminho.
    Marcelo B.
    Marcelo B.

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de março de 2017
    O cineasta consegue passar a dor e o peso de viver com uma culpa enorme e insolúvel. Por isso, não são momentos prazeroso, mas é muito bom filme
    Marcelo S
    Marcelo S

    157 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de fevereiro de 2017
    Manchester Á Beira Mar é um ótimo filme, poderoso, dramático, cinzento pela história que se propõe a contar.
    O diretor Kenneth Lonergan entrega um filme competente, que desde o começo tem a prposta de ser muito melancólico, com certas doses de tristeza, pelo fato de lidar com a morte do irmão de Lee Chandler (Casey Affleck) o filme ese ar mórbido durante suas mais de duas horas de duração.

    Está indicado ao Oscar 2017 de Melhor Filme, justa indicação, o filme é muito bem feito, editado, construído e tem um roteiro fluído, segue sem nenhum problema, sem confusão, as idas e vindas no tempo não atrapalham o andamento da história, não ficarei surpreso se ganhar o prêmio de melhor filme, porém, é como se faltasse algo pro filme ser uma obra prima (como diz as 5 estrelas do adoro cinema).
    Nós acompanhamos toda a melancolia e dor de Lee, mas falta algo mais na história, algo que nos faça fazer parte da história, algo que nos contagie, a história é bem contada mas em nenhum momento algum personagem do filme te cativa, ou faz você ter uma certa empatia pelo que está passando, é como se faltasse algo mais na melancolia de Lee, algo mais no suposto desprezo de Randi (Michelle Williams), algo mais no problemático e identificável Patrick.
    Fizeram algo coeso com o roteiro, mas não com os personagens, á eles faltou mais profundidade, por exemplo, o quê Randi falou de tão horrendo para Lee que a faz se sentir tão mal depois de tanto tempo pra dizer a ele que ainda o ama mesmo estando com outro homem e com um filho. Faltou explorar este ponto e nos entregar uma cena e interpretações fortes de Michelle e Casey, uma boa oportunidade deixada de lado e que enriqueceria muito o filme.
    A trilha sonora é ótima, bem densa e construída. Fotografia impecável devo dizer, filmado em uma cidadezinha que caiu muito bem na prposta do filme.

    Casey Affleck fez um ótimo trabalho, parece que cai bem este papel mais melancólico e pertubador nele, é a cara dele este tipo de papel, talvez por isso uma interpretação forte, mas sem ir muito além, muito pelo roteiro não se aprofundar tanto assim na dor do personagem, só expressá-la por fora. Ainda assim casey faz um belo trabalho, acredito que a indicação é bem justa, não assisti os filmes dos outros concorrentes, mas se ele ganhar estará em boas mãos acredito... e ele merece já faz um tempo devo dizer.

    Michelle Williams, uma das querididnhas de Hollywood, e principalmente da Academia, aparece pouco, é claro, mas quando aparece, não tem uma cena em que ela não arrase, fez um ótimo trabalho, digno, forte, de presença. Com pouco Michelle sempre faz algo grandioso, é uma atriz completa que sempre faz trabalhos coesos, e como escolhe bem seus trabalhos.
    Foi muito bem indicada e merece este prêmio. Mesma situação de Casey, apesar de ver a Octavia Spencer, não posso dizer 100% se tem que ser dela.

    Gosto muito de Kyle Chandler no filme, e também temos Tate Donovan como o técnico de Hóquei de Patrick, ator que conheço das séries 'The O.C' e '24 Horas-Viva Outro Dia', sua participação é curta, mas é sempre bom vê-lo em cena.

    Acho que o filme merece mais a categoria de Direção, é muito bem dirigido mesmo. Já de melhor filme, tenho lá minhas dúvidas... mas é muito bem construído e vale sim assistí-lo sem medo.
    Vitor Araujo
    Vitor Araujo

    3.534 seguidores 618 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de fevereiro de 2017
    Luto. Real. Família. Triste. Atuação. Gelado. Reações. Mortes. Interessante. Lento. Legal. Cotidiano.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.425 seguidores 457 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de abril de 2017
    Manchester by the Sea (no original) é mais uma grande obra cinematográfica composta de um drama que nos passa uma verdadeira obra de arte. Traçado em uma linha menos melodramática, o filme não tem a intenção de nos fazer chorar. Ele ocorre em um tom mais tocante e singelo, com doses verdadeiras de emoção e sensibilidade. Escrito e dirigido pelo diretor e roteirista Kenneth Lonergan, a trama gira em torno de Lee Chandler (Casey Affleck). Um jovem zelador que vive em Boston quando recebe uma ligação dizendo que seu irmão Joe Chandler (Kyle Chandler) havia falecido e então é obrigado a voltar para sua cidade para se despedir do irmão e cuidar de seu sobrinho Patrick (Lucas Hedges). O que ele não imaginava era que seu irmão o tinha nomeado tutor do seu sobrinho e ainda ele deveria voltar a morar em sua cidade natal, cidade essa que guardava o maior trauma de sua vida. Lee então começa uma relação muito difícil com Patrick, eles não tem nenhuma afinidade e a convivência entre eles seria muito complicada. Lee então volta para Manchester para colocar as coisas no lugar e cuidar de Patrick até que ele atinja a maioridade. O que ele não esperava era voltar a ter contato com Randi Chandler (Michelle Williams) sua ex esposa que juntos guardavam uma triste e dolorosa história. Casey Affleck esta completamente entregue ao personagem, ele mostra uma atuação realmente digna de um Oscar (eu não estou exagerando). Seu personagem é frio, reprimido, traumatizado e muito perturbado com os acontecimentos passados. Uma atuação pouca expressiva no sentindo do seu personagem não se desesperar com os fatos e entrega uma monstruosa interpretação. O que dizer da cena em que ele arranca a arma do policial e tenta tirar sua própria vida, ele mostra um total desepero. Destaco também a cena que ele esta na casa da Sandy parado na frente da mãe dela completamente paralisado e sem nenhum assunto, como se não fizesse nenhum sentido ele esta ali ou em qualquer outro lugar, ele não esnoba nenhuma reação. Casey realmente mostra um excelente trabalho, até por isso ele esta muito bem cotado para o prêmio de melhor ator e na minha opinião deveria sim ser o vencedor. Lucas Hedges é outro destaque, ele tem uma grande atuação. Seu personagem é um jovem adolescente de 16 anos que só pensa em se divetir e namorar duas garotas ao mesmo tempo. Ele mostra muita competência e se sai muito bem em suas cenas de adolescente rebelde e nas cenas mais dramáticas. Michelle Williams é a candidata á atriz coadjuvante, que na minha opinião é mais uma precipitada escolha. Vamos ser sinceros, ela tem uma grande atuação e mostra uma personagem ferida porem ainda forte (destaque para a cena com Casey onde ela desaba sobre o acontecido), Mas sua personagem aparece pouco e em alguns momentos do filme você acaba esquecendo dela, então não acho que é uma atuação para ser indicada (minha opinião). O filme conta ainda com Elise (Gretchen Mol), George (C.J. Wilson), Stan Chandler (Tom Kemp) e Mr. Emery (Stephen Henderson) que também aparece em Fences. Manchester à Beira Mar conta com a bela fotografia de Jody Lee Lipes, que trabalha muito bem as cenas de presente e as cenas em flashbacks e com uma trilha sonora mais pacata mas não menos expressiva. O filme entrega o que promete e passa uma trama pesada sobre perdas e recomeços com doses de amor e sensibilidade.
    Marcos M.
    Marcos M.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2017
    Um homem carregando o peso da dor pela morte dos filhos se vê obrigado a cuidar de um sobrinho adolescente. Um drama de ótima qualidade, bem feito e com ótimas atuações.
    Ricardo M.
    Ricardo M.

    12.711 seguidores 697 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de fevereiro de 2017
    Desfiladeiro Dramático.

    Casey Affleck interpreta Lee Chandler, um homem que precisa retornar a sua cidade natal após o irmão Joe Chandler (Kyle Chandler) falecer vítima de uma doença precoce. Seu retorno também é motivado por duas grandes responsabilidades, cuidar do sobrinho Patrick (Lucas Hedges) e lidar com as dificuldades oriundas do passado que o fez sair da cidade em que nasceu.

    Embora seja uma premissa tradicional capaz de cair no lugar comum do melodrama, MANCHESTER A BEIRA MAR é a prova cabal de que muito pode se extrair de uma narrativa dramática. A complexidade e o cuidado meticuloso em contar o passado do protagonista é visivelmente marcante, nada se explica diretamente ou forçadamente, deixando diversos detalhes serem absorvidos pelo expectador, principalmente os mais maduros.

    Lee Chandler é uma bomba atômica de sentimentos repreendidos que, ao serem plenamente entregues ao expectador, fica difícil imaginar como conviver com uma situação similar, dadas as vicissitudes que tornam a vida do personagem crível e realista. O roteiro do também diretor Kenneth Lonergan é impecável, bem costurado e mesclando de forma direta que nem tudo está perdido, apesar do sinuoso percurso.

    Manchester a Beira Mar é um filme competente, conta com um elenco de peso e mostra como é fácil perguntar se a arte imita a vida ou a vida imita a arte.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.229 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2017
    “Manchester a beira mar” é a prova viva que com simplicidade podemos fazer grandes obras cinematográficas, e é simplesmente essa beleza cotidiana que nos encanta, temos todos os elementos para ter um filme super dramático que vai fazer o publico chorar mas não, o filme até passa tristeza, mas também passa alegria, raiva, medo, angustia e um misto entre pessimismo e otimismo, pois “Manchester a beira mar” é um retrato da vida. Com um roteiro contando de forma linear com diversos flashbacks que vão dar contexto e conotações para acontecimentos no presente, mas tudo muito sutil, não temos flashbacks demais ou de menos, seu roteiro é extremamente preciso ao contar a historia de Lee Chandler (Casey Affleck), que é obrigado a voltar a Manchester para cuidar de seu sobrinho após a morte de seu irmão, e durante sua estadia começa a lembrar do seu triste passado na cidade enquanto enfrenta questionamentos no presente. É lindo ver como o filme relata tão bem o ser humano, este ser que é completamente falho, Lee é falho, vive arrependido e com remorsos de suas falhas, vive em duvidas e angustia sobre o presente e futuro, enquanto seu sobrinho vive as descobertas da adolescência enquanto se debate com a perca do pai e a falência emocional da mãe, “Manchester a beira mar” e seus personagens retratam a vida como ela é, e para deixar esses aspectos bem claros, o diretor Kenneth Lonergan entope o filme de cenas improvisadas e pequenos detalhes do cotidiano, como uma porta que trava ou um dialogo em que os dois não se entendem, até o dialogo dos filmes cheio de falhas, com palavras ditas erradas ou entediadas erradas, como eu disse, é um retrato da vida. A fotografia da película é muito boa, com uma paleta lotada de tons de azuis, e sempre muito clara, o aspecto do filme em geral é muito agradável, sua câmera simples e muitas vezes manuseada na mão da o tom da cena e sua ótima trilha sonora que vai deste Rock And Roll até lindas cenas com musicas incidentais é completamente maravilhosa e me surpreende não ter levado uma indicação ao óscar nesse quesito. Todas as atuações do filme são ótimas ou muito boas, não temos nenhuma atuação meia boca, vale um grande destaque a Casey Affleck que tem uma atuação maravilhosa, seu personagem reflete toda nossa angustia e desespero, mas ele é tão clamo e frio que ao mesmo tempo também transmite a nossa indiferença a vida, Casey atua como nós, ele não quer passar pelo que está passando, mas enfrenta como pode, sempre com uma cara deprimente um olhar sem animo, Casey felizmente recebeu uma indicação ao óscar, e também devemos dar os parabéns a Kenneth Lonergan, ótimo roteirista que agora se consagra de vez como diretor. “Manchester a beira mar” encanta, prende o telespectador e faz ele passar por todos os sentimentos possíveis, e a frase “A arte é a janela pra vida” nunca fez tanto sentido.
    Jake D.
    Jake D.

    89 seguidores 109 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2017
    Manchester a beira mar... neste filme, o Casey Affleck dá uma das melhores interpretações de sua carreira, provavelmente dessa vez ele irá levar o óscar. O filme conta a história de um homem chamado Lee Chandler (Casey Affleck), que é forçado a retornar para sua cidade natal com o objetivo de tomar conta de seu sobrinho adolescente após o pai (Kyle Chandler) do rapaz, seu irmão, falecer precocemente. Este retorno ficará ainda mais complicado quando Lee precisar enfrentar as razões que o fizeram ir embora e deixar sua família para trás, anos antes. A direção deste filme é do Kenneth Lonergan, e ele faz um excelente trabalho aqui, os movimentos de câmera são muito bem pensados, ele faz com que a narrativa te prenda do início ao fim, e a edição é muito bem fluída. O roteiro também é de destaque, os diálogos são extraordinários, e o final é sensacional. Há algumas cenas que não são necessárias para a história, o filme poderia ter uns 10 minutos a menos, mas isso não irá te tirar do filme. As interpretações são todas muito boas, a Michelle Williams está muito bem aqui, mas o melhor de todos é sem dúvidas o Casey Affleck, que dá uma das melhores interpretações de sua carreira. Visualmente o filme é deslumbrante, a cinematografia é praticamente um colírio para os olhos de tão linda que é, e a trilha sonora é perfeita. Manchester a beira mar é um excelente filme que consegue ser cativante e emocionante, Casey Affleck está em um de seus melhores papeis e provavelmente irá levar o óscar. Recomendo!
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