Minha conta
    Sicario: Terra de Ninguém
    Média
    4,0
    778 notas
    Você assistiu Sicario: Terra de Ninguém ?

    49 Críticas do usuário

    5
    12 críticas
    4
    20 críticas
    3
    9 críticas
    2
    5 críticas
    1
    2 críticas
    0
    1 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Ricardo M.
    Ricardo M.

    12.746 seguidores 697 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 25 de janeiro de 2016
    Realidade Crua.

    Roteiros que abordam uma temática mais voltada ao realismo requerem uma produção mais caprichada do ponto de vista estético e de elenco, justamente para funcionar de forma verossímil, como é o caso deste interessante Sicario.

    Logo de cara somos apresentados a protagonista Kate Macer (Emily Blunt), uma estrategista de campo capaz de invasões arriscadas em ambientes inóspitos, sendo este o tipo de local em que a equipe dela deflagra um cemitério repleto de corpos "aprisionados" nas paredes do ambiente. Soa assustador, o que de fato é devido à qualidade visual da cena, mas já serve para pontuar o que veremos no restante da produção. Contemplada por seu superiores, Macer é convocada para uma força tarefa da CIA, nada menos que caçar uma dos mais importantes líderes do narco-tráfico mexicano, mal sabia ela das artimanhas e audácias que seriam usadas nesta busca.

    O filme prima por seu realismo visual, desde a belíssima fotografia em ambientes quentes e devastadores como os encontrados na fronteira do Texas com o México até a maneira como o diretor Denis Villeneuve aborda as ações violentas dos cartéis. Isso sem deixar de mencionar a tensão provocada por algumas situações de cair o queixo pela ousadia de seus participantes.

    Quanto ao elenco, além de Blunt, temos os excelentes Josh Brolin como Matt Graver e Benicio Del Toro como Alejandro, ambos agentes da CIA que fazem uso de recursos plenamente questionáveis mas funcionais, algo que certamente traria orgulho ao capitão Nascimento.

    SICARIO - TERRA DE NINGUÉM é um filme pesado, contendo uma trama de pouca complexidade, mas que prima pelo seu realismo contextual. Possui um rol de intérpretes acima da média, inclusive com personagens e motivações pessoais que nos fazem torcer por eles, mesmo nas circunstâncias apontadas. É uma produção interessante e voltada ao público adulto, tecnicamente funcional e que entretém plenamente.
    Neto S.
    Neto S.

    27.548 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de janeiro de 2016
    A CIA está preparando uma audaciosa operação para deter o grande líder de um cartel de drogas mexicano. Kate Macy (Emily Blunt), policial do FBI, decide participar da ação, mas logo descobre que terá de testar todos os seus limites morais e éticos nesta missão.Muito Bom, filme muito tenso, com excelente elenco, Emily Blunt e Benicio Del Toro estao otimos , filme tem uma boa trilha sonora, e uma bela fotografia,Dennis Villeneuve faz uma otima direçao, Recomendo. Nota 9.0
    F. V. Fraga
    F. V. Fraga

    102 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 24 de fevereiro de 2016
    [[[PARÁGRAFO]]]
    O diretor canadense Denis Villeneuve já escolhia argumentos “pesados” para seus filmes, antes mesmo de produzir seus longas-metragens em Hollywood. Foi assim com ‘Polytechnique’ (2009), que retratava o massacre da Escola Politécnica de Montreal que ocorreu em 6 de dezembro de 1989 (o Columbine canadense, ainda que tenha ocorrido dez anos antes), filme tão bom e cruel quanto o do consagrado cineasta Gus Van Sant, ‘Elephant’ (2003). O longa-metragem ‘Incêndios’ (2010) que o destacou internacionalmente, rendendo até indicação no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2011, também não poupava o espectador, com seu “plot twist”, que causava dois sentimentos sobre a obra, ou você a amava ou a odiava. Sua abordagem narrativa poderia ser considerada, um tanto sádica, não fosse à vida real muito mais trágica do que a ficção.
    [[[PARÁGRAFO]]]
    Seu curta ‘Next Floor’ (2008) já demostrava que sua intenção era literalmente “embrulhar o estomago” de quem assiste seus audiovisuais. Seu primeiro trabalho nos Estados Unidos ‘Os Suspeitos’ (2013) gerou o mesmo desconforto, com sua temática e sua eficácia em nos causar aflição ao ver a aparência dos machucados infligidos por Hug Jackman em Paul Dano. E por trás de toda a violência gráfica que ele nos apresenta, sempre existem diversas camadas de significados simbólicos e críticos. Isso ficou ainda mais evidente com sua adaptação do livro de José Saramago (O Homem Duplicado), ‘Enemy’ (2014), que é seu longa-metragem mais metafórico e abstrato, mas não menos crítico, tenso e com um suspense que desafia o público.
    [[[PARÁGRAFO]]]
    ‘Sicário - Terra de Ninguém’ segue a mesma linha, de não proporcionar um alívio para quem o assiste, pois você não tem como sair alegre e indiferente da sessão. É realista e deixa bem claro que não existem heróis na guerra entre governos e o tráfico de drogas. Indicado ao Oscar 2016 de Melhor Fotografia, Melhor Edição de Som e de Melhor Trilha Sonora é provável que o público mais alienado sobre o tema, o julgue surreal após assisti-lo. No entanto, quem assistir, também, a outro concorrente ao Academy Awards deste ano, só que na categoria de Melhor Documentário, ‘Cartel Land’ (2015), vai descobrir que ‘Sicário’ é apenas um recorte de uma realidade muito pior.
    [[[PARÁGRAFO]]]
    As referências/inspirações em ‘Traffic: Ninguém Sai Limpo’ (2000), podem ser consideradas até explícitas, principalmente por causa da presença de Benício Del Toro, quase que numa continuação do seu personagem do filme de Steven Soderbergh. Aliás, o elenco e as atuações são alguns dos pontos fortes do longa. Além de Del Toro, que é responsável por representar o personagem misterioso, com um passado trágico em busca de vingança. Emily Blunt encarna satisfatoriamente a policial jovem e competente, mas que não faz ideia da brutalidade do mundo com o qual está se envolvendo, onde ela é o elo para que o espectador entenda o que está acontecendo na história, pois vemos a sua perplexidade e desconhecimento diante dos fatos que está investigando. E Josh Brolyn transmite toda a sensação de quem já convive há tanto tempo com a violência, que já sente prazer com ela.
    [[[PARÁGRAFO]]]
    A fotografia do experiente Roger Deakins (‘Os Suspeitos’ e ‘007 - Operação Skyfall’) é composta de uma palheta, por vezes tomada de sombras, em outros por tons amarelados em contraste com outras cores, refletindo a atmosfera de um mundo árido, que aliado às tomadas de câmera das cidades quentes e secas do México, na fronteira com os Estados Unidos, nos passa a sensação de que nada de “bom” pode “florescer” naquele ambiente. A saturação das imagens chega a causar uma “náusea visual”, que aliada aos outros recursos narrativos, nunca nos deixam ficar confortáveis. Toda a violência gráfica constrói um mundo opressor onírico, que mais se parece com um pesadelo, no qual somos inseridos logo de início.
    [[[PARÁGRAFO]]]
    A edição de som foi pensada com muita competência, fazendo com que as cenas de ação funcionem muito bem, nos transportando para o meio dos tiroteios, numa simulada tensão de guerra urbana. Quando a personagem principal passa por ambientes claustrofóbicos e de alta carga emocional, nós também compartilhamos suas sensações, embalados por diferentes imagens e áudios detalhadamente escolhidos. Os zunidos das balas atingindo os alvos, as respirações ofegantes, as batidas das portas dos carros, os coturnos nos pisos, nenhum som passa despercebido, mesmo para o espectador mais desatento.
    [[[PARÁGRAFO]]]
    A trilha sonora de Jóhann Jóhannsson (compositor do já citado ‘Os Suspeitos’ e de ‘A Teoria de Tudo’, entre outros) também foi criada de forma opressiva e claustrofóbica, dando um ritmo frenético, que por vezes nos faz desejar que as cenas tensas acabem logo. As descargas de violência são embaladas por tons graves e incomodativos, que chegam a ser quase doloridos, por culpa de sua habilidade em nos causar aflição. E quando é necessário um hiato sonoro para que o suspense funcione, a trilha se faz notar ainda mais, quando retorna bruscamente para acabar com nossa espera e nos proporcionar mais uma descarga de adrenalina.
    [[[PARÁGRAFO]]]
    E não é apenas de sensações que este mais recente longa de Villeneuve é feito, como em todo filme seu, há sempre muito mais nas entrelinhas e nas camadas que não estão explícitas no roteiro. Ainda que não mostre o ponto de vista dos traficantes, não é uma visão estritamente unilateral do tráfico, pois as críticas não recaem apenas sobre a brutalidade dos cartéis, mas também sobre as questionáveis intenções da intervenção norte-americana, ainda que ele pegue muito leve para o lado dos EUA (paradoxalmente um dos maiores consumidores de drogas ilícitas do mundo), o que já é esperado para um filme produzido em Hollywood. No decorrer dos conflitos, as diferenças entre “mocinhos e bandidos” se embaralham e já não temos para quem torcer e ficamos tão confusos sobre as intensões do “sistema”, quanto a personagem de Emile Blunt.
    [[[PARÁGRAFO]]]
    ‘Sicário’ é um filme capaz de angustiar os espectadores mais “sensíveis” e que geralmente vão ao cinema pelo entretenimento escapista, fazendo-os desgostar do mesmo, dependendo de seu maior ou menor senso crítico. Porém, para os cinéfilos mais experientes, não há como não gostar de toda a sua competência técnica. Seu final é moralmente dúbio, exigindo que o expectador complete-o com sua própria opinião, o que para alguns vai parecer uma falha, para outros é o verdadeiro papel do cinema como forma de arte. Como um de seus próximos projetos, Denis Villeneuve terá o desafio de dirigir a refilmagem/continuação do “clássico” de Ridley Scott ‘Blade Runner’ e sua filmografia até o momento nos deixa, no mínimo, curiosos e esperançosos pelo resultado.
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.780 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 13 de janeiro de 2016
    Um bom filme policial que mostra os bastidores do FBI e como eles usam de práticas "obscuras" perante a lei para conseguir o que querem, neste caso acabar com um chefe do tráfico de drogas mexicano. As reviravoltas e jogos de interesse nos deixam ligados até o final do final. Destaco Benício Del Toro com ótima atuação.
    Ana A
    Ana A

    18 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 8 de janeiro de 2016
    A guerra paralela que acontece contra o tráfico de drogas em nossa sociedade é o que move o filme Sicario – Terra de Ninguém. O diretor Denis Villeneuve, o mesmo de Os Suspeitos estrelado por Hugh Jackman e Jake Gyllenhaal, tenta nos entrega uma trama policial envolta de suspense e ação.

    Com várias cenas de plano aberto é possível perceber uma fotografia arenosa e que, por mais que não pareça, toda – ou quase toda – se passa dentro do território estadunidense, é interesse ver que existe um Estados Unidos sujo e com problemas sociais e estes aspectos são sentidos pelo contexto da estória.

    O roteiro pertence à Taylor Sheridan, ator pouco conhecido do grande público e com participações em séries televisivas norte-americanas, os registros online indicam que esta é a primeira vez que um roteiro de Sheridan é produzido, sendo compreensivo alguns furos encontrados no decorrer da trama.

    Na cena inicial, a personagem de Emily Blunt é apresentada como uma agente tática do FBI em uma missão onde cadáveres são encontrados na parede de uma casa, referência clara ao que os cartéis de drogas são capazes de fazer, no entanto, a cena de corpos decapitados e mutilados na cidade de Juarez parece mais um caso de violência gratuita, feita para chocar o público.

    A sequência com visão noturna, talvez uma tentativa de imergir a audiência na ação, tenha ficado melhor no papel do que foi na execução. O revezamento entre uma iluminação esverdeada e acinzentada é cansativa dando a impressão que a cena ficou mais longa do que deveria.

    O filme tem um bom equilíbrio até o terceiro ato, quando o personagem de Benicio Del Toro deixar de ser mais um agente a caça de um traficante para se tornar uma espécie de vigilante. Questionamentos como os fins justificam os meios e passar por cima de procedimentos burocráticos perdem espaço para a vingança pessoal, resultando no objetivo traçado no início do filme.

    Em contrapartida, as interpretações de Benício Del Toro e, principalmente, de Emily Blunt são expressivas. Enquanto o primeiro entrega a performance sólida de um agente experiente com o objetivo de executar a “missão”, Emily Blunt interpreta uma agente tática extremamente estressada e exausta da função que executa, envolvida em uma missão sem precedentes éticos, a personagem busca procedimentos burocráticos para estabelecer normalidade em um contexto que ela não pode controlar e perante ao cenário que se encontra, nós conseguimos simpatizar com a personagem e seus anseios. Em alguns momentos do filme há indícios de tentativas de aprofundar a relação entre os dois personagens, mas a concretização não acontece tornando a relação superficial, a dinâmica entre os atores torna as cenas confortável e sem embaraços.

    Sicario é uma trama simples de um bom roteiro com atuações boas e sem muitas pretensões para entregar algo de novo.
    jhonnytavares1 .
    jhonnytavares1 .

    3 seguidores 41 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de janeiro de 2016
    Filme complexo... que não fica preso apenas na ação... Parece mais um suspenso com ação em segundo plano... ou um filme policial com suspense e ação.. Aliás qualquer filme com Benicio Del Toro pode esperar alguma tensão ou suspense...
    Atuações boas e história bacana
    Peter B.
    Peter B.

    75 seguidores 127 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 1 de janeiro de 2016
    Gostei do filme , mas acho que eu fiquei com tanta expectativa no filme que no final das contas o filme não me surpreendeu.
    Lucas C.
    Lucas C.

    12 seguidores 18 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de março de 2016
    Tenso e(quase)brilhante.
    Sicario,mais um filme de Denis Villenuevue(me corrija se estiver errado)conta a história de uma agente do FBI,que vai para uma operação policial,mais,há coisas,que não contaram a ela...
    Sem mais palavras

    Nota:10/10
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.145 seguidores 786 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de dezembro de 2015
    A parte mais importante de Sicario – Terra de Ninguém, filme dirigido por Denis Villeneuve, se passa na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Um local em que os limites se confundem, em que a lei não existe, em que se tem um clima inóspito e propício para a violência – qualidades reforçadas pela excelente direção de fotografia do longa. Em resumo, um lugar em que tudo pode acontecer. O roteiro escrito por Taylor Sheridan tem como foco principal uma história em que as autoridades norte-americanas tentam encontrar uma maneira de vencer um grande cartel mexicano de tráfico internacional de drogas.

    A história nos é contada pelo olhar de Kate Macer (Emily Blunt), uma agente do FBI que trabalha diretamente na linha de fogo contra os grandes cartéis. Por mais que seu trabalho dedicado consiga ir exterminando com alguns pontos de vendas de drogas, Macer dificilmente chegará até o topo da cadeia de comando. É a sua curiosidade e a sua vontade em chegar até o final desse ciclo que a leva a aceitar o convite para trabalhar com a força-tarefa liderada por Matt Graver (Josh Brolin).

    O objetivo de Graver é claro: acabar com o cartel mexicano! E para conseguir isso de uma forma eloquente, é preciso misturar um pouco os limites entre o que é legal e o que é ilegal. É a partir desse momento que Sicario – Terra de Ninguém se torna ainda mais interessante, pois ele trabalha com o contraste e com a tensão advinda entre a ética de trabalho de Macer e a forma própria de resolver os problemas que Alejandro (Benicio del Toro), um dos membros da força-tarefa de Graver, possui.

    No início de Sicario – Terra de Ninguém, ficamos sabendo que este é um termo que faz referência a um assassino que é contratado para cometer qualquer espécie de crime. Neste sentido, na visão de Denis Villeneuve, Alejandro não é muito diferente do policial corrupto que ajuda o cartel ou do chefão do crime mexicano que ordena crimes da sua própria casa. Para todos eles, os fins justificam os meios. O que impressiona nesse cenário é que as Kate Macers que cruzam os caminhos deles, com sua inclinação ética forte, pouco podem fazer. A mensagem do filme é clara: os tempos são outros. Para enfrentar de igual para igual uma organização criminosa, é preciso deixar de lado qualquer livro de regras que o diga o que fazer e, principalmente, não confiar em ninguém!
    Gustavo A.
    Gustavo A.

    21 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de novembro de 2015
    Com toda certeza, um dos melhores filmes de 2015. Trata a Guerra de uma forma mais metafórica, com grandes atuações, roteiro envolvente e uma chuva de ação por todo o filme, além de uma fotografia espetacular.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top