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Bader
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64 críticas
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4,0
Enviada em 23 de janeiro de 2016
Bom filme. A opção por planos longos, sem cortes e quase sem edição, reforma o tom realista e intimista do filme. Apresenta uma realidade pouco conhecida, dos bastidores do trabalho duro das exposições rurais e dos rodeios. Cazarré demonstra seu grande amadurecimento como ator. Cabe destacar a excelente qualidade do som captado no local, o que demonstra a melhoria técnica do cinema nacional.
Um filme aparentemente sem propósito. Quando vi a sinopse e o trailer do filme imaginei que o fato do vaqueiro querer ser estilista fosse alvo de preconceito, visto que ele é do sertão da Paraíba e sabemos do preconceito enraizado de algumas regiões longínquas do Brasil. Porém o tema é abordado superficialmente, com somente alguns detalhes durante o filme. Muita nudez gratuita sem necessidade, Não sou contra nudez em cinema, muito pelo contrário, se é bem inserida acho que dá um apelo super realista na obra. Porém as cenas do banho em conjunto, o sexo com detalhes do vaqueiro com a mulher grávida (qual o papel da grávida no filme?), o vaqueiro urinando.... pra mim, totalmente sem necessidade. O filme começa não sei porque e termina sem entender o porquê que acabou.
Título e sinopse enganam e confudem, mas não estragam. Ao final, ficou em mim a sensação de que o filme seria uma espécie de Vidas Secas passado no século XXI; há a tentativa de não contar uma história específica, apenas o cotidiano do interior e todas as suas particularidades masi recentes. Ficou também a sensação da tentativa de aproximar o homem do animal - presente de forma divertida e ousada nas sequências "autorais" - e como ambos se misturam nas amplas paisagens - poucos e raros são os closeups neste filme.
Não dou uma nota maior por ter sentido o tempo passar devagar demais, a falta de acontecimento, as longas sequências e as cenas em campo aberto podem até ter a intenção de deixar o filme mais orgânico - e o certo tédio que bate remeter ao tédio de uma vida pobre no campo - mas o fato é que eu fiquei feliz quando o filme acabou.
O filme realmente trás uma incrível referência ao nordeste, costumes, hábitos e bois! Mas ficou faltando o Neon do Boi. A história do vaqueiro que quer ser estilista não acontece, falta criatividade no desenvolvimento do personagem principal, é mostrado pouquíssimas vezes ele se inspirando ou criando algo na área que deseja, correndo atrás do seu sonho ou até mesmo algum preconceito pelo seu gosto tão diferenciado numa região bastante atrasada que é exibida no filme. Os demais personagens do filme poderiam não estar ali que não fariam falta. Vinicius de Oliveira, por exemplo, está ali para que? Qual a falta que o seu personagem faria? E o mais incrível é o apelo "sensual" do filme, que termina mostrando a comentada cena da "ereção" do vaqueiro, transando com uma mulher grávida (?!) que também não tem função. Saudades de Central do Brasil...
Uma produção que desmistifica o estereótipo do nordestino e de gênero. Destaque para Alyne Santana como Cacá, que garante leveza e boas risadas com naturalidade, Juliano totalmente nordestino e sem pudor. Perfeito, recomendo.
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