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Mário Sérgio P.Vitor
82 seguidores
138 críticas
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2,5
Enviada em 23 de novembro de 2017
Protelei demais para ver BOI NEON (2015). Foi bom, distanciei-me das críticas altamente positivas que o filme recebeu. Em vez do grande filme, é um grande filme chato. Os atores estão excelentes, a fotografia também e a premissa é das mais interessantes: um vaqueiro que sonha em trabalhar no polo de moda do Agreste como estilista. As gratas subversões pululam aqui e ali: o macho que desenha roupas, sua colega de trabalho que é mecânica e motorista, um novo trabalhador que chega ao grupo e mantém aparelho nos dentes por que acha 'massa' e faz chapinha nos longos cabelos, enquanto a motorista orgulha-se de seu cabelo cacheado. Mas, cenas longamente contemplativas e descontinuidade entre elas mostram o quão carente o cinema brasileiro ainda está. Pontos para nossos colegas chilenos e argentinos que continuam fazendo filmes vibrantes, que atingem o espectador de forma abrangente e lucrativa.
O pior filme que já vi na vida. O filme não tem emoção alguma, não tem história, não tem nenhum drama, sem começo, meio ou fim. Apenas um recorte vazio do cotidiano da vaquejada. Cenas de nudez e sexo explícito sem o menor contexto. Nem falar direito os "atores" falam, deveria ter legenda. As pessoas que dizem que o filme é ótimo estão loucas, o fato do homem costurar e da mulher mexer no caminhão é apenas um detalhe que não merece 2 horas de completo tédio. Dinheiro público jogado no lixo pra variar. O roteiro original daria uma ótima história, mas nada foi aproveitado. Uma vergonha.
Ao ler a sinopse e assistir ao trailer já se cria uma expectativa de ver um filme riquíssimo, tanto pelo elenco e enredo quanto pela fotografia. Ao logo do filme você vai conhecendo o personagem principal e percebendo a riqueza de detalhes, nem as cenas um pouco mais lentas incomodam por terem por objeto passar a realidade dos personagens para quem assiste. Com relação as cenas de nudez e sexo são belíssimas e necessárias para a crueza do longa, no entanto, o filme tentou dizer algo e acabou não dizendo nada. Uma história com uma premissa interessantíssima, talvez até inédita no cenário cinematográfico, no mínimo, singular, mas que não foi desenvolvida. O diretor se preocupou tanto em fazer quem assiste imergir na história que acabou esquecendo de contá-la, deixando deveras horizontal, rasa.
Com um enredo que pode ser contado em um trailer de um minuto e meio. O filme não avança, promete e não conta nada. Cenas de nudez desnecessárias, personagens sobrando e conflito inexistente. O cinema nacional precisa crescer e melhorar. É um deboche com o espectador. Tempo perdido. Precisamos de roteirista, porque atores nos temos é até diretores. Mas sem história pra contar não dá.
O filme não tem começo, meio e final, não tem aquela sequência de apresentação de personagens, desenrolar da história e desfecho. É basicamente uma história que não evolui. Ele apresenta personagens, fatos da vida de cada um e fim. Não avança, não tem continuação, mostra só mais do mesmo, como funciona o bastidor das vaquejadas, a vida dos vaqueiros, um cara com um sonho que foge à sua realidade e que estaciona aí, uma menina que quer ir atrás do pai mas não vai, nem o pai aparece e nem nada acontece pra dar aquela reviravolta. E são situações que pedem desenrolar, você assiste esperando que vá acontecer algo pra mudar aquilo que foi apresentado. Só que nada muda. É uma história sem ciclo, dá a impressão de estar inacabada quando a tela fica preta e os créditos começam a subir. Só pensei ‘Oi? Acabou? Como assim?’.
Ainda assim a experiência não foi de todo ruim, a fotografia do filme é INCRÍVEL, e também é muito fiel a cultura que retrata, com sotaque característico, paisagens reais e até sofridas, vivência das situações muito natural e real, poderia facilmente ser um documentário de tão fiel à realidade.
Um road movie que mostra o mundo dos rodeios de vaquejada pelo Nordeste onde um grupo leva os bois para participar dos eventos. Papéis invertidos, onde um dos que cuidam dos bois gosta de vestir e inventar modelos de vestidos, com o sonho de ser estilista e a mulher que faz o papel de macho dirigindo e consertando o caminhão pelas estradas sem fim e áridas da região Nordeste. Lento e com planos que se alongam sem fim, poucas questões de conflito, mas que dá uma visão realista daquele mundo onde o silêncio impera e dá uma noção da falta de comunicação entre pessoas que tem um horizonte engessado pela falta de perspectivas. Dentro do panorama do atual cinema brasileiro onde imperam as comédias rasteiras vale esta visão de um universo inédito nas telas e bem retratado.
Boi Neon é um filme a ser assistido como a apresentação de uma ideia do que como a resolução de um conflito ou drama do seu herói. Não existe, podemos assim dizer, uma desordem pessoal a ser resolvida pelo protagonista, interpretado muito bem pelo ator Juliano Cazarré. A desconstrução de elementos tradicionais de um roteiro típico de cinema também está presente na proposta do longa-metragem.
Pode ser considerado um filme de arte. Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão... Mas é muito bom de assistir, por causa do roteiro com falas divertidas e a interessante história de um vaqueiro que sonha em trabalhar com moda. Daí, se você espera a redenção do rapaz, esquece. Os sonhos são sonhos, nada mais!
O grande trunfo do diretor Gabriel Mascaro é o de propor um filme com belas imagens e fotografia, revelando as contradições do mundo: o vaqueiro costureiro; a mulher motorista de caminhão e mecânica; o boiadeiro de cabelo longos e com chapinha; a mulher de cabelos enrolados; a fábrica moderna na aridez do sertão; a riqueza dos leilões de animais diante da pobreza dos vaqueiros; a imagem do manequim quebrado junto com o esterco de boi; o banho vigoroso e nada sensual dos boiadeiros; o perfume de marca num atoleiro de fezes de animais; a longa transa com a segurança grávida (e que vende perfume)... E por aí vão as cenas controversas e que vão mexendo com as nossas construções maniqueístas.
Por tudo isso, Boi Neon é surpreendente, mesmo depois da tela escurecer e a gente ficar esperando mais alguma explicação. Fiquei com aquela sensação de anti-clímax, já que estamos sempre esperando que tudo-que-eu-quiser-O-cara-lá-de-cima-vai-me-dar. Assim, para os personagens sonho é sonho, realidade é realidade. Ponto final e vamos tocar a vida. Não dá para ficar sonhando acordado.
Boi Neon vale a pena ser assistido pelas belas imagens, o texto divertido e as provocações do diretor. Ah!,também para quem queira ver muitos nus frontais do Cazarré. Mas, não recomendo para quem espera grandes dramas e prefere filmes fáceis e elaborados dentro daquela receitas prontas de roteiro.
Achei o filme regular..Começa o filme e o espectador fica esperando a história se desenvolver, ago que não acontece. A fotografia é muito legal, a trilha sonora não é muito boa. Vale a pena assisti, mas não espere grandes coisas!!
Fiquei muito decepcionado com o Filme. O Juliano Cazaré está bem no filme, mas a história não prende, não evolui e o final traz pouco conteúdo. Falta a velha máxima de qualquer história: princípio, meio e fim. Cinema pode ter conteúdo e entreter ao mesmo, não é o que acontece com "Boi Neon".
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