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Fernando G.
1 crítica
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5,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2016
Excelente documentário da Amy, ela realmente não estava preparada para lidar com a fama e a mídia, mas sua voz... a sua voz...ela realmente esta entre as melhores cantoras de Jazz dos últimos tempos,comparada a Ella Fitzgerald como disse o Mestre Tony Bennett.
Documentário Genial sobre a verdadeira Amy. Acertou no tom brilhantemente assim como Amy fazia em suas músicas. Impossível não se emocionar com a história. Uma grande homenagem à uma das maiores cantoras de todos os tempos. Obrigado Amy, RIP!
Em seus primeiros cinco minutos, o documentário “Amy” (Inglaterra-2015) dirigido por Asif Kapadia já mostra ao que veio com uma declaração da própria cantora em 2003. “Não quero ficar famosa, ser uma celebridade, se for morro ou enloqueço. Quero apenas fazer a minha música”.
Dito e feito. Amy Winehouse é sem dúvida o maior nome surgido na chamada música adulta até agora neste século XXI. Dona de uma voz potente de timbre impecável, cantava jazz, blues e pop com a mesma segurança e competência. Nos deixou precocemente por abuso de álcool e drogas aos 27 anos em julho de 2011.
Com vida atribulada, desestrutura completa no âmbito pessoal e familiar e cercada de ávidos interesseiros querendo um pedaço, ou melhor, um punhado de dinheiro que ela podia oferecer com seu talento impecável, Amy Winehouse não aguentou a barra de viver num sistema imediatista que preza o ter e não o ser, o obter a fama, qualquer fama e não a arte em seu estado puro.
O documentário é feliz em mostrar que a cantora não é vítima e nem culpada pelo seu fim trágico e sim apenas mais uma peça utilizada. O pai ausente na infância e agora interesseiro, a mãe indiferente o marido problemático que a ajudava a afundar e as amigas de infância impotentes diante da decadência. Tudo isso é retratado fielmente no filme, que nos traz um ser humano Amy Winehouse completamente perturbada e traumatizada que não conseguia conduzir sua vida. Vivia à deriva.
Prefiro celebrar o legado musical maravilhoso que Amy nos deixou ao invés de ficar como um carcomido lhe apontando o dedo. Não houve maior prejudicado que ela mesmo, em seus abusos. Talvez fosse o jeito dela aguentar essa sociedade. Definitivamente existem pessoas privilegiadas com essa estranha revolta e essa assustadora clareza sobre o mundinho bem mais ou menos que nós vivemos. Uns resistem, outros não no mar das aparências, sordidez e hipocrisia. São estranhos no ninho, como Amy.
Tive a grande honra de participar da Premiere do documentário que rolou ontem no MIS-SP. Ainda me faltam palavras para descrever tamanha emoção. Sem dúvida o longa que retrata muito bem a trajetória da Diva está muito além de agradar apenas fãs.
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