Ben-Hur: Críticas - Página 4

Ben-Hur...

Judah Ben-Hur (Jack Huston) é um homem simples que leva a vida com certas facilidades ao lado da família e do irmão Messala (Toby Kebbell). Este último torna-se membro importante do exército romano liderado pelo cruel Pôncio Pilatos (Pilou Asbæk), o qual não somente questiona a nobres ações de Jesus Cristo (Rodrigo Santoro) mas também se envolve em uma situação na qual induz Messala a trair Judah e colocá-lo como escravo na guerra.

A história já foi contada no clássico atemporal de 1949, mas para os olhos menos céticos, este remake comandado pelo russo Timur Bekmambetov tem bom potencial. A condução da narrativa flui de forma corrida, mas sempre pontuando o espectador sobre a realidade do momento, além de ser concluída também de forma verdadeira e emocionante.

A clássica corrida de bigas também funciona muito bem, com toques que deixam a nova empreitada moderna a sua maneira. No elenco, apenas Rodrigo Santoro entrega uma interpretação digna do astro que tem se tornado, os demais sem destaque, mesmo Morgan Freeman parece no automático.

Deixando de lado as comparações, BEN-HUR (2016) se saiu melhor do que o esperado para uma regravação que poderia ser uma afronta ao original, portanto, vale uma conferida pela proposta maior da produção.

Ben Hur 2016

Um remake do filme original de 1959, sobre umas das histórias bíblicas mais conhecida, Judah - Ben Hur (Jack Huston) é um príncipe de uma família real que tem como irmão adotivo, Messala Severus (Toby Kebbell) eles se dão super bem até Messala recorrer a suas origens que é o exército Romano, famosos por serem cruéis com os judeus, ao retornar de alguns anos em guerra, Judah nega a entregar alguns inimigos e Messala não poupa seu irmão e família por essa traição, o exército Romano exagera na punição sentenciando as mulheres a forca e que Judah se junte aos escravos como remador de Navio, após cinco anos Judah totalmente mudado e com sua raiva controlada consegue escapar com vida, depois de seu navio ser naufragado pelos gregos, Ilderim (Morgan Freeman) encontra o jovem na beira da praia e da abrigo em troca de cuidados com seus cavalos, ao se recuperar Judah reencontra sua esposa Esther (Nazanin Boniadi) que conseguiu fugir dos Romanos, ela quer que ele deixe a vingança de lado, mas Judah quer tirar a honra de seu irmão desafiando o numa corrida mortal de cavalos (corrida de bigas). Bom galera não vi o filme original e sei que por isso alguns críticos massacraram esse Ben Hur de 2016, confesso que não estava muito interessado em vê lo, mas o carisma dos personagens no início me prendeu bastante, e outra coisa que me deixou muito feliz, foi ver Rodrigo Santoro interpretando Jesus Cristo, um dos melhores Jesus que eu já vi, muito idêntico a imagem que nos foi passada, um ar de pureza e sensatez magnífico, adorei, muito bom ficou, o filme me prendeu do início ao fim, e a lição que é passada no final é a essência que todos nós precisamos, recomendo galera, um filme bem dinâmico com uma história que é passada por gerações.

Ben-Hur - nunca tive coragem nem paciência de assistir a versão original de 1952, mas sei que foi considerado o maior ganhador de Oscar, de todos os tempos, mesmo lendo várias críticas negativas sobre essa nova versão achei muito bom com cenas muito bem feitas e uma grande história

Em 1960 foi lançado o filme Ben-Hur, o maior ganhador de estatuetas do Oscar de todos os tempos, um filme magnífico que marcou época e até hoje é lembrado e cultuado por adoradores da sétima arte, mas não vou comparar a nova produção Ben-Hur (2016) com o filme de William Wyler, não é minha intenção fazer isso neste texto. Vou falar apenas de Ben-Hur do diretor Timur Bekmambetov, que chega aos cinemas nesta quinta-feira e que superou minha expectativa (que era baixa) e chegou a me emocionar em alguns momentos.

No longa Judah Ben Hur (Jack Huston) é um nobre, contemporâneo de Jesus Cristo (Rodrigo Santoro), é injustamente acusado de traição, ele é condenado à escravidão. Ele sobrevive ao tempo de servidão e descobre que foi enganado por seu irmão, Messala (Toby Kebbell), partindo, então, em busca de vingança. É assim que começa esse épico que mostra o poder de repulsão de dois pensamentos diferentes, dois “irmãos” que se amam, mas que acabam se separando e encarando graves consequências por suas diferenças de crença e opinião.

Essas diferenças são muito bem representadas durante todo o filme, em alguns momentos é possível até mesmo esquecer o cunho religioso que a história carrega, já que o diretor Timur Bekmambetov conseguiu dividir muito bem os dois lados, mostrando um Romano que tinha seus deveres com o Império e um Judeu que tinha seus deveres com seu povo. Mostrando que todos estavam certos e errados ao mesmo tempo, deixando em alguns momentos o espectador decidir o que estava certo e o que estava errado. As referências religiosas existem no longa, mas são deixadas um pouco de lado em boa parte do filme o que faz com que as diferenças dos irmãos e as dificuldades que cada um passava como o centro da história, fato que deixou o tom do filme mais real e palpável.

Jack Huston (Ben-Hur) consegue prender a sua atenção e está muito bem no papel do protagonista, junto com Rodrigo Santoro (Jesus de Nazaré) que aparece em momentos pontuais do longa, com frases curtas, mas que fazem sentido para a jornada de Ben-Hur. Sempre bem contextualizado o personagem de Santoro traz não somente a parte religiosa, mesmo porque é mostrado como um líder humanitário, alguém traz a paz para aquele mundo de caos, até mesmo para o mundo do protagonista. As aparições de Jesus durante o filme são importantes para a evolução de Ben-Hur o que torna o coadjuvante uma das principais peças do roteiro.

O ponto baixo de Ben-Hur foi Toby Kebbell como Messala, o irmão de Ben-Hur, principalmente nos momentos em que o ator tinha a chance de passar a carga dramática que o personagem exige. Em algumas cenas era possível ver que houve uma dublagem por cima da cena, já que parecia que os atores estavam gritando enquanto a voz sussurrava. E o 3D poderia facilmente ser tirado, já que não apresenta um imersão nas cenas.

Ben-Hur é um filme que vai surpreender aqueles que não estão esperando muito dele, com bons diálogos e muitos momentos emocionantes o filme vale sim o ingresso. Mas lembre-se, não compare com o maravilhoso filme de 1960.

Fala Feras,
Filme que todos sabiam o roteiro, sem surpresa, então logico que seria um risco o lançamento dele. Gostei da mensagem que o filme mostra, o perdão. mas ficou só nisso.
Aquele abraço

Bom filme, esperava mais mas aconselho a ver. A trama ficou um pouco forçada mas a ambientação estava ótima!

Melhor filme do ano , muito top , interessante eles encaixarem uma parte biblica no filme. Vale a pena assistir.

Pra quem entende de assuntos bíblicos, como funcionava Jerusalém na época de Jesus, que influência Roma tinha, esse filme será excelente. Agora se nao entender, recomendo não assistir. Fui com alguem que nao entendia e a pessoa nao entendeu muito bem. Tirando isso, recomendo. Apesar de na primeira hora dar sono, o restante do enredo é impressionante. Achei muito bom o filme pra quem é cristão.

Filme Excelente, a história, as atuações e os efeitos foram otimos. Não sei porque a crítica pegou tão pesado e disse que o filme é o pior de 2016, pra mim é um exagero.

Esta versão cinematográfica alterou substancialmente o livro de mesmo nome.
Embora bom o novo argumento de que Ben-Hur substituiu a vingança pelo perdão, o roteiro não soube situar o paralelo entre Jesus Cristo e o ator principal. As aparições de Jesus pouco tem a ver com o Jesus histórico. O ator principal não soube captar a exuberância de Ben-Hur. As cenas da corrida de bigas foram surreais. As vestes dos atores em Jerusalém não condizem com as vestes hebraicas. O roteiro fica perdido quando tem de situar o ator na corrida de bigas, já que a narrativa conta que Ben-Hur, diferentemente do livro, salvou-se apenas a si mesmo das galés.