Com um cenário alpino deslumbrante e opressor, ''Força Maior'' revela um drama familiar denso e pungente.
No começo pensei que o filme iria ser algum tipo de filme-tragédia estilo ''O Impossível'', mas quando o drama dos personagens são expostos na trama o filme toma uma proporção dramática interessante e magistralmente conduz o espectador a um ensaio sobre o laços familiares dilacerados e distanciamento conjugal.
Os atores muito bem enquadrados e dirigidos por Ruben Östlund entregam uma sensação de fragilidade e conflitos em cena que conseguem dizer muito mais do que qualquer diálogo.
Como na brilhante cena onde Ebba, junto com um casal de amigos, fala tudo o que pensa sobre a atitude covarde do marido e a câmera focada no rosto de Tomas reforça os mais desconcertantes sentimentos. Para mim, fora a cena da avalanche e a cena do ônibus, esse foi um dos melhores momentos da película.
Outro grande destaque também é a trilha sonora composta por solos intensos de violinos que acabam dando grande ênfase na atmosfera glacialmente agonizante da trama.
Resumindo, um filmaço!
Uma pérola do cinema sueco que precisa ser descoberta por todos cinéfilos que amam cinema de verdade.
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2,0
Enviada em 23 de março de 2015
Lendo a crítica do responsável por ela no Adoro Cinema... tenho a impressão de termos visto filmes diferentes. Filme lento e previsível. A mencionada "carga psicológica " tem a profundidade de um pires com neve. Completamente dispensável.
Enjoativo. A mulher fica encrencando com o marido por ter sido deixada para traz em uma avalanche no restaurante. Credo, nem assisti até o final. Enche a paciência!
O filme discute a relação matrimonial de uma forma bastante crua. Há discussões da posição do homem no casamento e vindo de um país nórdico se torna mais atual o tema, pois sempre os países da península escandinava são os mais igualitários nas pesquisas sobre o assunto de gênero.A força maior é da natureza de uma avalanche ou de uma sobrivivência egoísta dos homens? Assista o filme e conclua....
Um filme que tem uma temática diferente..,todo psicológico., nos leva a refletir sob , convivência.., o desgaste de um casamento , as fraquezas humanas.., ética.., tentativa de superação..,é um debate moral sob hierarquia social e de genero.., tudo sob a ótica da cultura Nórdica , o filme é como uma terapía.., é muito interessante! a trilha sonora , com músicas clássicas em cada ato, deu um ar solene e de angustia a história.., a lentidão de cada cena é algo que incomoda..., mas ao mesmo tempo parece ser necessário..! excelente atores , destaque para o casal protagonistas , Johannes Kuhnke e Lisa Loven Kongsli. Um filme que foge do clichê ., que emociona., que chama a atenção e a fotografia lindíssima! é um show a parte!
Nossa que filme ruim. Diálogos péssimos, cenas longas e desnecessárias. Filme Lento e monótomo!
Nao consegui chegar ao fim, pois minha paciência chegou primeiro.
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