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    Tinker Bell - O Segredo das Fadas
    Críticas AdoroCinema
    3,0
    Legal
    Tinker Bell - O Segredo das Fadas

    Uma grata surpresa

    por Roberto Cunha

    Quarto filme de uma série estrelada pela famosa Sininho, Tinker Bell - O Segredo da Fadas traz a sapeca fadinha vivendo mais uma aventura. Dessa vez, como revela o título original (The Secret of Wings), a fada do verão pretende descobrir porque suas asas brilham quando ela entra no Bosque do Inverno. E como cruzar a divisa é proibido, a travessura pode ter maiores consequências, mas a danadinha parece não ligar muito. Decidida, se agasalha, invade o frio e após o contato com o Guardião da sabedoria, ela acaba conhecendo uma fada do inverno muito parecida, igualmente curiosa e também com aquele brilho nas asas.

    Sem perder a chance de abordar um tema ecologicamente correto, os perigos do desiquilíbrio entre as estações funcionam como pano de fundo para que se revele de maneira simples a existência de dois mundos distintos, mas com algo em comum. Assim, questões como amizade, família e união permeiam a suave trama sem a inconveniente figura do vilão, aqui representada pelo frio. O humor sempre presente rende boas sequências, como a do hospital, deliciosamente criativa. Bem dublado, as vozes se encaixam e as (poucas) músicas funcionam como complementos perfeitos da narrativa.

    Para os não iniciados, pode soar estranho saber que as irmãs nasceram do mesmo riso (?) ou ouvir que a paixão de duas (?) fadas, no passado, gerou perigo para a árvore do pozinho mágico. Existe um ou outro furinho no roteiro, mas certamente, nada que justifique privar qualquer pessoa de se deixar levar por esse longa curtinho (90 minutos) com algumas curiosidades, como a inclusão de uma bolota (noz) na história. Seria uma citação de Scrat (A Era do Gelo) do estúdio Fox ou apenas uma coincidência?

    Repetindo algumas fórmulas, como manter no elenco um personagem meio malucão, o padrão visual é o da Disney e o 3D, mesmo simples, tem valor complementar. A direção de Peggy Holmes (A Pequena Sereia: A História de Ariel) e o roteiro de gente experiente no universo infantil resultaram numa grata surpresa, boa de ver e que passa rápido. Isso, claro, se você tem o coração e mente abertos para se encantar por produções assim, direcionada para crianças, de preferência, aquelas pimpolhas com vozes finas, que falam sem parar e capazes de, como diz a letra de uma da músicas, "sair pelo mundo e fazer o que ninguém foi capaz".

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