Minha conta
    Carol
    Média
    4,3
    756 notas
    Você assistiu Carol ?

    62 Críticas do usuário

    5
    23 críticas
    4
    21 críticas
    3
    9 críticas
    2
    7 críticas
    1
    1 crítica
    0
    1 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.142 seguidores 786 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de fevereiro de 2016
    Apesar do filme ser chamado Carol, a verdade é que a grande jornada vivida durante o filme dirigido por Todd Haynes é a experimentada por Therese Belivet (Rooney Mara, numa performance indicada – erroneamente – ao Oscar 2016 de Melhor Atriz Coadjuvante). Na cidade de Nova York, na década de 1950, Therese trabalha como vendedora em uma grande loja de departamento e possui um namorado (Jake Lacy) que a pressiona a se casar. Entretanto, ao observarmos a personagem de uma forma mais atenta, sentimos que ela ainda está em busca de algo – de si mesma e daquilo que ela realmente deseja para a sua vida.

    É certo dizer que o mundo de Therese se expande a partir do momento em que ela cruza olhares com Carol Aird (Cate Blanchett, numa performance indicada ao Oscar 2016 de Melhor Atriz), uma das clientes da loja na qual ela trabalha. Carol tem uma aparência magnética, elegante e que atrai e seduz Therese. Logo, as duas estreitam o seu relacionamento e Carol, uma mulher mais experiente e certa daquilo que ela é, conduz Therese em caminhos de descobertas próprias em busca do seu verdadeiro eu.

    Dirigido com elegância, classe e sutileza por Todd Haynes, Carol é um filme que se torna marcante pela competência do seu elenco (que ainda conta com as maravilhosas performances coadjuvantes de Sarah Paulson e de Kyle Chandler) e de sua parte técnica – com destaque para a trilha sonora de Carter Burwell, que preenche os muitos vazios advindos da personalidade introvertida de Therese Belivet e que, em muitas cenas, parece nos revelar toda a gama de emoções que a personagem estava sentindo.

    Carol ainda acerta em suas tramas paralelas. Baseado num livro escrito por Patricia Highsmith (conhecida pelos livros da série estrelada por Thomas Ripley), o filme consegue mostrar bem como era desafiadora a rotina de uma mulher como Carol Aird, que largou um casamento com um homem bem-sucedido para viver a sua vida da maneira que ela gostaria, enfrentando, muitas vezes, a hipocrisia de uma sociedade que só sabe viver de aparências.
    Gisele C.
    Gisele C.

    2 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2016
    Ótima atuação, bela fotografia. .. o filme tinha tudo para ser 10 com estrelinha, mas faltou sal e açúcar. .. Tecnicamente bom, mas um tanto sem gracinha... fica aquela sensação de que faltou algo.
    Leonardo L.
    Leonardo L.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 16 de fevereiro de 2016
    linda história de amor
    escolhas e renúncias
    a amizade, a dor de mãe
    a luta por sua filha
    enfim
    viver
    simples palavras e diminutas frases para representação do filme
    o que com certeza se agrava ainda mais considerando o período e todo o contexto desse filme
    um ótimo filme
    Simiao C.
    Simiao C.

    9 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de fevereiro de 2016
    A história se desenvolve quando Carol Aird (Cate Blanchett) conhece Therese Belivet (Rooney Mara) e elas passam a desenvolver uma relação amorosa. Carol vive um casamento frustrado, cuja filha do casal é objeto de disputa entre ela e o seu ex-marido.
    Pontos altos do filme: fotografia, figurino e atuação. Creio que a única chance de Oscar é pela atuação de Cate Blanchett na categoria de "melhor atriz". Até creio que Rooney Mara pode levar em "melhor atriz coadjuvante", mas torço pela Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa).
    Luiz C.
    Luiz C.

    47 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de fevereiro de 2016
    Amor, essa doce inspiração
    ...
    Um filme doce, sutil, delicado, sobre uma penetrante história de amor, nos finos anos 50 novaiorquinos, que vai te fazer flutuar. Essa é a minha definição para "Carol", do diretor Todd Haynes, indicado a seis categorias do Oscar 2016. A trama conta a história de Carol Aird (Cate Blanchett), uma mulher chique e apaixonante, que está para se separar do possessivo marido Harge (Kyle Chandler), com quem tem uma adorável filha. Ela foi levada a esse casamento pelas condições sociais da época, já que, naquele tempo, era quase que impossível traçar um caminho de vida que não fosse o tradicional. Até que um dia, perto do feriado do Natal, ela conhece Therese Belivet (Rooney Mara) em uma loja de brinquedos, e as duas começam a se relacionar. Só que aquela amizade vai além, claro: a mais velha se encanta com a simplicidade e pureza da mais jovem... E a mais nova descobre na mais experiente o real motivo para as palavras: curiosidade, fascínio, amor. Elas se apaixonam, e um intenso romance surge naturalmente como um botão de rosa se transformando na mais fina flor.
     
    Mas nem tudo são flores. Se um romance dessa magnitude já é complicado em tempos mais modernos, imagine no retrógrado e familiar anos 50. Além dos preconceitos da época, o ciúme excessivo do futuro ex-marido, aliado à pressão de Carol ter uma filha, dificultam a relação das duas. E, justamente por esses motivos, o enredo ganha ares sensíveis de desilusão, mas com sensibilidade poética retratada com maestria e perfeição. Sem pressa, o roteiro mostra o que realmente precisa ser mostrado. A começar pelo papel que cada uma das atrizes desempenha em cena. A protagonista tem o dom da serenidade, da elegância, do glamour. A coadjuvante tem no olhar e na expressão facial a maneira mais exata para a procura pela liberdade. E Cate Blanchett e Rooney Mara, indicadas às estatuetas de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, respectivamente, atingem o ápice em cena. Como não reparar na forma como Carol toca os cabelos loiros enquanto a neve cai lenta e deslumbrantemente? Ou como não se emocionar quando Therese treme de desejo ao tocar sua amada pela primeira vez? Impecáveis, as duas atrizes se entregam tanto, que mais parece que os papéis foram feitos especialmente para elas.

    Se as duas personagens encantam dessa forma, o diretor e sua equipe fazem um trabalho sagaz, para dar o completo ar de obra-prima à produção. O figurino (o charme da época em casacos de pele, luvas, joias...), a trilha (o som transformado em pura poesia), a fotografia (as paisagens do Oeste norte-americano; as ruas, os carros e os prédios de Nova York; o tom calmo e amarelado de uma era de ouro), e o roteiro (adaptado do livro "The Price of Salt", de Patricia Highsmith), todas as outras indicações ao Oscar, dão o tom célebre merecido.

    Bem, já posso finalizar, pois não há mais o que se falar... Apenas da delicadeza do amor como menu, da paixão tão sensível a olho nu, do enriquecedor momento desse sentimento cru. A viagem no tempo e a inspiração melódica que "Carol" proporciona surge como um presente aos olhos, à mente, ao coração. É tudo aquilo que pode ser definido como admiração.
    Rafaela Carvalho
    Rafaela Carvalho

    2 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2016
    O filme relata a história de duas mulheres, Theresa (Rooney Mara) que possui um relacionamento com um homem no qual não se sente atraída e, por partes, se sente confusa e indecisa com relação a sua vida amorosa e profissional, e Carol (Cate Blanchett), uma mulher atraente e rica, casada e prestes a se divorciar, no qual assume desde o início sua sexualidade e enfrenta um relacionamento abusivo e ciumento por parte de seu marido. No decorrer do filme, os encontros entre as duas mulheres se tornam mais frequentes e a atração entre elas é inevitável.
    Depois de inúmeras brigas com seu marido, Carol convida Theresa para uma viagem afim de se livrar de todos os problemas, na qual, no decorrer da viagem elas se tornam cada vez mais íntimas que por fim, se relacionam amorosamente e faz com que trama se torne cada vez mais íntima e sedutora.
    Carol enfrenta ações judiciais contra seu marido, que a acusa de questões relacionados a moral, no qual associa a moralidade à sexualidade de Carol, fazendo que entre em disputa a guarda de sua única filha. Um filme que te prende do início ao fim, com diálogos profundos e atraentes, trilha sonora impecável e atuação magnífica das atrizes.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.748 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de fevereiro de 2016
    Um lindo e excelente filme. Um drama sobre sexualidade, envolvendo o romance de duas mulheres. O filme é leve e bem ajustado para não causar impacto, bem próprio para a época, 1948. Muito bem dirigido e com momentos fantásticos de expressão facial, só possíveis por se tratarem de duas das melhores atrizes, do momento. Cate Blanchett e Rooney Mara. Jeniffer Laurence, muito bem em Joy, corre o risco de perder. E acho que vai ser barba e cabelo. Carol leva melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, com Rooney Mara, surpreendente. É um filme para amantes do bom cinema, e as sessões estão sempre lotadas de apreciadores. Imperdível.
    Thiago C
    Thiago C

    155 seguidores 152 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 5 de fevereiro de 2016
    Problemas de roteiro a parte, o amor entre duas pessoas, independente de idade e/ou gêneros, deveria sempre ser visto com a mesma ternura do filme de Todd Haynes. Destaque para a sensível fotografia em 16mm e seu fascinante trabalho de desfoque e a trilha apaixonante de Carter Burwell.
    Jake D.
    Jake D.

    89 seguidores 109 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de fevereiro de 2016
    Carol... o filme conta a história de Therese Belivet (Rooney Mara) que trabalha em uma seção de brinquedos em uma loja de departamentos, um dia ela conhece Carol Aird (Cate Blanchett), que procura um presente de natal para a sua filha, as duas não estão felizes com suas vidas, e Carol após de divorciar de Harge (Kyle Chandler), convida Therese para fazer uma viagem pelos Estados Unidos. O roteiro desse filme é extremamente bem escrito, com diálogos muito bons, principalmente entre Therese e Carol. A direção de Todd Haynes é muito boa, posso até dizer que é melhor de sua carreira. As atuações em geral são incríveis ótimas, principalmente a de Rooney Mara, ela está impecável no filme. A cinematografia é linda em todos os aspectos e a trilha sonora é incrível. Um problema do filme que encheu um pouco o saco, foi o personagem Dannie, interpretado pelo John Magaro, ele é completamente desnecessário, e as suas cenas não precisavam estar no filme. Carol é um filme belíssimo que infelizmente, foi esnobado no óscar de melhor filme, mas de maneira geral, o filme é maravilhoso e vale a pena ser assistido. Recomendo!
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    314 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de fevereiro de 2016
    Todd Haynes é um cineasta que parece estar acostumado a tratar dos dramas cotidianos de uma maneira bastante interessante. Seus personagens costumam ser fortes e têm de lidar com dilemas contundentes, afrontando padrões sociais das épocas em que vivem. Aqui, em Carol, ele mais uma vez narra uma história extraordinária de maneira bastante delicada e sensível. Baseado no romance The Price of Salt, de Patricia Highsmith (mesma autora de O Talentoso Ripley), o filme conta a história de Carol Aird (a incrível Cate Blanchett), uma linda senhora, ainda casada com Harge (o ótimo Kyle Chandler) e mãe de uma adorável menina, que se encanta pela jovem Therese (Rooney Mara, também excelente) ao entrar numa loja de departamento. Não convém falar muito mais da trama, não que ela tenha inúmeras surpresas, mas vale a pena perceber as entrelinhas da câmera de Haynes sobre tão distintas personagens. Aliás, um dos maiores trunfos desta produção é justamente como o talentoso diretor consegue transmitir as nuances das personagens com tanta classe, sofisticação e doçura, fugindo da obviedade e explicitação nos diálogos e imagens. Tudo bem que a escolha do extraordinário elenco ajuda muito. A sempre competente Blanchett compõe uma protagonista forte, apaixonante e atrevida, que mesmo em meio a suas inseguranças, transmite uma feminilidade e encanto acachapantes. Já Mara também brilha com sua inexperiente e adorável Therese. A química entre as duas atrizes é excepcional, e isso é imprescindível para que haja toda essa cumplicidade transmitida em seus olhares e na forma gradativa em que as duas se aproximam e se apaixonam. Chandler, como o marido apaixonado que se transforma na pedra do sapato do romance entre as duas, também atua com grande destaque. E Sarah Paulson, como amiga confidente de Carol, também tem seus bons momentos. O roteiro é cativante, com diálogos belos e bem construídos que prendem a atenção a todo instante. E a parte técnica também não fica pra trás. Fotografia, direção de arte, figurino, trilha sonora... tudo cria um clima envolvente. Trata-se de um filme singelo, delicado e que trata um romance entre duas mulheres com naturalidade, maturidade e beleza, algo que se mostra raro no cinema. É do tipo de filme que faz com que torçamos para que tudo dê certo, para que fiquemos na torcida pelas protagonistas e que mostra que o amor não tem sexo, nem idade, nem preconceitos. Ele por si só vale a pena ser vivido. Praticamente uma ode ao amor livre de estigmas.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top