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    Carol
    Média
    4,3
    756 notas
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    62 Críticas do usuário

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    Lúcio T.
    Lúcio T.

    544 seguidores 242 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de julho de 2016
    Paixão: sentimento provocador, impulsivo, desesperado, inquieto. Faz perder noites de sono em sua ausência, faz valer cada minuto em sua presença. Dói, mas também constrói. Não há como saber, não tem como perceber, não podes escolher. Que mistérios existem ao se apaixonar? E pensar que tudo começa com um simples olhar.....Que bela adaptação do livro “The Price of Salt” de Patricia Higsmith, publicado em 1953 e que o diretor Todd Haynes teve todo o cuidado e delicadeza de trabalhar. Que linda trilha sonora, suave aos ouvidos de quem escuta e certeira nos momentos em que é tocada. Que fotografia primorosa, que charme da equipe deste filme em poder nos fazer viajar no tempo com tamanha perfeição. E que elenco! Nunca achei Cate Blanchett (atriz famosa em CINDERELA de 2015, O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTOR de 2008, AVIADOR de 2004 entre outros ) bonita, mas aqui ela está sedutora, elegante, sexy, onipotente, incrível! Sua sedução é quase a lá 007, faltou se apresentar como Aird, Carol Aird, após pedir o clássico drink Martini (sim, ela é a personagem que da nome ao título). E que atuação fantástica! A outra protagonista é a atriz Rooney Mara (fez PETER PAN de 2015, MILLENNIUM: OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES de 2011, A REDE SOCIAL de 2010 e outros) que interpreta o par romântico de Carol, Therese Belivet. Sem palavras para descrever a química entre as duas em cena, que traduzem seu amor sendo simples, sutil, gracioso. Em resumo, um romance, nada mais, nada menos. Nada explícito, nada complicado. Pela época, proibido, mal visto, um escândalo (não só naquela época.....) e mesmo tais dificuldades são apresentadas de maneira leve, como para que não atrapalhasse a admiração crescente entre elas e lógico, o espectador. Carol é uma mulher madura, mãe, prestes a se divorciar por saber exatamente o que quer. Therese é uma jovem que está descobrindo o mundo e se encanta com o olhar de Carol (o que é bem claro pelo diretor ao colocar em cena sempre a personagem de Blanchett com um brilho a mais, pois é assim que é enxergada por sua amada). Um filme bonito, com algumas coisas que ficaram no ar (como ela sabia o quarto do "espião? Ou quem chegou na casa a noite? Talvez desnecessárias, não sei), mas que nos diz que o amor não é apenas entre homens e mulheres, e sim entre seres humanos. O quanto é belo amar, a quem seja, sem se importar. Devemos se entregar mais, ao invés de roubar, matar, prejudicar e sentir a felicidade que isso pode nos dar...
    Mateus L.
    Mateus L.

    10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de junho de 2016
    É difícil ver um filme que te faz pensar e repensar sobre seus conceitos, mas esse realmente me 'paralisou' no bom sentido. Filme magnífico, para mim realmente foi diferente, me fez pensar nos pré-conceitos que temos ( que eu tenho). Diferente de tudo que já vi.
    Alex Cruz
    Alex Cruz

    3 seguidores 4 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 23 de abril de 2016
    Filme maravilhoso! Reunir Cate Blanchett e Rooney Mara foi mais que um acerto, foi reunir duas das melhores atrizes da atualidade em uma verdadeira de arte.
    Bruno S.
    Bruno S.

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de abril de 2016
    Eu não tenho críticas negativas do filme, porém, queria que o final durasse mais. O filme Carol tem uma demonstração lúcida sobre os sentimentos, o filme nos dar uma percepção otimista perante o amor e parante a vida. Vi duas mulheres loucamente apaixonadas e dispostas ao amor, amor esse que foi interferido por preconceituosos e também pela imoralidade injusta que naquela época continha, ainda sim o filme não deixou de se destacar a sua originalidade sentimental. Parabenizo as atrizes e os atores que participaram do filme, assim como os diretores e todos os profissionais que, trabalharam para que o filme chegasse a uma grandeza considerada. Vejo o filme Carol como um exemplo... Diga não ao preconceito! Ame, mas ame incondicionalmente. Ame, mas ame logicamente. spoiler:
    Camila A.
    Camila A.

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de março de 2016
    Um dos poucos filmes LGBT que gosto. Atuações tocantes, adaptação tão bem produzida, fotografia linda, filme bom de se ver. Vida longa á essa obra magnífica!
    Neto S.
    Neto S.

    27.490 seguidores 773 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 20 de março de 2016
    A jovem Therese Belivet (Rooney Mara) tem um emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que busca um presente de Natal para a sua filha. Carol, que está se divorciando de Harge (Kyle Chandler), também não está contente com a sua vida. As duas se aproximam cada vez mais e, quando Harge a impede de passar o Natal com a filha, Carol convida Therese a fazer uma viagem pelos Estados Unidos.Carol tem uma bela historia, boas atuaçoes (Cate Blanchett e Rooney Mara estão otimas), otimo figurino, excelente fotografia, mais eu achei o filme apenas legal, filme tem alguns erros de roteiro, e o filme vai ficando cansativo na parte final. Nota 7.0
    Elizabeth A.
    Elizabeth A.

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de março de 2016
    Carol já nasceu clássico uma obra prima conta uma linda história de amor com beleza, sensibilidade e delicadeza.
    Impossível não se deixar levar pela história e seus personagens com elenco impecável com destaque para a diva Cate Blanchett e Rooney Mara maravilhosa como Therese Belivet.
    Toddy Haynes dá um show na direção para completar fotografia, figurino e roteiro perfeitos.
    Kelly Hayd
    Kelly Hayd

    22 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de março de 2016
    Ao esperar uma obra padrão de uma história de amor proibida, me deparei com a surpresa de um filme minunciosamente elaborado. Não foi a primeira obra traduzida para o meio cinematográfico e, com o andar da carruagem, não será a última. Se até Alfred Hitchcock se rendeu aos escritos de Patrícia Highsmith, em “Pacto Sinistro” de 1951, só pode significar que as obras tem seu valor.

    Patrícia foi uma mulher reclusa e bastante misteriosa. Não á toa que Joan Schenkar dedicou um bom tempo de pesquisa para desvendar os maiores segredos da autora e publicar em seu livro “A Talentosa Highsmith“. A escritora utilizou de suas próprias experiências para criar suas personagens e envolver os mais desconfiados leitores. Nada mirabolante demais, nem dramático em demasia, tudo na medida certa.

    Em “Carol”, a começar pela história adaptada, o filme tece um sutil entrelaçamento de expectativa e sutileza. É fato que todo filme da temática gay tenta ser o mais sutil o possível com o intuito de convencer até as mentes mais retrógradas de que não passa de uma história de amor. “Carol” vai além. A sutileza está na interpretação do diretor Todd Haynes e não no roteiro, que desde o princípio deixa claro o problema central do filme.

    A paixão entre Carol Aird (Cate Blanchett) e Therese Belivet (Rooney Mara) não é avassaladora. Não é um amor a primeira vista. É a intriga com o que existe por trás do olhar de cada uma que as une, as envolve e as marcam. Vindas de realidades completamente opostas e tendo Therese, que nunca antes se apaixonou por uma mulher, como alvo dos caprichos de Carol, o romance entre as duas era mais que improvável. Mas ainda não é isso que nos prende.

    O ritmo do filme chega a ser contraditório. Ao mesmo tempo em que tudo vai acontecendo na vida de Carol, em relação à guarda de sua filha Rindy e o divórcio com Harge (Kyle Chandler), a relação entre Therese e Carol, apesar das rápidas escolhas de estarem cada vez mais próximas, caminha lentamente. É a leitura de uma poesia em meio ao turbilhão de uma metrópole. E é a expectativa do que está por vir que nos mantém reféns da tela do cinema.

    Tanto Cate Blanchett como Rooney Mara estão impecáveis no filme, mas é Cate quem surpreende. Seu olhar austero e ao mesmo tempo sedutor, sua postura imponente que chega a intimidar, ao mesmo tempo que convida à proximidade. Belíssima e intrigante, Cate nos conduz dentre seus mistérios e desejos, nos envolve em suas angústias e nos obriga a perdoá-la por suas escolhas. É uma mistura de amor e paixão, dedicação e abdicação.

    A fotografia não podia ser mais peculiar. Sempre nos provocando a ansiedade de saber o que encontra-se do outro lado para onde a câmera está a nos levar vagarosamente. Fundamentada em seus detalhes que nos aproximam das sensações das personagens, nos repetitivos reflexos de Therese nos vidros de trens e carros que nos faz pensar se ela age por ela mesma ou por consequência de sempre dizer “sim” a tudo. A cena de intimidade nunca será como “Azul é A Cor Mais Quente”, mas porque não quer. Não é a intenção e não teria sentido uma imagem tão explícita em um contexto já tão transgressor. Novamente a sutileza da leitura bate à porta e nos deixa embasbacados com a representação do amor, e não do sexo.

    Vale ressaltar que os figurinos são obras de ninguém menos que Sandy Powell, indicada 11 vezes e vencedora de 3 estatuetas da academia por suas brilhantes criações. Os detalhes em “Carol” não deixam a desejar. As cores que evoluem conforme a intensificação da sedução, o vermelho vibrante de Carol em meio a uma multidão de tons de cinza, o ar de doçura e pureza de Therese que também se transforma quando ela decide dar andamento ao seu sonho de tornar-se fotógrafa.

    O filme, como dito no começo do artigo, é minunciosamente elaborado. Cada elemento complementa o outro de forma única e necessária. É o que faz necessário que você assista a este filme.

    H.K.
    Breno Rossini C.
    Breno Rossini C.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de fevereiro de 2016
    Não é daquele tipo de filme "agitado" sabe, mas de alguma maneira ele te prende e te deixa cada vez mais interessado em saber no que vai dar, a história é muito bem desenvolvida, foca na relação entre as duas personagens sem omitir o preconceito presente na sociedade. outro detalhe é que a trilha sonora é muito bonita e os cenários são muito ricos também, Cate e Rooney Mara dão um show na atuação, em alguns momentos elas falam apenas com o olhar, as personagens das duas são bem intrigantes, o filme no geral é interessante, bonito e bem produzido, vale a pena assistir.
    Luiz G.
    Luiz G.

    1 seguidor 12 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2016
    Carol tem seu baluarte nas excelentes atuações de Cate Blanchett que, embora apareça menos no filme, é com certeza a personagem mais atraente em todos os sentidos e Rooney Mara que também faz o seu papel de representar uma moça ingênua que pouco sabe o que quer da sua vida.
    Ademais, Carol também se destaca por uma direção de fotografia belíssima auxiliada por um cenário e um figurino bem convincentes.
    Quanto à trama, ou seja, ao roteiro, pode-se dizer que ele consegue ser concomitantemente progressivo em um tema polêmico, mas sem impactação, isto é, não consegue tocar na ferida e deixar sangrar.
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