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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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The Guardian
Steve Soderbergh diz adeus ao cinema em grande estilo, com um suspense psicológico vibrante sobre a indústria farmacêutica e a saúde mental, que vai te deixar com vontade de uma última dose.
Cinema com Rapadura
Sendo um longa analítico e bem apresentado narrativamente, “Terapia de Risco” mostra mais uma vez o lado obscuro da indústria farmacêutica, com um desfecho surpreendente.
A Tarde
Eis uma fita que instiga a percepção do público e o desafia o tempo todo, das primeiras imagens até o desfecho, alcançado a partir de terrenos movediços e os caminhos menos prováveis.
Cinema em Cena
Um experimento de gênero eficiente e que demonstra certa coragem ao puxar o tapete sob as expectativas do público quanto ao tipo de filme que está vendo.
New York Times
"Terapia de Risco" oferece um olhar sobre as forças econômicas que causam um impacto na doença de Emily. Por trás dos médicos gentis e propagandas sedutoras encontra-se o interesse dos negócios.
O Globo
Soderbergh parte do drama de Emily para fazer uma radiografia da indústria de remédios nos EUA. Brincando com histeria e caricatura, na figura da terapeuta vivida por Catherine Zeta-Jones, o diretor expõe a impunidade de um mercado que manipula a ansiedade alheia — e ganha milhões com isso.
Omelete
O prazer ao fim de "Terapia de Risco" então é ver que Soderbergh, nesse prometido final de carreira, recusa a grandiloquência de um filme-denúncia [...] e encontra um agradável equilíbrio entre o cinema comercial [...] e o cinema de autor dos seus filmes-de-festival.
Télérama
Soderbergh filma Nova York como apenas Sidney Lumet sabia fazer [...]: com familiaridade e mistério. Ele recheia seu exercício de estilo com referências cinematográficas: menos Hitchcock do que Robert Siodmak, diretor em reabilitação, que adorava o ritmo e os psicopatas.
Veja
Outros diretores menos talentosos teriam se perdido nesta reviravolta [...] Pouca gente consegue reunir tantos aspectos diferentes e tantos gêneros diferentes em um só filme como o Soderbergh.
Cineplayers
Além de bom noir, "Terapia de Risco" ainda guarda a marca registrada de Soderbergh e seu costume de trabalhar com um elenco popular [...], ocultando algumas informações enquanto revela outras sorrateiramente, para embaralhar a mente do espectador ...
Preview
Soderbergh é muito habilidoso na condução do thriller, juntando ritmo ágil e uma câmera esperta para fazer entretenimento com alguma pretensão reflexiva ...
Chicago Sun-Times
"Terapia de Risco" [...] começa contando uma história, e depois muda subitamente para contar outra história totalmente diferente. O problema é que a primeira história é muito mais interessante, enquanto a segunda torna-se mais inverossímil a cada cena que passa.
CineClick
Seus personagens são intensos e o clima de opressão construído aos poucos deixa tudo mais interessante. Ainda assim, o roteiro tem falhas e do meio para o final algumas situações são mal exploradas e ficam difíceis de acreditar dentro do contexto realista apresentado até então ...
Estado de Minas
Sabe aquela ameaça de que o filme não vai dar em nada? Mas à medida que o longa avança, a inegável boa forma criativa do cineasta salta aos olhos e, por fim, ainda há espaço para surpresas na produção que trata de vários assuntos tão espinhosos quanto atuais.
Estado de São Paulo
Vale conferir este "Terapia de Risco", filme tão irregular quanto atraente. [...] Embora mantendo a expectativa, à custa de às vezes beirar ao ininteligível, "Terapia de Risco" se esquece um pouco da vocação inicial e deixa em paz a indústria farmacêutica.
Variety
O que começa como uma sátira mordaz da nossa sociedade acostumada a se automedicar acaba se transformando em algo diferente e intrigante em "Terapia de Risco".
Zero Hora
Funciona plenamente em suas pretensões de envolver o público até as revelações de sua metade final, tornando a fruição prazerosa. Os personagens, convém ressaltar, carecem de nuanças, profundidade.
Rolling Stone
Essa estranheza de sons e cores vai dando lugar a planos mais amenos, com discursos em tom de filme de denúncia sobre o lobby das indústrias farmacêuticas, até despencar para o lugar-comum de filme de intriga ...
O Globo
O que prevalece é a intenção de, a todo tempo, enganar o espectador. Soderbergh conta uma história para depois mostrar que não era nada daquilo. É quando a mentira, que antes havia se transformado em verdade, volta à sua velha natureza — com direito a uma explicação didática ...
Screen International
Um filme que começa como um suspense psicológico sobre uma mulher profundamente deprimida, mas logo parte para outras direções, nem sempre com sucesso.
The Hollywood Reporter
Ao tentar misturar o tema alarmista com um suspense criminal à moda antiga, o diretor coloca reviravoltas demais, deixando o espectador com uma sensação de "Isso é sério?" durante o filme todo.
Critikat.com
Embora o projeto pareça interessante no papel, o resultado na tela é a obra menor de um pequeno cineasta malicioso e superestimado.
Folha de São Paulo
O resultado é à altura do oportunismo da proposta: um filme digestivo. Daquilo que anuncia discutir de início, a pertinência de certo conhecimento psiquiátrico e seu eventual elo com a indústria farmacêutica, resta nada.
Instituto Moreira Salles
Soderbergh [...] parece fazer exatamente o contrário do melhor cinema clássico americano: Hawks, Ford, Hitchcock, Wilder. Se estes produziam grande arte disfarçada de entretenimento corriqueiro, o cinema camaleônico de Soderbergh é entretenimento corriqueiro disfarçado de arte.
Télérama
Soderbergh faz muitas reviravoltas, rápido demais. Este filme de série, muito entediante, sofre da mesma síndrome que "Contágio" [...] O tema interessante torna-se secundário, e depois é abandonado, para se dar atenção apenas a uma intriga banal e desorientada.