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    Noé
    Média
    3,3
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    400 Críticas do usuário

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    Marcio S.
    Marcio S.

    94 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 1 de agosto de 2014
    Filmes que tratam de temas religiosos em minha opinião são projetos que quando alguém decide fazer correm um grande risco de não atrair espectadores. São temas que envolvem uma única religião e por isso acabam por ter um público restrito. Mesmo que pareça ser um blockbuster, há poucos espectadores que embarcam em um filme para antes de mais nada ver o quanto o filme pode ser bom tecnicamente. Quando o diretor Darren Aronofski começou esse projeto fiquei receoso, mas criei uma expectativa pois sou um admirador de sua filmografia. Quando o momento de assistir chegou não fiquei tão satisfeito. Passei a refletir o por que saí dessa maneira. Ao procurar a resposta encontrei algumas coisas que enfatizaram meu pensamento e consegui enxergar algumas boas situações.
    O filme narra a história do antigo testamento em que Deus irá realizar um dilúvio para exterminar com a raça humana. Ele não está satisfeito com o rumo que os homens estão dando ao planeta/humanidade. Em um contexto de pura barbárie, Noé (Russel Crowe), neto de Matusalém (Anthony Hopkins), recebe um chamado de Deus para construir uma grande arca em que colocará um casal de cada espécie de animais. Ele e sua família iriam juntos. Para Noé os desígnios de Deus só iriam acabar quando toda a raça humana morresse, inclusive sua família (de morte natural), que seriam os últimos da espécie.
    Não entendo muito de religião, mas lembro de algumas passagens da Bíblia. Quando me lembro da história de Noé, vejo que a essência foi mantida no roteiro, porém a introdução de personagens fantásticos me fez pensar o quanto o cinema tem a necessidade atualmente de transformar histórias que não precisavam desse elemento para buscar um público maior. Em Noé a introdução dos Guardiões para alguns pode ser um ponto positivo pois como Noé iria construir aquela arca? Agora aqui tentaram justificar o impensável com o fantasioso, ou seja, continuou-se a ser algo intangível. Lembro que Noé viveu mais de quinhentos anos. Será que não há tempo para construir uma grande arca junto de seus filhos? Nesse contexto de Terra Média ainda colocou-se Matusalém quase como um personagem conhecido do Senhor dos Anéis.
    Além da introdução desses elementos já citados foi colocado um “rival” para Noé. Se pararmos para pensarmos na intenção de Deus ao dizimar a população, levaremos em conta que após o dilúvio, quando as águas baixaram, de alguma maneira o mal voltou a Terra. Essa introdução foi uma colocação interessante, pois acaba deixando uma marca em um dos filhos de Noé. Não que ele irá propagar o mal, mas é evidente que ele é diferente dos outros irmãos.
    Através desse roteiro assistimos as imagens mornas que só conseguem criar tensão com gritos de mulheres e com o final. Aliás um final que deixaria qualquer um tenso, pois cria-se uma atmosfera visual infalível. Seria impossível ficarmos parados ao ver a decisão de Noé. Fato esse inventado que demonstra para mim um desespero para criar algo que o espectador não ficasse assistindo tudo aquilo incólume.
    Mas a tentativa de entender os desígnios de Deus também é uma boa questão a se levantar. Colocando-se no lugar de Noé penso como seria difícil tentar decifrar o que Deus quer apenas com seu silêncio. Assim deixo a pergunta se realmente entendemos o que Deus quer de nós ou se entendemos o que queremos entender. O ator Russel Crowe consegue sustentar seu personagem de maneira digna e demonstra o peso que carrega. Alguns momentos o Noé de Russel Crowe parece um extremista religioso. Uma colocação interessante, pois independente de religião o extremismo não faz bem em nenhuma religião.
    Adotando uma fotografia praticamente sem cores, o mundo na época de Noé é uma metáfora visual para tudo aquilo que está ocorrendo. Quando apresenta alguma cor mais em destaque é para reproduzir o inferno em que a vida se tornou ou refletir a possibilidade de uma vida ainda solucionável. O verde intenso da montanha de Matusalém mostra que ali ainda se reflete a possibilidade de uma nova vida.
    O design de produção adotado com animais digitais (animais que nem existem também) cria uma leve afastamento. No começo há um animal ferido com escamas e visualmente criado digitalmente. Há cenas em que um Guardião anda junto de Noé e sua família. O gigante de pedra parece claramente encaixado na cena. Naquela cena é claramente o CGI sendo mal utilizado. Aronofski acerta ao mostrar pessoas afogadas. É interessante para refletirmos quantos inocentes morreram por aquele Deus do antigo testamento. Aí eu pergunto se isso já não bastaria para provocar o espectador no final e mostrar o quanto foi certo ou errado a decisão de Noé.
    Neste filme assistimos a uma visão particular de história de Noé, mas que apesar de passar alguma reflexão não consegue ser efetivo na atmosfera criada pelo filme. Acabamos por passar sem grandes surpresas, sem nos provocar algo e que só no final tenta-se uma última cartada para provocar algo no espectador. Cartada essa que parece desnecessária.
    Pati Lima
    Pati Lima

    36 seguidores 84 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de abril de 2014
    O filme é muito bom, ótimas atuações... efeitos 3D... Claro que não é fiel ao que está na bíblia, e como todos sabem é um filme, muda parte da história exatamente por um dos temas ser: fantasia... Se tem efeitos 3D é mais que obvio que existirá novidades, criações etc, faz parte do filme, marketing para adquirir bilheteria e maior repercussão. Mas sinceramente? É um ótimo filme mesmo assim! E traz sim uma mensagem bacana, mesmo tendo seus pontos fortes e questionáveis.
    Uma das melhores partes é não discutir religião, pra mim Jesus ensinou o Amor não esta ou aquela religião. O filme já deu muito o que falar mas de qualquer forma vale a pena assistir Noé, belo trabalho (novamente) de Russell Crowe, o tipo de filme que fica na sua memória, inesquecível, assim realmente como a história de Noé, atingiu o objetivo!!!
    Pedro A.
    Pedro A.

    21 seguidores 61 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 23 de dezembro de 2014
    Adaptação da história bíblica da arca de noé,noé apresenta a história de um homem noé(Russel Crowe),sua mulher Noéma(Jennifer Cornely),e seus tres filhos: Cam(Logan Lerman),Sem(Douglas Booth) e Jafé(Leo McHugh Carroll) e sua filha adotiva lla(Emma Watson) que recebem uma missão de Deus para construir uma arca e colocar nesta arca um macho e uma femea de cada espécie para salvar de um diluvio que deus mandára para extinguir a raça humana por causa de corrupção,prostituição,e pecados.Noé causa raiva Ogue que trava uma guerra com noé.O filme é dirigido por Darren Aronofsky(Pi,Requiem for Dream,o lutador,cisne negro),que tem uma direção muito sólida,mais boa,as atuações são muito fortes e boas,o roteiro contém muitos furos mas o filme não agrada qualquer um.A edição tem o estilo de Aronofsky com cortes rápidos e otimos efeitos visuais.O filme por ser um bom programa de diversão mas não agrada qualquer um.
    Carrie
    Carrie

    15 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de abril de 2014
    mesmo não sendo religiosa pude aproveitar o filme sem problemas, algumas coisas divergem da bíblia mas sem comprometer a história... efeitos especiais bem legais.
    Adriano C.
    Adriano C.

    14 seguidores 31 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 27 de dezembro de 2014
    Grandes diretores não estão a salvo de realizar projetos medianos, assim como grandes atores não estão a salvo de participar de tais projetos.
    Darren Aronofsky...do premiado e incrível Cisne Negro, traz um filme que irrita no início com certas "liberdades" que destoam.
    Noé vive em meio a gigantes de pedra!!! (Oi?!), e parece mais um lunático cego pela fé em alguns momentos.
    Acrescente a isso, plantas que crescem do nada...como que por mágica...e um dilúvio que começa com tornados de água que brotam do chão!! (???).
    Muita fantasia no lugar errado.
    Tirando estas "partes", o filme ganha certa força do meio pro final...tendo até algumas cenas que tentam emocionar...
    Emma Watson e Jennifer Conelly são responsáveis pelas melhores atuações.
    Não é exatamente um filme ruim...mas é dispensável.
    Alexandre S.
    Alexandre S.

    140 seguidores 116 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 7 de abril de 2014
    Tirado do livro de gênesis, a história de Noé é retratada nesse filme como um filme blockbuster. O diretor Darren Aronofsky tenta mostrar muito mais o lado humano do personagem central, colocando a questão de um ser humano como chave do juízo final em todas as vertentes. Os 2 atos iniciais do filme andam muito bem, mas no 3° ato que o caldo entorna um pouco. A crença inabalável de Noé em seguir os desejos de Deus faz com que não apenas construa a famosa arca, mas também deixe de lado milhares de vidas humanas implorando por uma vaga na embarcação, trazendo ao personagem uma questão moral que pode render discussões acaloradas. As atuações são muito boas e as fotografias são magistrais, incluindo a "cena da criação" que vale muito. A questão dos "anjos caídos", foram esteticamente mal escolhidas, mas não interferem na trama. Cineminha tá aí, passa lá!
    Everton J.
    Everton J.

    30 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 6 de abril de 2014
    Esperava mais do filme, apesar das suas 2hr20 minutos de duração, o filme inteiro é picotado, começa de um jeito depois passa uns par de anos, depois acontece a mesma coisa só que em menos tempo, e no final a mesma coisa, algumas coisas eu não engoli ainda, tipo, pedras que falam, não conheço a história original da bíblia, então não posso julgar, a parte que começa alagar tudo também foi mal feita, deveria ter mais detalhes, mas em si os efeitos são bons mas a história deixa a desejar, não assisti em 3D então posso falar dos efeitos, mas tem varias partes escuras onde eu imagino que deve ficar ruim em 3D.
    João Paulo B.
    João Paulo B.

    13 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de abril de 2014
    NOÉ
    A história bíblica de Noé, em miúdos, é retratada no primeiro livro da Bíblia, o livro de Gênesis. Esse mesmo livro é o que conta a origem do mundo, criado por Deus, que por sua vez criou o homem, na figura de Adão e Eva. Do casal, já amaldiçoado após comer o fruto, veio Caim e Abel. Caim matou Abel e fugiu. Depois veio Sete, o terceiro filho. Daí surgiriam as duas linhagens, uma amaldiçoada pelos erros de Caim e a outra abençoada por Deus. Da linhagem de Sete, chegamos a Noé, filho de Lameque, neto de Matusalém. Noé, alertado por Deus, é instruído em detalhes a construir uma arca, onde abrigará sua esposa, filhos e suas noras e um casal de cada animal da terra. Deus determinou que eliminaria toda a raça humana e demais seres viventes restantes, devido ao pecado que tomou conta de tudo. O meio para fazê-lo seria um dilúvio de 40 dias. Após isso, Noé e sua descendência repovoariam a Terra.
    Darren Aronofski (do ótimo Cisne Negro) resolveu estabelecer que a Bíblia é vaga ao explorar a passagem, e se exime em abordar os conflitos humanos. Para isso, como bom hollywoodiano, pintou e bordou com a história, desprovendo-se totalmente do compromisso de fidelizar-se ao Livro Sagrado, e permitindo-se o uso e abuso de licenças poéticas e devaneios para que sua versão tivesse, digamos assim, mais graça.
    No ponto de vista do diretor, todo o fato não seria mais espetacular do que a forma como todos os humanos tentaram lidar com tudo isso, milagres, maravilhas e demonstrações de poder Divino.
    A fé, seguida do fanatismo, beirando à cegueira mental de Noé e as consequências disso no seio da sua família superam qualquer tentativa de entender como os animais foram atraídos à arca, ou mesmo qualquer outra maravilha mostrada.
    Tudo gira em torno do comportamento humano.
    Mas para isso funcionar, seria preciso inventar. E talvez aí tenham ido longe demais. Os Guardiões, seres quase mitológicos, são anjos que viram ao mundo com um certo propósito, e ao falharem acabam amaldiçoados e transformados em monstros de pedra. Mal resolvidos com Deus, chamado de Criador o filme todo, deduzem que ajudar Noé na sua jornada é uma chance de se redimir. Além de defendê-lo dos povos de Caim, o ajudam a levantar a Arca.
    Falando na Arca, talvez seja a única coisa do filme onde se houve a preocupação de reproduzir com exatidão. O respeito à forma e às medidas são mantidas, apesar de não serem ditas claramente.
    O Noé dessa versão recebe não exatamente de um Deus "falante" mas através de sonhos reveladores a notícia de que o mundo vai acabar. Não fica claro como ele deduz sua tarefa muito menos como interpreta quem deve estar na arca. Num certo momento ele simplesmente conta tudo pra família. Diferente da harmonia que a Bíblia sugere, entre seus filhos surgem vários desentendimentos, forçando Noé a revelar um caráter que rompe a linha da obediência severa, atravessando a intolerância, até chegar a total frieza e falta de compaixão, tudo visando não sair do propósito a ele confiado.
    Outra idéia diferente é como surgem as noras. Na Bíblia, sem o menor stress, elas apenas estão lá como prometidas a se salvar junto com todos.
    Na versão de Aronofski, toda a carga de tensão (extrema até) e emoção não está no dilúvio, nem nos conflitos com o humanos excluídos da Arca, mas sim com a presença da primeira nora, Ila (Emma Watson, numa interpretação surpreendente).
    Incluída na família por acaso, resgatada em meio ao terror provocado pelos devastadores, se torna esposa do filho mais velho de Noé e será responsável pelo conflito mais tenso do filme. Tenso ao ponto de nos comover no seu desfecho.
    As interpretações de Russell Crowe, como Noé, de Jennifer Connelly como sua esposa Naamé e de Ray Winstone como o vilão Tubal-Caim são importantes para dar o valor devido ao filme.
    Anthony Hopkins, como Matusalém, ou avô, para a família de Noé, e determinados objetos usados nos deixam dúvidas quanto ao seu significado na trama..
    O uso dos efeitos especiais e do 3D são interessantes e dão um bom diferencial ao filme, exceto, às muitas cenas escuras, como dentro da arca ou de cavernas.
    Numa tentativa de querer falar um pouco de cada credo e criar suposições sobre como a maldade humana, "presente em todos nós" interfere nos planos de Deus para a humanidade, Aronofsky traz um filme muito interessante, sombrio, cheio de conflitos tensos e reflexões, assim como também tanta trazer um blockbuster, cheio de efeitos, seres fantasiosos e batalhas épicas. Essa miscelânea sem compromissos gerou polêmicas e até banimentos do filme pelo mundo.
    A única coisa que ele não trouxe foi um filme Bíblico. Portanto, quem for ao cinema buscando o filme que ressalta a grandeza de Deus e a adoração a Ele como ser superior, vai se decepcionar um pouco, principalmente quando a frase do trailer "Eu não estou sozinho" proferida por Noé contra seus inimigos for esclarecida.
    Mesmo tentando se redimir com uma mensagem final sobre amor, esperança e recomeço, passa longe se ser um filme religioso, mas não deixa de ser imperdível.
    Diego M.
    Diego M.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de janeiro de 2020
    É uma adaptação. Não uma reprodução fiel 100%. Mas adorei a história , a fotografia, os efeitos, as atuações. Muito bom para assistir em telona com a familia. Em 3d no cinema foi espetacular .
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    27.001 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    O filme é muito melhor que o livro, mas nesse caso estamos falando de um livro escrito há milênios atrás e que sequer é um livro, mas dois ou três versículos de Gênesis, o primeiro dos mais de 70 trabalhos da Bíblia. Porém, o dilúvio — ou inundação global — também é um mito amplamente conhecido por povos antigos, todos à mesma época, e existiam diversas formas de contar a mesma história (incluindo o Livro de Enoque, que cita a existência dos anjos vigilantes). Nesse sentido, podemos dizer que a versão escrita pelo diretor Darren Aronofsky (Cisne Negro, O Lutador, Pi) e seu produtor Ari Handel consegue mesclar de maneira surpreendente essas histórias em uma discussão razoavelmente interessante sobre a luta do bem contra o mal, da crença e dos desígnios de um Criador e da natureza de nosso livre-arbítrio.
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