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    A Separação
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    4,3
    179 notas
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    17 Críticas do usuário

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    8 críticas
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    Alan
    Alan

    2 seguidores 152 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de fevereiro de 2024
    Um drama familiar realista, cru e tenso. Mais um bom representante do cinema árabe, assim como o Cafarnaum.
    Guga A
    Guga A

    2 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de março de 2019
    spoiler:


    O filme inicia de uma forma que é capaz de demonstrar prontamente a personalidade e originalidade do seu criador e, consequentemente, da sua história e o modo como ela nos será contada. Logo na primeira cena encontramos um casal incapaz de resolver a situação que se encontra, cada um intransigente quanto a sua decisão, precisando que seja determinada uma solução judicialmente, nos mostrando que a separação do casal é só o prelúdio dessa narrativa.

    Ainda em referência a cena inicial, o expectador logo é deixado ciente de que a cultura, religião, estrutura social e outros aspectos serão quase personagens no desenvolvimento da história. Estamos no Irã, país que possui o Islã como religião oficial e que influencia todos os aspectos da vida privada e social. Igreja e Estado andam juntos. Assim, para conseguir se separar do marido Nader (Peyman Maadi), Simin (Leila Hatami) precisaria de sua concordância, o que não acontece pois isso significaria que ficaria longe de sua filha, Termeh (Sarina Farhadi), que acabaria partindo com a mãe.

    Mesmo que as diversas diferenças culturais nos saltem aos olhos em diferentes momentos, Asghar Farhadi consegue através de seu roteiro simples, sensível e genuíno, afastar sua obra de uma representação estereotipada das personagens e das peculiaridades da sociedade iraniana. Nesse ponto, apesar de ser o temor constante da cuidadora Razieh (Sareh Bayat) de desobedecer aos dogmas de sua religião a força motriz dos principais conflitos da trama, a história trata fundamentalmente dos questionamentos presentes em todos seres humanos.

    ​O diretor consegue captar a dualidade interna de todas as pessoas com perfeição através do desenvolvimento de seus personagens. Nos insere nas situações com enorme facilidade por meio um trabalho de câmera natural e intimista, como se no convidasse a espionar e simultaneamente socorrer essas famílias de seus problemas. Ele nos faz questionar o que vimos, o que sabemos, o que sentimos e o que temos como certo e errado, ao mesmo tempo que nos mostra a inexistência de uma única e definitiva maneira de agir e que o comportamento humano muitas vezes se encontra em áreas cinzentas onde o bem e o mal não podem ser delimitados e estáticos.

    Por fim, não menos impressionante é a atuação do elenco. As crianças que se acham envolvidos nos conflitos dos pais transbordam na tela o sentimento inevitável de impotência e tristeza e os adultos nos fazem crer que tudo que estão vivendo poderia acontecer com qualquer um de nós, em especial o ator Peyman Maadi, que traz uma representação crua de um homem em conflito. Difícil encontrar falhas nesse filme que é uma obra-prima do cinema com um espírito provocador, sensível e acima de tudo, humano.

    Mais textos meus no cinemanteiga.wordpress.com
    Nelson Jr
    Nelson Jr

    11 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de outubro de 2018
    Realmente tenho que concordar com tudo que falou-se sobre esse filme, a qualidade do roteiro é muito boa! , o filme te prende desde o início , quando pensa-se que a ideia central seria a separação do casal , a história toma outros rumos , outras vertentes.., a questão religiosa muito presente, o machismo , a cultura iraniana retratada de forma cotidiana., sem ter nenhuma trilha sonora , mas uma fotografia excelente, bons atores! o filme retrata como o amor pode fazer sofrer., assim como a mentira , e o orgulho .., apesar de hipotético , o final , com musica clássica , deixa claro que qualquer escolha , não fugiria do sofrimento. - um belo filme , bela historia - este filme está mais próximo de uma obra prima do que de um filme comum.
    jane costa
    jane costa

    1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 5 de março de 2017
    O Filme é bom, porém achei o filme um tanto cansativo , muito longo, já pude perceber que Asghar Farhadi, gosta de trazer situações complexas e comuns do dia a dia o que ele faz muito bem, pois no Irã não existe tanta liberdade assim há inúmeros assuntos que são tabu, naquele país e suas histórias realmente faz a gente pensar, se colocar no lugar do personagem e refletir o que eu faria se me encontrasse numa situação dessas, só fico muito triste com a realidade das mulheres no Irã e nas demais nações do Oriente Médio, é difícil demais ser mulher por lá, machismo, preconceito,submissão são terríveis Aff, mas voltando ao filme fiquei extremamente angustiada com as situações dos personagens e mesmo estando fascinada pelo trabalho de Shahab Hosseini (e por ele também,rs) me deu muita agonia principalmente numa das últimas cenas em que ele agride a esposa e a si mesmo (que nervoso) e a situação da filha do casal que não ficou esclarecido com que ela decidiu ficar., No mais tenho gostado do trabalho de Asghar Farhadi que traz assuntos que faz a gente refletir sobre diversas situações. spoiler:
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    27.011 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Esse filme foi o vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, além de indicado a melhor roteiro original. Ele também está aí para provar como falso esse preconceito de "filme iraniano" como sinônimo de filme parado, difícil, do tipo que só os críticos gostam.
    Nelson J
    Nelson J

    44.966 seguidores 1.588 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de dezembro de 2015
    Mais um filme que confirma a excelente qualidade da produção iraniana. O drama de uma separação por diferentes convicções sobre a vida e a educação dos filhos. Muito sensível e sem maniqueísmos.
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 24 de agosto de 2015
    Esse filme foi o vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, além de indicado a melhor roteiro original. Ele também está aí para provar como falso esse preconceito de “filme iraniano” como sinônimo de filme parado, difícil, do tipo que só os críticos gostam.
    Welton N.
    Welton N.

    2 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 5 de julho de 2015
    Um filme que trata de um assunto tão espinhoso quanto separação e todos os problemas que podem decorrer desse fato deveria ter algum diferencial, talvez uma grande virada de situação, um fato qualquer que mexa ou intrigue quem estiver assistindo. Mas isso não acontece. Esse filme mostra simplesmente as consequências da separação do casal e os desdobramentos das diversas situações ruins que podem acontecer. É quase um documentário sobre gente normal que se torna até irritante em vários momentos por causa das situações difíceis. E o pior: não tem um clímax, um fim. Até mesmo as duas maiores perguntas que o telespectador se faz durante o filme ficam sem qualquer resposta. Não entendi os elogios a este filme. Provavelmente são de pessoas que querem parecer sensíveis e inteligentes. O filme é um pé no saco!
    Caio R.
    Caio R.

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de junho de 2015
    Assisti primeira vez no Telecine Cult. Sem dúvida um excelente em vários aspectos. Primeiro por ser um filme que retrata o dia a doa comum num país como o Irã sem nada de caricato, até por ser originalmente iraniano. Segundo porque derruba alguns estigmas sobre aquele país, isso é fato. O terceiro aspecto que torna esse filme maravilhoso é a simplicidade, algo que torna o filme mais real e até mesmo emocionante. Super recomendo.
    Michel A.
    Michel A.

    1 seguidor 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de dezembro de 2013
    O filme a Separação retrata a classe média em seus dilemas morais e religiosos na atual sociedade do Irã. Seu grande mérito é desvelar os seres humanos como eles são realmente e como conseguem lidar com o valores, preceitos e dogmas religiosos de sua sociedade. Por um lado existe a vida com seus percalços e problemas cotidianos e por outro existe a religião e os valores morais da sociedade. É nessa transcendência conflituosa que surgem os dilemas morais que cada um tem que resolver. É um filme que mostra a vida como ela é e nos liberta da visão etnocêntrica tão comum no ocidente. A história é sobre a separação de um casal: Nader e Simin. Simem quer sair do país buscando uma vida melhor e Nader quer continuar no país para cuidar de seu pai doente. Essa discordância gera a separação. Sem sua esposa Nader contrata uma empregada para cuidar do pai. Mas surgem desavenças entre os dois e Nader a empurra para fora de casa. A empregada perde o bebe e o caso vai parar nos tribunais. O filme ganhou 2 ursos de prata e 1 de ouro, sendo o primeiro filme da história a ganhar 3 Ursos no Festival de Berlim. Além disso ele tem quase vinte prêmios em festivais de outros países.
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