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    Ouija - O Jogo dos Espíritos
    Críticas AdoroCinema
    2,5
    Regular
    Ouija - O Jogo dos Espíritos

    Falta espírito

    por Lucas Salgado

    Versão para os cinemas do "jogo do copo", Ouija - O Jogo dos Espíritos é apenas mais um terror adolescente. O filme não oferece nada de novo, contando com cenas bobas, personagens má desenvolvidos e com uma resolução pouco satisfatória.

    A história gira em torno de Laine (Olivia Cooke), uma jovem que costumava jogar o jogo de tabuleiro Ouija com a amiga Debbie (Shelley Hennig) desde pequena. As duas viam aquilo como uma brincadeira e nunca tiveram muito problema. Determinado dia, com as duas já crescidas, Laine nota um comportamento estranho da amiga, mas não cria caso com isso. No dia seguinte, Debbie é encontrada morta.

    Sem saber o que fazer, Laine começa a procurar razões para o ocorrido e acaba encontrando um velho tabuleiro na casa de Debbie. Ela, então, convence outros amigos, incluindo seu namorado, sua irmã e o namorado da amiga que morreu, a jogarem Ouija para tentar se comunicar com a falecida. Como podem esperar, a coisa não dá muito certo e o grupo se verá diante de uma ameaça sobrenatural.

    O longa dirigido por Stiles White (conhecido pelos roteiros de O Pesadelo, Presságio e Possessão) é pouco original e nada envolvente. Consegue produzir algumas poucas cenas de susto, mas vai ser difícil que alguém tenha realmente medo ao assistir a produção.

    Olivia Cooke, que já havia se destacado em A Marca do Medo e Bates Motel, está bem na pele da protagonista, conseguindo passar as angústias da personagem. Ela também apresenta a joviedade necessária para o papel e consegue passar bem o sentimento de amizade com relação a Debbie.

    Não é um filme que ofenda a inteligência do espectador, mas que também oferece pouca margem pra gerar sensações positivas. Tudo é muito simples e mal executado. Talvez fosse até um entretenimento barato não contasse com uma cena muito ruim em seu final, envolvendo as personagens Laine e Debbie.

    No mais, valem todos os clichês do terror. Você sabe exatamente a ordem dos personagens afetados pelos "vilões" da história. Também sabe qual vai ser o final e até imagina qual vai ser a deixa para uma eventual continuação.

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