A simples história do filme é sobre uma mãe, interpretada pela Meryl Streep, que mora num lugar quente e isolado, e cujo marido morre afogado por um suicídio; então ela chama as três filhas, o cunhado e a irmã para lhe darem um apoio emocional. Acontece que a Violet, essa mãe, é extremamente desagradável com todos, dizendo o que quer, jogando "verdades" na cara das pessoas; ela é viciada em remédios e sofre de um câncer de boca. A filha que sofre mais com isso é a Barbara, interpretada pela Julia Roberts, que tem constantes brigas e desavenças com a mãe por causa disso.
Embora o filme seja de fato um drama, e um drama daqueles bem exagerados, ele aborda essa temática pesada de conflitos familiares, drogas, doença e até pedofilia, de uma maneira às vezes até cômica, tirando boas risadas do público em algumas cenas, especialmente, por exemplo, na cena do jantar depois do funeral do falecido marido de Violet.
Muita gente pode até achar o filme muito comum, um drama familiar como qualquer outro; o fato é que o filme realmente fala de um drama familiar, mas de uma maneira muito diferente do que eu imaginava, levando em consideração os temas abordados. Não é nenhuma obra-prima e está longe de ser um dos filmes mais cotados para o Oscar; o máximo que pode acontecer é a Meryl Streep ser indicada na categoria de atriz, como é de costume por cada papel que ela faz.
De qualquer forma, é um trabalho muito interessante do diretor John Wells, que não é muito conhecido, e meus parabéns para todo o elenco, destacando a Julia Roberts, o Benedict Cumberbatch, o Chris Cooper e a Meryl Streep.