Os Olhos de Júlia: Críticas - Página 3

os suspenses espanhóis são imbatíveis, mas entre todos, esse com certeza tem o final mais surpreendente. Fantástico!

No limiar irresistível entre o Drama Psicológico e o suspense, Guilhem Morales dirige com segurança esta produção espanhola de Del Toro, que tem todos os ingredientes para prender a atenção do espectador. Com talento e sem uso de efeitos especiais, a trama brilha diante do crescente mistério que permeia a história uma mulher em uma busca incessante e quase solitária, na tentativa de elucidar a misteriosa morte de sua irmã gêmea - que falecera num suposto suicídio. Quando esboçamos pensar que o filme se trata de um drama, o suspense emerge forte com altas doses de tensão; e descobertas acenam no clímax assustador, pautado na sempre eficiente Belém, que consegue passar toda a angústia e amargura de sua personagem. Um filme que contem um irresistível e crescente terror psicológico que irrompe como uma grande surpresa que de quebra ainda conta com uma cena antológica no epílogo - que faz lembrar o clássico Silencio dos inocentes.

Um bom suspense, história com reviravoltas cheias de surpresas o que deixa ainda mais curioso pra saber o final que é totalmente imprevisível! Adorei.