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Thalita Uba
62 seguidores
52 críticas
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3,5
Enviada em 8 de abril de 2013
O Segredo dos Seus Olhos (El Secreto de Tus Ojos) é uma produção hispano-argentina de 2009, baseada no livro La Pregunta de Sus Ojos, de Eduardo Sacheri. Foi o segundo filme latino a angariar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro – o primeiro, vejam só, também é argentino: A História Oficial (La Historia Oficial) – e o oitavo do bom diretor Juan José Campanella, que já dirigiu diversos episódios de House e de Law & Order.
O enredo traz a história de Benjamín Espósito, um ex-servidor da justiça penal argentina que, recém-aposentado, quer aproveitar seu tempo livre para escrever um livro. A inspiração vem de um caso brutal em que ele trabalhou 25 anos antes: o estupro e o assassinato da jovem Liliana Colotto, que Espósito ajudou a desvendar mas não teve exatamente o final que ele esperava – pelo contrário, a descoberta do verdadeiro criminoso rendeu ainda mais problemas e dores de cabeça. Durante a produção de seu livro, o ex-servidor torna a se encontrar com pessoas de seu passado, o que o faz rever seus conceitos e fazer descobertas ainda mais impressionantes. Tudo isso combinado à uma história de amor frustrada vivida entre Espósito e Irene Hastings, servidora recém-chegada. Migrando entre o caso ocorrido há 25 anos e o ano em que Espósito escreve o livro (1999), o roteiro conecta os fatos, as consequências e as conclusões das histórias de todos os personagens de maneira brilhante e muito bem amarrada.
O filme é um dos pouquíssimos casos em que a adaptação cinematográfica parece superar a obra literária. Na sua sexta semana de exibição na Argentina, O Segredo dos Seus Olhos já era o filme nacional de maior arrecadação no país e hoje é considerado o mais visto dos últimos 35 anos no país. O orçamento curto foi muito bem distribuído entre os ótimos atores e os cenários que, apesar de simples, são impactantes e conferem à história um plus no quesito fotografia. A única coisa, a meu ver, que deixou um bocado a desejar foi a maquiagem – as técnicas usadas para envelhecer alguns personagens são quase dignas de um Tarantino dos mais trash. Mas nada tão absurdo que me impeça de eleger esse filme uma das top 10 produções latinas de todos os tempos.
Acho o cinema argentino muito bom e esse filme só vem a confirmar. A história conta a inquietação de Benjamin Espósito (Ricardo Darím) um perito criminal, funcionário do governo argentino na década de 70 que não consegue viver bem após vinte e cinco anos de um crime mal resolvido e que ao mesmo tempo se pergunta: “Como se faz para viver uma vida cheia de “nada”? Nossa, eu não sei responder. Não sei se por que vivo algo semelhante ou por outro motivo. O filme realmente trabalha com os olhos. Vários atores nem precisam falar apenas olhar. Tente em algumas cenas chave do filme dar um pause. Verão os olhos falarem pela boca. Os atores estão muito bem. Soledad Villamil fala o tempo todo com os olhos através de sua personagem Irene. Entendemos também desde o inicio do filme que Benjamin é um homem triste, introspectivo, simplesmente pela direção de arte que foi realizada em sua residência. Irene aparece com um figurino que em minha opinião nos indica que ao mesmo tempo sente amor por Benjamin e vive de luto pela vida que leva (em várias cenas ela está de vermelho e preto). Em uma cena do meio do filme um colega de trabalho de Benjamin faz um paralelo sobre a paixão que temos por algo que gostamos muito. Faço um paralelo pelo que sinto pelo cinema. Por mais que muitos não entendam essa é minha paixão. Muitos não entendem infelizmente. Dessa maneira sigo inquieto, mas buscando completar esse vazio que com os anos vem me torturando com essa arte maravilhosa que é o cinema.
Exelente trama, envolvente até o final. Consegue ser cômico, dramático, mistura um pouco de romance com suspense. Atuações excelentes. A cena do estádio é espetacular, retratando uma paixão envolvente e vibrante que é o futebol! Mereceu o oscar de melhor filme estrangeiro.
O filme da minha vida! Não tenho palavras para descrever o que senti quando assisti OSegredo de seus olhos". Um emoção indescrítivel, nunca ri e chorei tanto em um filme como esse. Confesso que senti um pouco de inveja dos argentinos. Que cinema eles têm! Darín dá um show, mas seria injusto não falar da bela e talentosa Soledad Villamil e do impagável e maravilhoso Gullermo Francela, que personagem é Sandoval! Nota 1000. Parabéns a Juan José Campanella.
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