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    Uma Noite Alucinante 3
    Média
    3,4
    113 notas
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    6 Críticas do usuário

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    Paulo Marcos
    Paulo Marcos

    2 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 28 de agosto de 2023
    Muito fraco comparando com o 1 e 2, o filme saiu de terror para comédia…. Monstros também deixou a desejar…
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.413 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 15 de abril de 2023
    Uma Noite Alucinante 3 / Exército das Trevas (Army of Darkness)

    "Army of Darkness" foi lançado em 1992, dirigido, co-escrito e co-editado (sob o pseudônimo de R.O.C. Sandstorm) por Sam Raimi (junto com seu irmão Ivan Raimi). O filme é produzido por Robert Tapert e Bruce Campbell, sendo o terceiro capítulo da série de filmes "Evil Dead" e a sequência direta de "Evil Dead II" (1987). Estrelado por Bruce Campbell e Embeth Davidtz, o longa segue Ash Williams (Campbell) enquanto ele está preso na Idade Média e luta contra os mortos-vivos em sua busca para retornar ao presente.

    "Army of Darkness" (originalmente intitulado "Evil Dead III: Army of Darkness") foi produzido como parte de um contrato de produção com a Universal Pictures após o sucesso financeiro de "Darkman" (1990). Realmente "Darkman" fez um grande sucesso em sua época de lançamento, tanto pela crítica quanto financeiramente. Todo esse sucesso de "Darkman" incentivou Raimi e seus produtores a darem continuidade em um terceiro filme da já formada franquia "Evil Dead". Raimi já tinha essa ideia de levar o Ash para a Idade Média desde a segunda metade de "Evil Dead II", mas por falta de verba para tal realização, o segundo filme seguiu os mesmos passos do primeiro, que era justamente se concentrar em um terror claustrofóbico novamente na cabana. Tanto que no final de "Evil Dead II" Raimi deixa um epílogo intrigante e provocativo sobre essa sua vontade de levar seu novo herói para a Idade Média. E justamente essa cena final de "Evil Dead II" nos mostra Ash sendo engolido por um portal que se abriu na cabana que o levou até o ano de 1300 A.C., onde ele já chega no local sendo recebido com estranheza pelos povos presentes, porém após ele enfrentar e matar um demônio com sua espingarda, ele é glorificado como um novo salvador que caiu dos céus.

    Mesmo com todo o sucesso de "Darkman" e a própria recepção positiva de "Evil Dead II", Raimi ainda teve problemas financeiros para a realização do terceiro filme da franquia. Pois os altos valores necessários para a produção de um possível "Evil Dead III" levou o diretor a cogitar a ideia de produzir um terceiro filme onde levaria novamente o protagonista ao inferno da cabana isolada. E realmente a princípio Raimi pensou em um script mais modesto, mais curto, cujo roteiro original possuía apenas 43 páginas. No entanto, como uma produção ambiciosa já fazia parte dos planos de Raimi, ele decidiu tocar o barco e por em prática a sua ideia de manter seu protagonista preso na Idade Média, de mostrar a aventura do seu herói na Idade das Trevas, de criar uma mitologia com Ash enfrentando os demônios kandarianos.

    Se "The Evil Dead" (1981) é mundialmente respeitado e considerado como um dos maiores filmes de terror independente da década de 1980 e de toda a história do cinema. "Evil Dead II" já pende para o lado "Terrir", já aposta em uma comédia de terror, ou seja uma comédia trash em um filme de terror. Com "Evil Dead III" Raimi já abraça completamente a comédia pastelona e exagerada, já assume de vez o "Terrir", o terror fantasioso, a comédia trash em um filme de terror. Essa era justamente a ideia de Raimi, assumir esse fechamento da sua trilogia como uma paródia dentro de sua própria mitologia. Trazer um filme de terror que tem essa essência do terror, mas abraçando a comédia, transformando toda trajetória de seu protagonista em uma verdadeira aventura cartunesca e lúdica.

    "Evil Dead III" foi um filme que dividiu muitas opiniões em sua época, e justamente por trazer todo o universo de "Evil Dead" (que todos já estavam acostumados), porém forçar muito no cômico, no exagero humorístico, na comédia pastelona que beira o ridículo, e principalmente por ser o filme que transforma de vez o protagonista Ash em um verdadeiro canastrão. Ash já vinha em uma crescente evolução dentro da franquia, mas foi em "Evil Dead III" que ele deixou de lado o seu lado mais covarde e tímido para incorporar de vez em um herói pastelão, aquele valentão machista (que na época não soava como pejorativo), na verdade se transformar em um anti-herói com bastante carisma (o que é bastante intensificado durante a série "Ash Vs The Evil Dead", de 2015).

    De fato o Bruce Campbell se assume de vez como o anti-herói carismático que virou a cara e a referência de todo o universo "Evil Dead". Temos aqui um Campbell com a sua interpretação mais caricata, mais canastrona, onde ele realmente força bastante em suas expressões faciais e em sua alta dose de humor, com aquelas suas caras e bocas. E toda essa sua caracterização condiz perfeitamente com a sua personalidade na hora de atuar, pois o Campbell é exatamente dessa forma que nos foi passado no filme, divertido, engraçado, carismático, envolvente, fodão, um herói diferente, um romântico atrapalhado.

    Em "Evil Dead III" Bruce Campbell está mais solto, mais leve e mais feliz para realizar às cenas mais hilárias da história dessa franquia. E realmente ele nos diverte com inúmeras cenas bizarras e engraçadíssimas - como a cena inicial do poço, onde ele retoma o poder do seu famigerado motosserra. A cena da dancinha possuído, a luta contra os inúmeros mini-Ash, a luta contra as mãos dos esqueletos vindas da terra no cemitério. E completando com aquela batalha medieval. Uma batalha épica pra "Coração Valente" nenhum botar defeito - rsrs!

    Ainda quiseram forçar um certo romance bem vazio entre Ash e Sheila (Embeth Davidtz, recentemente esteve no filme "Tempo", do Shyamalan). Na verdade a personagem Sheila foi incluída na trama unicamente pra não deixar passar uma aventura noventista sem a participação de uma mocinha para o herói defender. E foi justamente o que aconteceu ao final, quando a paz é selada entre os reinos e o nosso herói se despede da mocinha e parte rumo ao seu destino.

    Tecnicamente "Evil Dead III" mostra um avanço em relação aos filmes anteriores (o que já era de se esperar). Temos várias cenas que enaltecem os bons efeitos especiais. Mais uma vez a trilha sonora é boa e se sobressai nas cenas. A cinematografia é muito bem diversificada ao longo do filme. Assim como a própria direção de arte, pois nesse terceiro filme não ficamos presos somente em cenas noturnas na cabana, aqui temos uma mescla de cenários entre o medieval e o sombrio, assim como às próprias cenas, que se passam tanto de dia quanto de noite. Não posso deixar de mencionar aquela câmera demoníaca do Raimi, onde a própria parecia estar possuída ao ficar rodando e sacudindo à todo o momento. Sem falar nas cenas onde a câmera sempre dava aquele zoom enlouquecedor.

    "Evil Dead III" possui dois finais: um considerado como o final original pessimista (sendo a versão que chegou ao mercado internacional), onde o Ash toma uma gota a mais do elixir que o levaria de volta para casa e acorda no futuro, numa Inglaterra pós-apocalíptica completamente destruída. Já nos Estados Unidos temos o segundo final, onde a Universal optou pelo retorno de um Ash relativamente ileso ao S-Mart (o supermercado que ele trabalhava anteriormente), tendo que enfrentar um cliente-demônio. Eu concordo com o segundo final, e na verdade é o meu preferido, justamente por encerrar a produção dentro desse universo humorístico que foi proposto o tempo todo pelo filme.

    "Evil Dead III" arrecadou $ 21,5 milhões no total acima de seu orçamento de $ 11 milhões e recebeu críticas geralmente positivas dos críticos, que elogiaram a direção de Raimi, o humor, os visuais e a atuação de Bruce Campbell, embora as críticas fossem voltadas para o tom mais leve em comparação com os filmes anteriores. A maioria deles contribui para os conflitos criativos e o comportamento do estúdio no set e durante a pós-produção.

    Apesar de não ser um sucesso de bilheteria, o longa tornou-se um sucesso no lançamento em vídeo e mais tarde conquistou o culto dos fãs da série, junto com os outros dois filmes da trilogia. O filme foi dedicado ao agente de vendas de "The Evil Dead" e produtor executivo de "Evil Dead II", Irvin Shapiro, que morreu antes da produção do filme em 1989.

    O longa-metragem ainda foi indicado ao Saturn Awards Academy de 1993 na categoria de Melhor Filme de terror.

    Mesmo sendo a proposta do filme em trazer uma comédia pastelona trash de terror, eu confesso que senti falta de uma abordagem maior justamente no quesito terror (que foi o gênero que consagrou "The Evil Dead"). Porém ainda temos boas doses de horror, seja na caracterização dos demônios, nas cenas de perseguição na floresta e na atmosfera do cemitério macabro. Outro ponto que senti falta foi justamente do gore, que também sempre foi uma marca registrada da franquia. Pois aqui o filme abraça tanto a comédia e o nonsense que acaba deixando de lado o gore. O mesmo vale para os eternos demônios de massinha moldável com aquelas maquiagens bizarras, que também senti falta (apesar daquele vilão meia boca). Também vale mencionar a decisão em retirar o uso do famigerado motosserra do Ash para a inclusão daquela mão mecânica, que confesso não ter me agradado tanto assim.

    Sam Raimi consegue fechar com chave de ouro a sua trilogia "Evil Dead", e muito por este terceiro ser um filme livre de rótulos, de amarras, onde ele aposta no terror, na aventura, muda cenários, propostas, aposta na comédia pastelona, no trash, no humor, no cômico, constrói um filme de terror completamente nonsense e que funciona pela sua criatividade e ousadia.

    "Evil Dead III" não é o melhor da trilogia, mas é ousado, criativo, satisfatório e suficientemente divertido e aterrorizante. [13/04/2023]
    Marcelo Marques
    Marcelo Marques

    49 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 4 de outubro de 2020
    pra mim o pior da trilogia, na verdade o Único que eu Gostei mesmo foi apenas o primeiro, as sequências são toscas, e esse de 1992 é péssimo, fugiu muito do primeiro filme, um filme chato, típico de sessão da tarde.
    Rodrigo o que?
    Rodrigo o que?

    94 seguidores 211 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de novembro de 2020
    Realmente é um pouco inferior e retirou o terror que consagrou os antecessores
    Mais ainda continua bom (adorei essa pegada medieval) e encerra com chave de ouro a trilogia
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 12 de maio de 2020
    Muda um pouco o enredo em relação aos dois filmes anteriores,mas continua tão divertido e cheio de criaturas esquisitas quanto.Existe uma quantidade louvável de bons personagens aqui.Ash,dessa vez,não está sozinho.A dinâmica é muito bem aproveitada e a comédia é mais presente.Fecha bem a trilogia e se torna uma das melhores no gênero.
    Filho Silva
    Filho Silva

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Aqui Sam Raimi mudou completamente a trilogia, no primeiro  tinhamos terror, no segundo filme terror e comédia e nesse terceiro ficou só comédia, o que chateou alguns fãs, mas para outros foi o melhor, afinal Ash(Bruce Campbell) virou heroi de vez, e ganhando status incrivel, ja sendo publicado inumeros gibis do personagem, e 4 games sobre ele, por ser um filme que tem belo roteiro, atuação, cenario e direção a nota é 10, só faltou um pouco de sangue como nos anteriores.
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