O filme começa bem, mas em nenhum momento empolga e vai apelando cada vez mais pata o absurdo e exagero. O roteiro é fraco e sem criatividade e as atuações muito ruins para um elenco razoável. Spike Lee deixou a desejar!
Infelizmente, os remakes viraram moda recentemente, porém, nem todos eles tiveram sucesso como os originais. Há casos de exceções, que foram aclamados pela crítica e pelo público. “Old Boy” não é um deles. “Adaptação” (na verdade, é um remake) do clássico de Chan-wook Park de 2003, “Old Boy” conta a história do mau caráter Joe (Josh Brolin – MIB: Homens de Preto 3), que sem motivos aparentes, é trancafiado em um quarto por 20 anos, onde sua alimentação é a base de comida chinesa. Através de uma televisão posicionada em seu cárcere, ele descobre que a ex-mulher foi assassinada e que ele é o principal suspeito, deixando sua filha de 3 anos, abandonada. Após ser libertado no meio do nada, dentro de uma mala, ele parte em busca de sua filha e da punição dos responsáveis pelo seu sequestro. Estranho não? Uma busca que pareceria impossível aos olhos do espectador, Joe, consegue facilmente retornar ao local onde foi mantido em cárcere. Com a participação desnecessária do ilustre Samuel L. Jackson, em uma tentativa falha de marketing positivo, o filme mostra que a direção de Spike Lee fez a diferença nas cenas de luta e na perspectiva cênica dos admiradores do clássico sul-coreano. Um dos poucos acertos da produção, foi Sharlto Copley (Esquadrão Classe A) que dá vida ao vilão sádico e desequilibrado, Adrian, capaz de fazer qualquer coisa imoral, ilegal ou ilícita para afirmar seu ponto de vista. Ao contrário da atuação “apagada” de Elizabeth Olsen (Godzilla – 2014), que só mostra sua importância nos momentos finais do filme. O filme teve um orçamento de aproximadamente U$S 30 milhões e teve bilheteria de aproximadamente U$S 2 milhões nos EUA. Prejuízo hein? Mas poderia ter sido pior. E se o diretor e o protagonista, que foram convidados previamente, não tivessem “desistido” da produção? Hein, Sr. Spielberg e Sr. Smith? *Ponto Positivo: Durante a cena de luta, deu pra notar que Josh Brolin se encaixa naturalmente em filmes de ação. (Nosso futuro-quase só que não Batman). *Ponto Negativo: O período do cárcere foi tratado superficialmente, deixando o espectador confuso a cerca de quantos anos haviam se passado. Nota: 2,5 Pelo esforço de Spike Lee e pela retaguarda durinha de Josh Brolin. :)
Apesar de ter gostado da versão coreana, este filme me surpreendeu do começo ao fim, ainda mais com a escolha de Spike Lee, o qual não admiro seu trabalho, porém acertou em cheio esta direção. Josh Brolin é sedutoramente convincente e sua atuação nos remete a sua dor tão intensa e indelével. Para quem não conferiu a versão coreana, poderá ainda achar que este é o melhor filme de vingança já visto e também tenho de concordar. É um erro comparar as versões, já que as diferenças não são sutis. Solte-se neste imaginário que pode bem, ser totalmente real. Simplesmente indispensável. *****
Um filme com caráter sombrio como esse merecer se analisador ( não vi ainda a versão original) Com todas cenas de ação e uma reviravolta surpreendente nos faz refletir, com que tudo que nos fazemos no passado refletem no futuro. Recomendo que assistam e se supreendam.
Muitos podem até não gostar por ser um remake de uma produção coreana (muito boa), mas esse filme consegue ser bem conduzido e entreter bastante com a performance excepcional de Josh Brolin. Após várias e violentas cenas de luta muito bem coreografadas, munidas por um roteiro intrigante e chocante, somos premiados com um final surpreendente. Não chega a ser um filmaço, mas vale a pena conferir.
O filme parece ser excelente, com muito suspense e drama. Porém, não é bem assim. Algumas cenas são muito mal feitas, com efeitos especiais que chegam a dar vergonha. A história não faz muito sentido em alguns momentos (spoiler: como é possível que alguém que fica dentro de um quarto, durante 20 anos, sair dele como se tivesse ficado 2 dias? Uma estranheza de 2 segundos à luz do sol, algumas raivas a descontar, mas fora isso, tudo ok. Essa é a parte mais absurda do filme. ). Porém, como é um filme curto (1h40min) resolvi assistir até o fim. Eis que acontece algo que nunca imaginei: um filme que se mostrou uma porcaria durante suas 1h20min mais ou menos, se mostra com um final incrível, tornando um filme que eu chamaria de horrível, em um filme muito bom. O filme vale a pena somente pelo final. Os 20 minutos finais conseguiram salvar o filme todo.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade