Quatro homens de meia-idade bem sucedidos: Marcello (Marcello Mastroianni), um comandante de bordo; Michel (Michel Piccoli), um executivo de televisão; Ugo (Ugo Tognazzi), um chef; e Philippe (Philippe Noiret), um juiz; vão para a mansão deste último, que foi comprada de um químico polonês pelo pai de Philippe após o final da 2ª Guerra Mundial. Reunidos e abastecidos com uma quantidade enorme de comida, planejam comer até morrer. Após a primeira noite, Marcello insiste que mulheres devem se juntar a eles. Philippe se mostra resistente, mas concorda ao saber que serão prostitutas. O grupo, porém, é surpreendido por uma professora, Andrea (Andréa Ferréol).
Aparentemente , "A comilança" é apenas um filme bizarro. Porém, com olhos mais atentos, podemos perceber uma contundente e visceral crítica à sociedade de consumo , com seus excessos , desperdícios e enfado. Podemos reconhecer nos personagens protagonistas importantes arquétipos da nossa sociedade , incluindo a doce Andrea , a professora primária que acompanha e orienta os amigos na literal missão suicida. As relações de todos são ...
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Geralda
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3,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O elenco me chamou a atenção e resolvi ver esse filme. Na época 1979, achei no mínimo estranho e até nojento, mas com a maturidade me caiu a ficha e hoje ao interpreta-lo, o considero um dos melhores filme que já assisti e reiterando os comentários aqui postados a respeito da deterioração do ser humano, eu o considero uma critica ferrenha à fome no mundo. Uma incrível e inteligente critica às avessas. E critica tbem a enorme ...
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denis
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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O filme expõe um contraponto a uma afirmativa de Mikhail Bakhtin de que o homem, no ato de comer, devora o mundo sem ser por ele devorado. "A Comilança" mostra um grupo de homens que, ao deixar-se levar pelas sevícias do ato de comer, deleitam-se em um prazer mortal. Devoram, sim, mas também são devorados pelo próprio ato de devorar. Mais ou menos como nas drogas.
Aparentemente , "A comilança" é apenas um filme bizarro. Porém, com olhos mais atentos, podemos perceber uma contundente e visceral crítica à sociedade de consumo, seus excessos e enfado. Onírico, perturbador , lúcido , fascinante! Um convite aos amantes do cinema poesia. Uma obra essencial à raça humana.
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