As minhas expectativas para ''O Lobo de Wall Street'' eram as maiores possíveis. Com indicação de um Oscar, e de um amigo, que afirmou que o filme era espetacular, esperava que esse filme pudesse me marcar de alguma forma, mas acabei me frustrando. Ao assistir o filme, a primeira surpresa, logo no início: Várias cenas bastante quentes de sexo e festas em meio à empresa do protagonista Belfort. Me empolgo, afinal, se o filme começa forte, sem muita enrolação, já imagino que há muita lenha para queimar. Uma pena que ela queima rápido demais, após os trinta minutos.
Infelizmente, após esse tempo, não há mais nada que o prenda ao filme. A história perde sua emoção, e tudo o que ocorre é a degeneração de Belfort em meio ao seu sucesso, e a maior qualidade de um filme é a sua trama. No meio disso tudo, há várias cenas marcantes de suspense, ação, comédia, e drama, mas realmente não consigo entender qual é o gênero desse filme. Onde está a objetividade? O foco da trama era mostrar o quê afinal? Assisti até o fim e não entendi a ideia. Outro erro do filme é justamente o fato de ele começar bem no início. Ao jogar cenas marcantes no começo, o espectador procurará algo ainda maior no decorrer, o que não acontece.
O que deixa o filme ''assistível'' é a atuação impecável de Leonardo Di Caprio, do qual admiro, e dos outros personagens secundários, cada um deles com uma personalidade bem marcante, mesmo tendo mentes rasas e vazias. Os diálogos surpreendem pelo vocabulário, bem inesperados. Além disso, há varias cenas hilárias e intrigantes, o que pode atiçar seu interesse, mas é só.
''O Lobo de Wall Street'' prometeu muito, mas o resultado está aquém do esperado. A história é fraca e se esgota rápido demais para durar três horas. Se quer filmes com tramas de superação frente à dificuldades, há títulos muito melhores e mais interessantes.