Christopher McCandless, um jovem filho de pais abastados, decide que a dinâmica social em que vive não está de acordo com sua verdade, seus desejos e pulsões. Movido por seu espírito aventureiro e subversivo, ele abre mão de uma vida tradicional, e com ela, todas os elementos que a compõe. Chris sai em busca de uma revolução espiritual longe da cidade grande, do caos, dos prédios, do celeuma e se joga numa espécie de vida neolítica nas estradas dos Estados Unidos em busca de um contato maior com o sagrado que reveste a natureza, com os rios e afluentes que transcorrem entre os rochedo das homéricas montanhas, e com toda a fauna e flora dos diversos lugares em que visita. Chris não estabelece residência, é um mero transeunte, um espécime de nômade-eremita que experiencia ao longo de sua estrada, talvez, o melhor que as relações humanas podem oferecer: amizade, lealdade e amor. Esse fime é um tratado sobre a busca –talvez infinita– de nossa identidade, sentido e conexão com tudo que nos cerca, busca essa, que só acaba com o derradeiro fim. Alex Supertramp se jogou à procura, seja da felicidade, da verdade ou da experiência, nos cativando do início ao fim, e nos inspirando, afinal, ‘’a felicidade só é verdadeira quando compartilhada’’.