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Tancredo, A Travessia - Crítica
A travessia de um líder
Milhares de pessoas na rua parecem participar de uma procissão. Mas, trata-se do enterro de Tancredo Neves. O olhar da câmera registra o povo brasileiro cantando o Hino Nacional e chorando copiosamente a morte do estadista. Imagens de telejornais registram o momento que entrou para a história do Brasil.
(Tancredo, A Travessia – Brasil, 2010, 90 min.) fecha a trilogia das cinebiografias de importantes presidentes brasileiros. “Os Anos JK - Uma Trajetória Política” (1980) e “Jango” (1984). O diretor Silvio Tendler utiliza o ficcional para contextualizar fatos históricos, ou seja, insere atores no documentário e ilustra como foi o suicídio de outra figura crucial para a política brasileira, Getúlio Vargas. O longa-metragem explica quais foram às relações entre Tancredo e Getúlio.
Durante todo o filme, Silvio traça um paralelo ao relacionar a vida política de Tancredo diretamente com a história recente do país. Exemplo disso é quando narra os bastidores do golpe militar de 64, como o general Castelo Branco foi eleito graças à influência de Tancredo e posteriormente revela o papel primordial do mineiro de São João Del Rei, na criação do MPB (Movimento Democrático Brasileiro).
Assim como, em “Utopia e Barbárie” (2010), os entrevistados são influentes personagens (atores, músicos, jornalistas, políticos, escritores etc.) Na edição, em vários momentos a palavra é concedida ao próprio Tancredo.
O ritmo da narrativa do documentário não é monótono, um dos elementos fundamentas para dinamizar a vida do estadista é a trilha sonora. Silvio constrói um filme com inúmeras fotos de arquivos, várias capas de jornais da época e um denso trabalho de pesquisa.
“Tancredo, A Travessia” tem a narração nas vozes de José Wilker, Christiane Torloni e Beth Goulart.
Texto publicado originalmente em 2011
Sergio Batisteli é jornalista, criador de conteúdo do 'Blog do Sergio Batisteli - CineConecta'
A travessia de um líder
Milhares de pessoas na rua parecem participar de uma procissão. Mas, trata-se do enterro de Tancredo Neves. O olhar da câmera registra o povo brasileiro cantando o Hino Nacional e chorando copiosamente a morte do estadista. Imagens de telejornais registram o momento que entrou para a história do Brasil.
(Tancredo, A Travessia – Brasil, 2010, 90 min.) fecha a trilogia das cinebiografias de importantes presidentes brasileiros. “Os Anos JK - Uma Trajetória Política” (1980) e “Jango” (1984). O diretor Silvio Tendler utiliza o ficcional para contextualizar fatos históricos, ou seja, insere atores no documentário e ilustra como foi o suicídio de outra figura crucial para a política brasileira, Getúlio Vargas. O longa-metragem explica quais foram às relações entre Tancredo e Getúlio.
Durante todo o filme, Silvio traça um paralelo ao relacionar a vida política de Tancredo diretamente com a história recente do país. Exemplo disso é quando narra os bastidores do golpe militar de 64, como o general Castelo Branco foi eleito graças à influência de Tancredo e posteriormente revela o papel primordial do mineiro de São João Del Rei, na criação do MPB (Movimento Democrático Brasileiro).
Assim como, em “Utopia e Barbárie” (2010), os entrevistados são influentes personagens (atores, músicos, jornalistas, políticos, escritores etc.) Na edição, em vários momentos a palavra é concedida ao próprio Tancredo.
O ritmo da narrativa do documentário não é monótono, um dos elementos fundamentas para dinamizar a vida do estadista é a trilha sonora. Silvio constrói um filme com inúmeras fotos de arquivos, várias capas de jornais da época e um denso trabalho de pesquisa.
“Tancredo, A Travessia” tem a narração nas vozes de José Wilker, Christiane Torloni e Beth Goulart.
Texto publicado originalmente em 2011
Sergio Batisteli é jornalista, criador de conteúdo do 'Blog do Sergio Batisteli - CineConecta'