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“A tentativa de criar um herói para a audiência de massa é um desafio e uma grande armadilha. Sindicato de Ladrões enfrenta o desafio, mas cai na armadilha. A criação de um simples herói é um problema que não ocorre com freqüência em filmes europeus, nos quais o esforço é despendido em criar personagens que nos toquem mais por sua humanidade – sua fraqueza, sua sabedoria, sua complexidade – do que por suas dimensões heróicas. Nossos filmes [norte-americanos], entretanto, negam a fraqueza humana e as complexidades sobre as quais os europeus tanto insistem. É como se nos recusássemos a aceitar a condição humana: não queremos ver-nos em trapaceiros, em seres traídos e covardes. Queremos heróis, e Hollywood os produz com um estalar de dedos.”