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Assim como foi no primeiro Guardiões da Galáxia, de 2014, este segundo volume da série pede ao espectador que se deixe levar pelo seu clima leve e descontraído, para então poder apreciá-lo melhor. A partir do momento que o púbico compra a ideia de mais uma aventura espacial com personagens exóticos que incluem um guaxinim falante e uma adorável plantinha ambulante, aí, sim, a diversão está garantida. Do contrário, o humor (em certos momentos, irreverente demais), e o repertório de boas músicas Pop setentistas (que, às vezes, são tocadas ao excesso em meio a cenas que teriam muito mais impacto com trilha instrumental) podem incomodar. Se você gostou do primeiro, irá gostar deste.
Peter Quill (Chris Pratt), também conhecido como Star Lord, e sua trupe, famosos em toda parte após terem salvo a galáxia no filme anterior, são requisitados pela altiva Sacerdotisa Ayesha (Elizabeth Debiki) a rainha dos arrogantes seres dourados conhecidos como Soberanos, para uma missão que, a princípio, é bem realizada, não fosse por uma mancada do (quase) sempre autoconfiante Rocket (voz de Bradley Cooper), que os leva a terem que fugir. É quando Ego (Kurt Russell), personagem que tem o ego do tamanho de um planeta – com o perdão do trocadilho – surge para salvá-los, afirmando ser pai de Peter. Youndu (Michael Rooker), líder de um dos grupos de Saqueadores e pai adotivo de Quill, também ganha espaço na trama, além de Nebulosa (por trás de toda a maquiagem azul se esconde a bela Karen Gillian), irmã de Gamora (Zoe Saldana), ambas filhas de Thanos, um núcleo familiar que tem pendências a resolver.
Deu pra perceber, portanto, o quanto o item “família” é importante na narrativa deste filme. É ai que o longa surpreende, quando surgem, entre uma sequência de ação e outra, fortes relações entre os personagens, para os quais o roteiro separa momentos-chave. Isso inclui também as cenas com Drax (Dave Bautista), o brutamontes que se descobre com um grande senso de humor, e Mantis (Pom Klementieff), “adotada” por Ego e que tem a habilidade não de ler, mas de sentir os pensamentos dos outros. As muitas relações interpessoais durante o desenvolvimento da história são conectadas de tal forma que, no desfecho da projeção, não é difícil se emocionar. Sério. Por incrível que pareça, a embalagem cômica do filme esconde um conteúdo sentimental que se revela surpreendente.
É justamente por essa qualidade emocional do filme que fica a ressalva quanto ao seu humor que, se fosse mais comedido, valorizaria não só o trabalho dos atores, mas também da produção como um todo. Imagine o quanto Guardiões da Galáxia poderia render nas suas tramas intergalácticas com o enxugamento desse humor excessivo e, em muitas vezes, gratuito e desnecessário. O próprio diretor e roteirista James Gunn já deu a deixa, neste Volume 2, com o desempenho (entre outros destaques do ótimo elenco) de Michael Rooker que, com todo o seu arco dramático, se sobressai. Vale como curiosidade o reencontro em cena entre Rooker e Sylvester Stallone, que atuaram juntos em Risco Total, de 1993. Stakar (ou Águia Estelar), o personagem de Sly, que aqui faz sua introdução ao Universo Cinematográfico Marvel, deverá ganhar maior importância em um futuro próximo. E quem sabe tenhamos em breve Guardiões da Galáxia em uma versão um pouco mais sóbria?
Enquanto isso, o jeito é mesmo, como já foi dito, se deixar levar pela irreverência de um filme divertido, razoavelmente bem musicado (com algumas letras de canções realmente relevantes para a história), e impecável do ponto de vista técnico, valendo o ingresso em 3D. As psicodélicas páginas dos quadrinhos cósmicos da Marvel ganharam vida na telona uma vez mais. A profusão de luzes e cores em cenários planetários e espaciais tão diferentes é um delírio para os olhos. As bolhas do “planeta do Ego” se espalhando na tela e vindo em nossa direção, bem como a lança autoguiada pelo afiado assobio de Youndu, dão um show. Baby Groot já é um dos ícones da cultura pop, resista a tanta fofura se for capaz! E no decorrer da projeção, transbordam aos montes referências a diversos outros ícones, do cinema, da TV, dos games, dos anos 80, 70, 60... O saudosismo está mesmo estampado por todo o longa, a própria inclusão no título do filme do termo “Volume”, obviamente remete às outrora tão populares fitas cassetes, como as Awesome Mix que Peter Quill tanto gosta de ouvir em seu inseparável walkman.
Finalmente, quando começarem os créditos finais (também super-animados), permaneça acomodado confortavelmente na poltrona para curtir mais cinco cenas! Se você não é adepto do humor escrachado dos Guardiões, vá ao menos para ver uma trama envolvente que poderá te surpreender, com uma inesperada dose de sensibilidade que valoriza a família e as amizades. E... se você gosta de vilões exóticos, não perca a chance de conhecer a versão para o cinema de um dos piores inimigos dos Guardiões, um sujeito apavorantemente truculento que atende pelo terrivelmente sinistro e absurdamente ameaçador nome de... ...mmm... ...rsrs... Taserface... Hááá, há, há!!!
Peter Quill (Chris Pratt), também conhecido como Star Lord, e sua trupe, famosos em toda parte após terem salvo a galáxia no filme anterior, são requisitados pela altiva Sacerdotisa Ayesha (Elizabeth Debiki) a rainha dos arrogantes seres dourados conhecidos como Soberanos, para uma missão que, a princípio, é bem realizada, não fosse por uma mancada do (quase) sempre autoconfiante Rocket (voz de Bradley Cooper), que os leva a terem que fugir. É quando Ego (Kurt Russell), personagem que tem o ego do tamanho de um planeta – com o perdão do trocadilho – surge para salvá-los, afirmando ser pai de Peter. Youndu (Michael Rooker), líder de um dos grupos de Saqueadores e pai adotivo de Quill, também ganha espaço na trama, além de Nebulosa (por trás de toda a maquiagem azul se esconde a bela Karen Gillian), irmã de Gamora (Zoe Saldana), ambas filhas de Thanos, um núcleo familiar que tem pendências a resolver.
Deu pra perceber, portanto, o quanto o item “família” é importante na narrativa deste filme. É ai que o longa surpreende, quando surgem, entre uma sequência de ação e outra, fortes relações entre os personagens, para os quais o roteiro separa momentos-chave. Isso inclui também as cenas com Drax (Dave Bautista), o brutamontes que se descobre com um grande senso de humor, e Mantis (Pom Klementieff), “adotada” por Ego e que tem a habilidade não de ler, mas de sentir os pensamentos dos outros. As muitas relações interpessoais durante o desenvolvimento da história são conectadas de tal forma que, no desfecho da projeção, não é difícil se emocionar. Sério. Por incrível que pareça, a embalagem cômica do filme esconde um conteúdo sentimental que se revela surpreendente.
É justamente por essa qualidade emocional do filme que fica a ressalva quanto ao seu humor que, se fosse mais comedido, valorizaria não só o trabalho dos atores, mas também da produção como um todo. Imagine o quanto Guardiões da Galáxia poderia render nas suas tramas intergalácticas com o enxugamento desse humor excessivo e, em muitas vezes, gratuito e desnecessário. O próprio diretor e roteirista James Gunn já deu a deixa, neste Volume 2, com o desempenho (entre outros destaques do ótimo elenco) de Michael Rooker que, com todo o seu arco dramático, se sobressai. Vale como curiosidade o reencontro em cena entre Rooker e Sylvester Stallone, que atuaram juntos em Risco Total, de 1993. Stakar (ou Águia Estelar), o personagem de Sly, que aqui faz sua introdução ao Universo Cinematográfico Marvel, deverá ganhar maior importância em um futuro próximo. E quem sabe tenhamos em breve Guardiões da Galáxia em uma versão um pouco mais sóbria?
Enquanto isso, o jeito é mesmo, como já foi dito, se deixar levar pela irreverência de um filme divertido, razoavelmente bem musicado (com algumas letras de canções realmente relevantes para a história), e impecável do ponto de vista técnico, valendo o ingresso em 3D. As psicodélicas páginas dos quadrinhos cósmicos da Marvel ganharam vida na telona uma vez mais. A profusão de luzes e cores em cenários planetários e espaciais tão diferentes é um delírio para os olhos. As bolhas do “planeta do Ego” se espalhando na tela e vindo em nossa direção, bem como a lança autoguiada pelo afiado assobio de Youndu, dão um show. Baby Groot já é um dos ícones da cultura pop, resista a tanta fofura se for capaz! E no decorrer da projeção, transbordam aos montes referências a diversos outros ícones, do cinema, da TV, dos games, dos anos 80, 70, 60... O saudosismo está mesmo estampado por todo o longa, a própria inclusão no título do filme do termo “Volume”, obviamente remete às outrora tão populares fitas cassetes, como as Awesome Mix que Peter Quill tanto gosta de ouvir em seu inseparável walkman.
Finalmente, quando começarem os créditos finais (também super-animados), permaneça acomodado confortavelmente na poltrona para curtir mais cinco cenas! Se você não é adepto do humor escrachado dos Guardiões, vá ao menos para ver uma trama envolvente que poderá te surpreender, com uma inesperada dose de sensibilidade que valoriza a família e as amizades. E... se você gosta de vilões exóticos, não perca a chance de conhecer a versão para o cinema de um dos piores inimigos dos Guardiões, um sujeito apavorantemente truculento que atende pelo terrivelmente sinistro e absurdamente ameaçador nome de... ...mmm... ...rsrs... Taserface... Hááá, há, há!!!