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Imagine-se em um sonho, daqueles bem reais. E se você não pudesse acordar desse sonho? Como você distinguiria o sonho do mundo real? Essa é a premissa de "Matrix", ficção científica de 1999 dirigida pelos irmãos Wachowski que revolucionou o gênero. No filme, Neo (Keanu Reeves) é um homem com vida dupla: de dia, é Thomas A. Anderson, programador em uma empresa de tecnologia. À noite, um hacker famoso no mundo virtual. Mas sua vida muda quando ele encontra Morpheus (Lawrence Fishburne), conhecido no mundo real como um terrorista perigoso. Morpheus explica a ele o que é a Matrix, e oferece a ele a oportunidade de se aprofundar no assunto e se juntar à causa. Matrix é o nome de um programa criado pelas máquinas que tem como objetivo dar aos seres humanos a falsa ideia de realidade, criando um mundo de realidade virtual idêntico ao que estamos acostumados a oferecer. Seria como se vivêssemos em um constante sonho, sem a possibilidade de nos libertarmos. Parece absurdo? Pense nas sensações do dia-a-dia: dor, calor, frio, fome, sede, alegria, prazer. Tudo o que sentimos nada mais é do que impulsos elétricos enviados ao nosso cérebro. Não é tudo o que sentimos que é real. Nosso cérebro nos faz sentir que é, assim como... em um sonho.
Existem dois mundos em Matrix: o mundo virtual, onde os humanos conectados ao programa vivem, como no ano de 1999. E o mundo real, esse em 2199, um lugar sombrio e devastado, onde o que sobrou da humanidade livre se uniu em uma resistência para livrar os outros do domínio das máquinas. No mundo real, existem "campos de cultivo", onde os seres humanos vivem presos à máquinas e cabos que transmitem o sinal de seu cérebro para dentro da Matrix, sem que esses percebam. Lá, segundo o filme,estamos todos nós, nus, sem pêlos pelo corpo, envolvidos em uma cápsula preenchida com líquidos, enquanto nosso cérebro vive aqui, no "mundo virtual", na Matrix. Confuso? Somente com algumas visitas e revisitas ao filme é que conseguimos captar todas as nuances e ideias da história. A fotografia do filme faz bem essa diferenciação do virtual e do real: se na Matrix o tom de cor do filme é verde, no mundo real o tom que predomina é o azul.
Voltando a Neo, Morpheus o convence a seguí-lo, tomando a pílula vermelha, o que no mundo virtual seria um vírus capaz de desligá-lo da Matrix e liberá-lo do domínio das máquinas no mundo real. Neo então acorda no mundo real, nu, careca, e completamente confuso. É aí que Morpheus explica a ele tudo sobre a Matrix, e que Neo seria o Escolhido, uma "anomalia" no sistema de Matrix, aquele capaz de libertar os humanos do domínio das máquinas, levando-os ao mundo real.
Mas existe, no mundo virtual, programas controlados pelas máquinas chamados de "Agentes". São programas de aparência humana, designados a manter o controle das máquinas na Matrix e a perseguir e destruir os renegados, humanos livres como Morpheus, que querem o fim do domínio de Matrix. Esses Agentes são programas poderosos, capazes de destruir paredes com um soco e até desviar de balas. Ao identificarem um renegado, são capazes de possuir o corpo de qualquer humano conectado à Matrix a fim de deterem seus inimigos. Ao sex explicado sobre a Matrix, Neo indaga a Morpheus se com o treinamento ele também poderá desviar de balas. Morpheus, por sua vez, responde que, quando estiver pronto, Neo nem precisará disso.
Mas nem só de filosofia vive "Matrix". A parte técnica do filme é impecável, tanto que faturou quatro Oscars. Os efeitos visuais são primorosos, e foram copiados à exaustão nos anos seguintes. Mas nada foi mais copiado do que o famoso "bullet time", cena em que a cãmera dá um giro de 360 graus enquanto Neo desvia das balas. Uma cena que já entrou para a história como uma das mais marcantes do cinema atual. Todo o aspecto visual, seus figurinos, os cenários do mundo real cuidadosamente construídos, só contribuem para que o filme se torne ainda mais perfeito, nos permitindo imergir ainda cada vez mais fundo nesse mundo de ideias. As cenas de ação são um espetáculo à parte. Cada explosão, cada luta, cada cena de combate foi primorosamente filmada. As cenas com lutas de kung fu são espetaculares, muito bem coreografadas. E as atuações não deixam a desejar. Keanu Reeves está seguro como o salvador da humanidade, ao passo que Lawrence Fishburne convence muito bem como seu mentor. Não deixando de citar, claro, Carrie-Anne Moss muito bem como Trinity, uma aliada de Morpheus que é apaixonada por Neo. Mas quem merece mesmo os aplausos é Hugo Weaving, que interpreta o Agente Smith, surgindo cada vez mais ameaçador a cada cena que aparece. Seu personagem é o mais rico do filme, um programa cansado do controle das máquinas, muito bem conduzido popr Weaving.
Por tudo isso e muito mais, "Matrix" merece figurar entre os melhores filmes de todos os tempos, misturando muito bem filosofia, ficção científica, efeitos especiais de primeira e kung fu. Abra sua mente. Tome a pílula vermelha.
Acesse essas e outras críticas em cineabsoluto.blogspot.com
Existem dois mundos em Matrix: o mundo virtual, onde os humanos conectados ao programa vivem, como no ano de 1999. E o mundo real, esse em 2199, um lugar sombrio e devastado, onde o que sobrou da humanidade livre se uniu em uma resistência para livrar os outros do domínio das máquinas. No mundo real, existem "campos de cultivo", onde os seres humanos vivem presos à máquinas e cabos que transmitem o sinal de seu cérebro para dentro da Matrix, sem que esses percebam. Lá, segundo o filme,estamos todos nós, nus, sem pêlos pelo corpo, envolvidos em uma cápsula preenchida com líquidos, enquanto nosso cérebro vive aqui, no "mundo virtual", na Matrix. Confuso? Somente com algumas visitas e revisitas ao filme é que conseguimos captar todas as nuances e ideias da história. A fotografia do filme faz bem essa diferenciação do virtual e do real: se na Matrix o tom de cor do filme é verde, no mundo real o tom que predomina é o azul.
Voltando a Neo, Morpheus o convence a seguí-lo, tomando a pílula vermelha, o que no mundo virtual seria um vírus capaz de desligá-lo da Matrix e liberá-lo do domínio das máquinas no mundo real. Neo então acorda no mundo real, nu, careca, e completamente confuso. É aí que Morpheus explica a ele tudo sobre a Matrix, e que Neo seria o Escolhido, uma "anomalia" no sistema de Matrix, aquele capaz de libertar os humanos do domínio das máquinas, levando-os ao mundo real.
Mas existe, no mundo virtual, programas controlados pelas máquinas chamados de "Agentes". São programas de aparência humana, designados a manter o controle das máquinas na Matrix e a perseguir e destruir os renegados, humanos livres como Morpheus, que querem o fim do domínio de Matrix. Esses Agentes são programas poderosos, capazes de destruir paredes com um soco e até desviar de balas. Ao identificarem um renegado, são capazes de possuir o corpo de qualquer humano conectado à Matrix a fim de deterem seus inimigos. Ao sex explicado sobre a Matrix, Neo indaga a Morpheus se com o treinamento ele também poderá desviar de balas. Morpheus, por sua vez, responde que, quando estiver pronto, Neo nem precisará disso.
Mas nem só de filosofia vive "Matrix". A parte técnica do filme é impecável, tanto que faturou quatro Oscars. Os efeitos visuais são primorosos, e foram copiados à exaustão nos anos seguintes. Mas nada foi mais copiado do que o famoso "bullet time", cena em que a cãmera dá um giro de 360 graus enquanto Neo desvia das balas. Uma cena que já entrou para a história como uma das mais marcantes do cinema atual. Todo o aspecto visual, seus figurinos, os cenários do mundo real cuidadosamente construídos, só contribuem para que o filme se torne ainda mais perfeito, nos permitindo imergir ainda cada vez mais fundo nesse mundo de ideias. As cenas de ação são um espetáculo à parte. Cada explosão, cada luta, cada cena de combate foi primorosamente filmada. As cenas com lutas de kung fu são espetaculares, muito bem coreografadas. E as atuações não deixam a desejar. Keanu Reeves está seguro como o salvador da humanidade, ao passo que Lawrence Fishburne convence muito bem como seu mentor. Não deixando de citar, claro, Carrie-Anne Moss muito bem como Trinity, uma aliada de Morpheus que é apaixonada por Neo. Mas quem merece mesmo os aplausos é Hugo Weaving, que interpreta o Agente Smith, surgindo cada vez mais ameaçador a cada cena que aparece. Seu personagem é o mais rico do filme, um programa cansado do controle das máquinas, muito bem conduzido popr Weaving.
Por tudo isso e muito mais, "Matrix" merece figurar entre os melhores filmes de todos os tempos, misturando muito bem filosofia, ficção científica, efeitos especiais de primeira e kung fu. Abra sua mente. Tome a pílula vermelha.
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