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    As 10 melhores franquias de terror de Hollywood

    As histórias e os personagens mais icônicos do cinema de horror estadunidense.

    Sobrenatural: A Última Chave representa uma tendência da Blumhouse Productions: abastecer o público com uma boa cota de filmes de terror anualmente. A consequência disso é a repetição, um tanto decepcionante, o que esvazia a qualidade de uma franquia iniciada de modo muito interessante, em 2010, com Sobrenatural, de James Wan.

    Essa é uma tendência histórica, na verdade. Nenhuma franquia de horror foi capaz de manter um alto nível em todos os seus capítulos — como você verá na galeria acima, com as melhores já realizadas em Hollywood. Porém, essas são cinesséries que marcaram o gênero, cada uma ao seu modo, a despeito de sua irregularidade. Confira!

     

    As melhores franquias de terror

    Estreia da semana, Sobrenatural: A Última Chave é motivo para lembrar as melhores cinessséries de horror de Hollywood. Confira!

    10. Brinquedo Assassino

    Don Mancini criou um argumento ótimo, sobre um boneco que ganha vida ao receber a alma do serial killer Charles Lee Ray (nome inspirado nos assassino Charles Manson, Lee Harvey Oswald e James Earl Ray) e é realmente assustador. Para seguir realizando a cinessérie e manter sua relevância, o escritor tomou o controle criativo de Brinquedo Assassino por completo, assumindo a direção, e leva a franquia adiante com filmes que subvertem a sua própria história, com tramas autorreferenciais, muito irônicas, que não se furtam de debochar de si mesmas e de sua premissa essencialmente absurda.

    9. O Massacre da Serra Elétrica

    O cinema norte-americano não poupou alegorias à Guerra do Vietnã nos anos 70. O Massacre da Serra Elétrica foi um dos grandes exemplos disso no gênero horror, e com boa execução, realizado de modo calculado, esquisito, velado, até explodir em sequências perturbadoras para o seu tempo. Até perder a força por continuações caça-níqueis, a primeira sequência da franquia explorou o apelo da família Sawyer com correção, desenvolvendo sua premissa com um tom diferente, mais cômico, além de mais sangrento, fazendo novas associações com as particularidades do tempo histórico dos EUA.

    8. A Hora do Pesadelo

    Wes Craven é um dos grandes nomes do horror estadunidense (tanto que é o único que aparecerá mais de uma vez nessa lista), e seu personagem mais assustador é, sem dúvida nenhuma, Freddy Krueger. O vilão é um assassino de crianças, insinuado como pedófilo e abusador, que morre queimado e retorna com uma luva com lâminas para seguir seu rastro de sangue no momento em que as pessoas estão mais vulneráveis: durante o sono. A franquia A Hora do Pesadelo ainda tem aspectos bastante provocantes, como sua metáfora ao trauma da repressão da homossexualidade.

    7. Sexta-Feira 13

    Sean S. Cunningham se inspirou no sucesso de Halloween - A Noite do Terror ao conceber Sexta-Feira 13, mas criou ele mesmo uma série de elementos que se tornariam clichês do gênero e provam a importância e a influência da franquia, por mais irregular que seja, e por piores que sejam algumas de suas características mais copiadas, como a nudez gratuita, as atuações péssimas e trama, por vezes, implausível. Porém, o maior segredo de seu sucesso é algo difícil de copiar: o vilão Jason Voorhees, ícone indiscutível.

    6. Invocação do Mal

    A franquia mais bem-sucedida da Blumhouse também o é em termos criativos. Invocação do Mal iniciou a cinessérie, há 5 anos, com um apuro estético um tanto incomum, superior, repetido em sua continuação. Annabelle integra seu universo compartilhado sem tanta qualidade, mas, ainda assim, com dignidade. Que os filmes derivados da Freira e do Homem Torto mantenham o bom nível e reforce o lugar da cinessérie como a mais rentável do gênero na história de Hollywood.

    5. Evil Dead

    Se os principais protagonistas Invocação do Mal residem atrás das câmeras (os produtores Jason Blum e James Wan), Evil Dead tem o pacote completo: ao mesmo tempo que Sam Raimi é a grande mente criativa que desenvolveu a franquia, Ash é um dos melhores personagens do gênero, um dos poucos "de cara limpa", e que tem em Bruce Campbell um dos principais expoentes (além de um ator subestimado em Hollywood). A Morte do Demônio ainda é uma franquia única por sua irreverência, e que se desenvolve com muito sucesso também na TV, com Ash vs Evil Dead.

    4. Pânico

    Enquanto Evil Dead radicaliza no humor, outras franquias de horror se levam a sério demais. O diretor Wes Craven e o roteirista Kevin Williamson, por sua vez, encontram o equilíbrio perfeito na série Pânico, operando os clichês do gênero não só autoconscientemente, como de forma metalinguística, e baseando sua história em uma sucessão de reviravoltas até seu desfecho e descoberta do homem (ou mulher) por trás da máscara de Ghostface. Pânico 4 termina a franquia (ao menos por enquanto) de maneira ainda mais drástica, gozando não só do gênero e seus personagens típicos, como também dos novos tempos em sua conclusão absurda.

    3. Halloween

    O genial cineasta John Carpenter é tratado por muitos como o fundador do slasher contemporâneo, e isso se deve a Halloween - A Noite do Terror. As bases do gênero foram estabelecidas nesse filme seminal de 1978, quando fomos apresentados a Michael Myers, um serial killer mascarado que persegue adolescentes com uma arma branca muito afiada. Além de sua trilha sonora marcante, espetacular, a franquia manteve o vigor criativo em alguns de seus filmes, com Halloween II - O Pesadelo Continua adotando o ponto de vista (a técnica do POV mesmo) do assassino e Halloween III - A Noite das Bruxas ressignificando a franquia ao tratar o filme original como uma obra de ficção em seu universo diegético.

    2. A Noite dos Mortos-Vivos

    Robert Kirkman e AMC devem seu sucesso com a série The Walking Dead ao saudoso George A. Romero, o pai dos zumbis nessa concepção tão popular atualmente. E o pioneirismo (e valor) de A Noite dos Mortos-Vivos vai além da criação desses seres fantásticos, haja vista que seu maior trunfo é a abordagem do horror social, que mostra que, em um mundo pós-apocalíptico, o principal amigo do ser humano é ele próprio, usando de discriminação e outros males em um momento em que sua sobrevivência depende, justamente, da união de todos.

    1. Alien

    O horror se fundiu à ficção científica em uma de suas propriedades mais inspiradas. Para além da histórica criação do xenomorfo e de inovar ao trazer mulheres como protagonista (Ellen Ripley é, possivelmente, a maior heroína da história do cinema), a franquia Alien teve a capacidade de se reinventar: da claustrofobia de Alien, o 8º Passageiro no magnífico filme original de Ridley Scott à sua virada com James Cameron, ao filiar Aliens, O Resgate ao gênero de ação; a distopia de Alien 3, na estreia do grande David Fincher na direção de longas, à abordagem filosófica de Prometheus, a cinessérie teve momentos marcantes e se mantém muito relevante apesar de seus deslizes — o que, para muitos, inclui seu último filme, Alien: Covenant.

    Bônus: O Exorcista

    Destaque à franquia de horror mais decepcionante de Hollywood. O Exorcista é um clássico que se mantém relevante e assustador até hoje, que será sempre uma referência dentre os filmes sobre possessão demoníaca, e foi sucedido por continuações péssimas. A sequência melhorzinha, O Exorcista 3, é um derivativo com propósito estritamente comercial, não chegando aos pés do original de William Friedkin.

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