Críticas dos usuários
Críticas da imprensa
Média
3,2
8 notas
Você assistiu Longo e Claro Rio ?

3 Críticas do usuário

5
0 crítica
4
0 crítica
3
1 crítica
2
1 crítica
1
1 crítica
0
0 crítica
Crítica da 1 temporada
3,5
Enviada em 13 de maio de 2025
“Long Bright River” chega sem grande alarde no catálogo da Max, mas não se engane: por trás da pouca divulgação e do tom discreto de estreia, esconde-se uma minissérie que surpreende pela força emocional, pela solidez narrativa e pela capacidade de manter o espectador preso a cada detalhe, mesmo quando o ritmo desacelera. Com Amanda Seyfried assumindo o protagonismo e entregando uma de suas atuações mais intensas e contidas, a série vai além da proposta de um simples thriller investigativo. O roteiro assinado por Nikki Toscano — nome por trás de produções como Hunters e The Offer — aposta em uma trama construída com camadas dramáticas e uma sensibilidade crua que confere autenticidade à história.

Baseada no romance de Liz Moore, a série acompanha a policial Mickey (Seyfried), que investiga uma série de assassinatos enquanto lida com um passado familiar conturbado e com o desaparecimento da própria irmã. O mistério central se desenrola de forma gradual e, ao contrário do que se espera em uma estrutura tradicional de suspense, tem sua resolução antes do episódio final. Mas longe de parecer um erro de planejamento, essa escolha narrativa só reforça a ambição do roteiro: Long Bright River não está interessada apenas em prender pelo mistério, mas sim em conduzir o público por uma jornada de perdas, cicatrizes e redenções possíveis.

A estrutura da minissérie é pensada para dar tempo e espaço aos personagens, permitindo que cada um revele suas dores e motivações com profundidade. Ainda que alguns apontem que a história teria funcionado melhor como um longa-metragem, é justamente a cadência mais lenta que permite mergulhar nas relações humanas que sustentam o enredo. Cada episódio avança com uma atmosfera densa, reforçada por uma direção segura e uma fotografia melancólica, que reforça o clima de decadência e abandono da Filadélfia retratada na trama.

Não faltam temas relevantes ao longo dos episódios: dependência química, abandono parental, desigualdade social, traumas psicológicos e relações familiares marcadas por culpa e distância. A série se apoia nesses pilares para discutir como a linha entre redenção e tragédia pode ser tênue, e como o passado molda de forma cruel — e por vezes irreversível — o presente dos personagens. E se alguns episódios contam com leves “barrigas” narrativas e pequenos furos de roteiro, nada disso compromete o resultado final. As falhas são naturais diante da complexidade do que se propõe, e não tiram o mérito de uma obra que, em última instância, sabe exatamente o que quer dizer — e diz com contundência.

Amanda Seyfried domina cada cena com sensibilidade e força. Sua personagem é marcada por uma rigidez que esconde um colapso emocional iminente, e a atriz consegue equilibrar vulnerabilidade e firmeza com maestria. Ao seu redor, o elenco coadjuvante também brilha, contribuindo para tornar Long Bright River uma experiência mais emocional do que explosiva, mais humana do que investigativa, e mais duradoura do que muitos thrillers que apostam apenas em reviravoltas.

Com uma produção técnica refinada, um roteiro que respeita sua própria densidade emocional e uma protagonista que entrega tudo em cena, Long Bright River é uma joia escondida que merece ser descoberta. Não é perfeita — nenhuma grande história é —, mas é exatamente por isso que ela soa tão real.
Crítica da série
2,0
Enviada em 18 de maio de 2025
Série que rapidamente se transforma num mar de lágrimas das famílias e viciados em drogas. Até aí tudo bem porque de fato é uma questão dramática, mas a abordagem limita os usuários à vitimização. Só que sem prazer não existe vício, seja lá no que for. Amanda Seyfried agora tem uma série mimimi para chamar de sua.
Bella

1 crítica

Seguir usuário

Crítica da série
1,5
Enviada em 11 de maio de 2025
A série tem uma proposta interessante, mas sofre com uma protagonista sem qualquer carisma. É difícil criar empatia ou se envolver com a história quando a figura central é absurdamente chata e antipática. Sua presença mais afasta do que prende o espectador. Uma pena, pois o potencial estava lá.