Breaking Bad
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Adriano Silva
Adriano Silva

1.604 seguidores 478 críticas Seguir usuário

Crítica da 2 temporada
5,0
Enviada em 1 de julho de 2023
TEM SPOILERS!

Breaking Bad (2ª Temporada) 2009

A primeira temporada de "Breaking Bad" foi aquela explosão, aquela surpreendente estreia de uma das maiores séries de todos os tempos, fazendo um sucesso estratosférico e conquistando milhares de fãs ao redor do planeta.

Obviamente a primeira temporada foi a responsável em nos introduzir em cada acontecimento na série, em nos apresentar cada personagem com sua devida importância e nos confrontar com os problemas de cada um ali presente. Sendo assim a primeira temporada carrega principalmente o fator surpresa, que é justamente o confronto com todos os acontecimentos envolvendo o Sr. Walter White (Bryan Cranston), que vai desde o professor de química do ensino médio superqualificado e desanimado, passando pelo diagnóstico recente de câncer de pulmão e chegando na parceria com seu ex-aluno, Jesse Pinkman (Aaron Paul), para produzir e distribuir metanfetamina para garantir o futuro financeiro de sua família antes que ele morra.

Este é o principal contraponto com esta segunda temporada, o fato de já estarmos inteirado com tudo, já sabermos de tudo, já conhecermos cada um dos personagens e principalmente o Sr. Walter e o Jesse. Ou seja, já estamos cientes das principais consequências que a doença e o envolvimento com o tráfico trouxe para o Sr. Walter, que obviamente atinge diretamente o Jesse.

A temporada já inicia com aquela cena magnífica do final da temporada anterior, que é justamente o confronto com o Tuco doidão (Raymond Cruz) espancando um de seus capangas. A partir daí o primeiro episódio já nos dá toda a dimensão do que esperar da temporada, que é justamente a relação se deteriorando e ficando cada vez mais insustentável entre Walter e sua esposa Skyler (Anna Gunn). E justamente pelo fato do Walter ser obrigado a esconder de sua família todo o seu envolvimento com o tráfico. E o episódio vai ainda mais além ao nos mostrar todo o drama e apreensão de Walter relacionado ao Tuco.
Outro ponto muito curioso desse primeiro episódio é exatamente todo o cálculo que o Walter faz pensando na venda de metanfetamina relacionado a quantia que ele pretende deixar para sua família. E este cálculo dá ali por volta dos $ 700.000 dólares. Sem falar que é nesse episódio que conhecemos a figura do Sr. Hector Salamanca (Mark Margolis), o tio do Tuco, que é simplesmente um dos personagens icônicos da série.

Um dos principais pontos dessa temporada é exatamente o desenvolvimento e o crescimento do drama, da mentira, do desgaste, da apreensão, daquele suspense que vai se instalando na série com o passar de cada episódio. E exatamente esse suspense pelo fato das mentiras e enganações de Walter com sua esposa, seu filho e principalmente com Hank (Dean Norris), o agente da DEA. Por outro lado a temporada faz uma ótima mescla entre o drama de Walter relacionado ao tratamento de sua doença com o drama pessoal da Skyler e sua gravidez. E aqui entra um ponto extremamente importante dentro da temporada e que eu já mencionei acima, que é o desgaste do casal Walter e Skyler. Pois todo esse desgaste no casamento é o principal fator para moldar a personalidade de cada um a partir dali. Skyler passa a confiar cada vez menos em Walter e decidi voltar a trabalhar, e justamente em seu antigo emprego no qual seu chefe parece ter um claro interesse nela (e ela parece retribuir). Já Walter está cada vez mais envolvido com o tráfico, seu principal interesse é vender toda a metanfetamina que ele já tem guardada. E a partir daí ele começa a passar por cima de tudo e de todos para concluir seu objetivo.

E esta segunda temporada não abrange somente o drama do Walter e sua esposa, mas também temos o desenvolvimento sobre outros personagens da série: que são justamente o Walter Jr. (RJ Mitte), o Jesse e o Hank.
Após o Hank enfim dar cabo do Tuco ele ganha mais respeito e relevância em seu departamento, o que logo o leva a comandar uma nova operação no México. Essa operação o confronta com o traficante Tortuga (Danny Trejo), e aqui temos mais uma cena emblemática de "Breaking Bad", que é justamente aquela cena da cabeça do Tortuga em cima do casco da tartaruga causando uma inesperada explosão. Que cena apoteótica! Esta segunda temporada é responsável por várias cenas icônicas de toda a série de "Breaking Bad".
Sobre o adorável Walter Jr. também temos um desenvolvimento e um crescimento do personagem em relação à temporada passada. Nessa temporada ele mostra estar cada vez mais preocupado com a saúde do pai e engajado em dar a sua contribuição de alguma forma. E aqui temos ele criando aquele icônico site na internet de ajuda para o Walter. Mais uma passagem emblemática e marcante da série e que virou um meme mundial.
Já o Jesse é de longe o personagem que mais cresceu (juntamente com o Walter) e se desenvolveu nessa temporada em relação à ele próprio na primeira temporada. Se na temporada anterior ele ficava mais à cargo das ordens do Walter em relação a venda das drogas, nessa temporada ele começa a andar com as próprias pernas, ele começa a trilhar seu próprio caminho e seu próprio destino. E isso se dá exatamente pelo fato dele partir atrás das suas drogas, do seu dinheiro, se envolver com outra galera do mundo do tráfico, chegando até ao famigerado romance com a viciada em heroína - Jane Margolis (Krysten Ritter).

Todo esse envolvimento do Jesse com a Jane é o principal ponto de virada da temporada, a verdadeira força motriz para os acontecimentos que virão a partir desse romance, tanto pelo lado do Walter quanto pelo lado do próprio Jesse. Jesse passa a ser dominado pelo tal envolvimento com a garota, e isso é muito ruim para os planos do Walter em relação a sua parceria com os planos da metanfetamina. Ou seja, o envolvimento do Jesse com a Jane passa a ser uma ameaça para o Walter, principalmente após o Jesse revelar para Jane todos os seus esquemas no mundo do tráfico junto com Walter, e aquela dívida que o Walter tem com ele. A partir daí a Jane começa a chantagear o Walter em relação ao dinheiro que ele deve para o Jesse, o que faz o Walter tomar a decisão mais emblemática, surpreendente e intrigante de toda a série "Breaking Bad".

Esta é uma decisão muito particular do Walter, que até hoje ainda é contestada, simplesmente a sua decisão de observar a Jane ter uma overdose causada pela heroína e morrer sufocada em seu próprio vômito. Por sinal uma cena pesadíssima, que realmente nos incomoda. Porque o Walter tomou essa decisão de praticamente participar da morte da Jane mesmo que indiretamente? Esta cena tem uma grande revelação, uma grande desconstrução, uma grande descaracterização, que é justamente a figura do Walter, em como ele deixa de lado o seu lado humano, de pai, de marido, e entra de vez no seu lado sombrio. Pois a decisão de Walter em deixar a Jane morrer diante de seus olhos age como o início de seu declínio moral, ético, humano, embora tenha claramente um impacto emocional sobre ele.

Podemos entender que esta decisão do Walter foi feita unicamente pensando em seu parceiro Jesse, em resgatá-lo de volta à vida, pois a Jane já tinha o dominado completamente e estava se matando e matando o Jesse com o uso das heroínas. E aqui eu compreendo a cabeça do Walter, que já estava completamente envolvido nesse submundo do tráfico, que já não tinha mais espaços para pensar no amor, na compaixão, para sentir pena, que precisava tomar uma única decisão naquele momento, que era de salvar a Jane (que pra ele era uma total desconhecida) ou salvar o Jesse (o seu parceiro). E esta decisão do Walter claramente teve um grande impacto emocional e humano sobre ele, pois ele não era nenhum sádico, nenhum psicopata, e mesmo assim ele teve que agir com frieza, com a maior dificuldade do impacto e das consequências que esta decisão traria sobre ele. E na cena claramente podemos observar o impacto da tristeza e da consciência pesada expostas nas lágrimas escorrendo no rosto do Walter. Senhoras e senhores, que cena!

Bryan Cranston está cada vez mais fenomenal na pele do indescritível Walter White. É realmente impressionante o notável crescimento de seu personagem com o passar de cada episódio e de cada temporada. Nessa segunda ele está completamente impecável e irretocável.
Aaron Paul foi o que mais me surpreendeu, pois como eu já mencionei, seu personagem foi o que mais cresceu e se desenvolveu nessa temporada. Paul mostra estar cada vez mais a vontade no personagem, estar cada vez mais conectado com as causas e os sentimentos de seu personagem. E aqui tem um diferencial, sua veia dramática, que é muito mais explorada nessa temporada, principalmente sobre o efeito da morte da Jane, onde ele dá um show naquela cena que explora toda a sua dramaticidade. Aaron Paul é outro que esteve impecável na temporada.
Anna Gunn traz talvez a personagem que é a verdadeira personificação do termo "ame ou odeie" de toda a série. Acho bastante curioso todo o hater que se criou em torno da sua personagem, o que não concordo inteiramente mas também não discordo completamente. Realmente a Skyler toma umas decisões contestáveis, continua vivendo somente dentro da sua bolha, e agora ela vai ainda mais além, ao retribuir os galanteios de seu chefe e sair de casa no final da temporada. Mas por outro lado algumas decisões dela até que são compreensíveis, já que o próprio Walter também não ajuda né.
Krysten Ritter (eterna Jessica Jones) foi uma excelente adição da temporada, e ela contribuiu perfeitamente com sua personagem Jane. Krysten incorporou muito bem aquela figura da garota viciada, problemática, que estava se afundando e carregando seu namorado junto. Uma ótima atuação!

Completando o elenco:
Dean Norris anda na mesma linha do seu personagem da primeira temporada, porém aqui ele se sobressai em várias ocasiões, como no assassinato do Tuco e a operação no México.
RJ Mitte continua com seu ótimo personagem Walter Jr. Dessa vez cada vez mais empenhado pela causa do pai.
Já a Betsy Brandt é completamente deixada de lado nessa temporada. Sua personagem Marie, a cleptomaníaca, é esquecida em praticamente todos os episódios.

Muito curioso que nessa temporada temos aquela ligação com "Better Call Saul". Inclusive temos entradas de figuras emblemáticas e icônicas de todo o universo de "Breaking Bad" - que são as figuras do Mike (Jonathan Banks), do Gus Fring (Giancarlo Esposito) e do Saul Goodman (Bob Odenkirk).

O último episódio é muito importante para a continuação dos próximos acontecimentos da série. Pois é nele que temos aquela decisão da Skyler em sair de casa e deixar o Walter, ela já estava farta das suas mentiras. Temos o Walter indo resgatar o Jesse daquele local que ele estava entregue as drogas. E também a cena da explosão dos aviões no céu com aquele icônico urso caindo diretamente na piscina do Walter. Por sinal mais uma cena que mostra a dimensão e a proporção das escolhas feitas por Walter - muito curioso!

No mais, a segunda temporada de "Breaking Bad" continua magnífica, excelente, impecável, que só confirma a proporção e a importância estratosférica que a série tem. Impressionante como a série cresce em cada temporada, e aqui temos uma evolução grandiosa e notável sobre o roteiro, as qualidades técnicas e principalmente em relação ao elenco, que entregaram ótimos trabalhos. Destacando ainda mais a principal mudança de postura e personalidade do Sr. Walter White, que definitivamente se entregou ao seu lado sombrio, com uma clara mudança obscura em seu caráter e se tornando cada vez mais aquele ser tomado pela incontrolável e destrutiva ambição.

Mais uma temporada obra-prima das séries!
[29/06/2023]
Adriano Silva
Adriano Silva

1.604 seguidores 478 críticas Seguir usuário

Crítica da 3 temporada
5,0
Enviada em 19 de julho de 2023
TEM SPOILERS!

Breaking Bad (3ª Temporada) 2010

É realmente impressionante o poder que esta série tem em nos surpreender e nos impactar em todas as temporadas. É absurdo como cada temporada de "Breaking Bad" é melhor do que a outra. É genial como tudo funciona impecavelmente na série, como o excelente roteiro, a magnífica direção, o elenco irretocável e as maravilhosas qualidades técnicas e artísticas.
Um ponto que eu sempre gosto de destacar em cada temporada é sobre o crescimento e o desenvolvimento da série, do roteiro e principalmente de cada personagem. Eu considero este como o principal fator para toda relevância e magnitude da série em uma visão geral.

Esta terceira temporada de "Breaking Bad" é absurdamente "FODA" em todos os sentidos. Eu fico cada vez mais impressionado como tudo funciona bem dentro da temporada, como tudo se liga e se conecta com perfeição em cada contexto da história, como cada personagem tem o poder em nos fazer amá-lo ou odiá-lo assim em questão de segundos, como cada episódio complementa o outro, sendo extremamente necessário e não uma encheção de linguiça (nem mesmo o episódio da mosca).

A temporada já inicia com o pé na porta com o primeiro episódio, que por sinal é um dos melhores da temporada. Logo somos surpreendidos com aquele cenário no México muito curioso com aquele ritual das pessoas se arrastando no chão até um altar, que por sinal nesse altar contém uma foto do Sr. Walter (Bryan Cranston). E nesse episódio entra um ponto muito curioso da segunda temporada, que é justamente o fato de observarmos que a colisão dos aviões no céu de Albuquerque se deu pela negligência de Donald Margolis (John de Lancie) por estar visivelmente transtornado pela morte de sua filha Janne (Krysten Ritter). Este é o cenário do início da terceira temporada: Skyler (Anna Gunn) e Walter estão separados e ela quer pedir o divórcio. Jesse Pinkman (Aaron Paul) está passando por uma reabilitação internado em uma clínica. O Walter Jr. (RJ Mitte) muda totalmente o seu semblante, pois ele se sente excluído da família por não saber o porque do pai ter saído de casa, sendo que ele ama esse pai que na temporada passada o chamava de herói. Enquanto Hank Schrader (Dean Norris) continua com sua incontrolável obsessão pela captura de Heisenberg.

Um ponto muito interessante é justamente todos aqueles depoimentos na escola das pessoas sobre o acidente aéreo. É ai que vemos o Walter visivelmente incomodado e abalado, por ele pensar que indiretamente ele é o principal responsável por toda aquela tragédia, por ele ter permitido que a Jane morresse quando ele não fez absolutamente nada para salvá-la. E é ainda mais incrível e bizarro como o Walter sempre acha que as coisas ruins que acontecem sempre pode ter um lado positivo, como aquele seu intrigante discurso na escola, onde visivelmente deixou todos incomodados.
Temos o ponto alto da temporada, que é justamente a cena do Walter revelando para a Skyler que ele é fabricante de metanfetamina. A partir daí Walter percebe que perdeu sua família e decide que quer dar um basta na produção de meta, porque ele não se vê como um criminoso.

Essa terceira temporada também serviu para integrar novos personagens na série, além de promover personagens secundários da temporada passada para o elenco principal. Este é o caso de Gus Fring (Giancarlo Esposito), que surpreende todos nós e ao Walter quando ele aparece com aquela proposta de 3 milhões por 3 meses de trabalho para ele, o que logo deixa o Walter completamente perturbado. Sem falar naqueles dois primos do Tuco (Raymond Cruz), Leonel Salamanca (Daniel Moncada) e Victor (Jeremiah Bitsui), que são completamente tomados pelo mistério e pela sede de vingança. Além da reaparição do Tio Salamanca (Mark Margolis), que é resgatado do asilo pelos sobrinhos.

A temporada segue nos surpreendendo ao nos revelar aquela cena no México nos mostrando como se deu aquela icônica cena da temporada passada, que é a cabeça do Tortuga (Danny Trejo) em cima da tartaruga. Outra cena emblemática é justamente quando o Walter conta para a Skyler sobre tudo que ele fez para levantar o dinheiro pensando no bem estar de sua família, que obviamente é ilegal. Por outro lado somos impactado com o Jesse ligando no celular da Jane somente para ouvir a gravação da voz dela. Ele realmente está inconsolado e por isso resolve voltar para a fabricação de metanfetamina.

Um dos pontos alto dessa terceira temporada está no desenvolvimento do Hank. Pois ele passa a tomar uma nova postura sobre as ordens que recebe em seu departamento, como no caso daquela recusa em ir para uma nova missão em El Paso (Texas) só para ficar no rastro do Heisenberg. Nessa parte temos uma sequência de cenas emblemáticas, que é a partir da cena da perseguição do Hank ao Jesse até o trailer, onde ele quase captura não só o Jesse mas também o Walter. Logo após temos aquela falsa notícia sobre de saúde da Marie (Betsy Brandt), o desespero do Hank e a destruição do lendário trailer.

O sétimo episódio é o meu preferido da temporada, que é justamente o episódio de crescimento e desenvolvimento do Hank. Eu vejo um crescimento absurdo do personagem, exatamente por ele sair daquela postura de agente certinho da DEA ao ir confrontar e espancar o Jesse. Hank está perdendo todo o seu controle de policial pela obsessão em chegar no Heisenberg. Aquela cena do tiroteio dos primos contra o Hank no estacionamento é sensacional, colossal, apoteótica. Sem dúvida é uma das melhores cenas de toda a história de "Breaking Bad".

O décimo episódio é um dos episódios mais contestado e mais polêmico de toda a temporada e toda a série. Muitos consideram o episódio como um completo filler - o famoso encheção de linguiça. Eu já vejo o episódio da mosca por outro lado, por uma outra perspectiva. Eu vejo como um episódio extremamente marcante e importante em toda a trajetória da série, principalmente por representar toda a culpa que o Walter carrega nas costas por suas decisões. Decisões como entrar para o mundo do tráfico ao decidir trabalhar criando sua própria metanfetamina, e principalmente a decisão em deixar a Jane morrer para teoricamente salvar seu parceiro Jesse. Eu acredito que a mosca é uma alusão para toda essa culpa que o Walter decidiu carregar, e justamente pela representação da mosca em ser um inseto que incomoda, que aborrece, que desafia, sendo exatamente a atual situação que o Walter se encontra com sua mente, se incomodando e se aborrecendo com seu remorso e seu sentimento de culpa. Toda aquela luta ali naquele laboratório não era do Walter com uma simples mosca que o estava incomodando, mas sim uma luta travada com sua mente, com esse sentimento pesando em suas costas. Não existe nada mais pesado do que um remorso, um sentimento de culpa, essa era a contaminação que o Walter dizia para o Jesse que a mosca estava fazendo naquele ambiente.
Eu achei um episódio importante, marcante, poético, comovente, reflexivo e extremamente necessário para todo o contexto da série. Sem falar naquela cena em que o Walter pede desculpas para o Jesse pelo o que ele fez com a Jane, mas indiretamente, sem o Jesse realmente perceber sobre o que ele estava falando. O episódio 10 é fenomenal!

Bryan Cranston e Walter White já virou uma única pessoa, isso é fato. Toda aquela mudança de postura e personalidade que observamos acontecer na temporada anterior aqui está cada vez mais aflorada. Walter já está totalmente imergido no seu lado sombrio, ambicioso, incontrolável e assassino. Só observarmos por exemplo aquela cena em que ele atropela os traficantes e depois atira contra o outro a queima roupa. Bryan Cranston é incontestavelmente um dos melhores personagens de séries de todos os tempos!

Falando dessa cena apoteótica em que o Walter atropela e mata os traficantes, temos mais uma interpretação monstruosa do Aaron Paul. Paul é outro que já está completamente encarnado no Jesse, e desde a temporada passada que vemos todo o seu crescimento e todo o seu desenvolvimento, principalmente no que diz respeito a sua dramaticidade em cena. Já nessa temporada ele vai ainda mais além, ao mostrar todo o seu descontrole, toda a sua raiva, tomado pelo sentimento de culpa e de vingança. Uma apresentação completamente impecável de Aaron Paul.

Que a Anna Gunn interpreta a personagem mais "ame ou odeie" da série, isso sempre foi incontestável. Porém nessa temporada a Skyler ultrapassa todos os limites e chuta o balde sem dó. Eu sempre achei muito curioso todo o hater que se criou em volta da Skyler, e até confesso que nunca concordei mas também nunca discordei. Já nessa temporada é difícil defendê-la, até porque todas as atitudes que ela toma é contestável: primeiro ela se separa do Walter alegando que ele mente muito para ela (ok, eu entendo). Depois ela quer o divórcio e exige que o Walter não more mais em casa o distanciando de seus filhos. Depois que ela fica sabendo que o Walter fabrica metanfetamina ela o condena de todas as formas e ameaça denunciá-lo. Logo após ela decide trair o Walter transando com seu chefe e ainda vai como uma sínica contar a traição para o próprio Walter, como um engrandecimento do seu próprio ego. Já depois ela inventa toda aquela história de que o Walter é viciado em jogos e ganhou uma bolada, como uma forma para ajudar financeiramente a Marie com as despesas do tratamento do Hank. Depois ela já encabeça na organização da lavagem de dinheiro, induzindo o Walter a comprar o lava-rápido que ele trabalhou e ainda colocá-la como contadora da empresa.
O maior problema da Skyler é ser dúbia, mau-caráter, julgadora, querer ser a dona da verdade, quando na verdade ela não olha para o próprio "rabo" com suas atitudes. A Skyler condena o Walter pela decisão da fabricação de metanfetamina, que sim é errado, mas ela própria é conivente com a falsificação e a sonegação da empresa do Ted (Christopher Cousins), seu chefe/amante. As decisões e as atitudes do Walter são erradas, mas a Skyler é a última pessoa no planeta que teria moral para julgá-lo.

RJ Mitte volta a ter uma certa relevância na série com seu personagem Walter Jr. É interessante a forma fria que ele passa a tratar a Skyler pela sua decisão em afastá-lo do pai. Com isso ele se revolta sem saber os reais motivos. Ótima apresentação de RJ Mitte.

Dean Norris é estratosférico, magnífico, completamente impecável nessa temporada! Por tudo que eu já destaquei do seu personagem Hank mais acima, ele sobe cada vez mais de patamar dentro da série. Dean Norris é aquele ator perfeito para o personagem perfeito, isso é inegável!

Betsy Brandt finalmente volta a ter um destaque e uma relevância nessa temporada, visto que na anterior ela ficou bem escanteada. Após os acontecimentos envolvendo o Hank, a Marie toma para si todo o protagonismo desse caso e nos mostra uma ótima atuação mesclando sua veia dramática e cômica. O que dizer daquela cena em que ela tem a melhor estratégia para tirar o Hank do hospital; que é apostar que ela conseguiria fazer ele ter uma ereção. A cara do Hank saindo da sala na cadeira de rodas com a caixa de flores no colo é completamente impagável.

Na temporada passada eu comentei sobre a introdução na série de três figuras completamente icônicas em todo o universo de "Breaking Bad". Que são os atores Bob Odenkirk, Giancarlo Esposito e Jonathan Banks, que interpretam Saul, Gus e Mike. Nessa terceira temporada todos os três foram promovidos para o elenco principal da série.
Giancarlo Esposito traz o todo poderoso, o big boss, o manda-chuva Gus, que tem uma voz suave, uma postura sisuda e um discurso imponente, mas que esconde todo o seu poder e o seu lado mais letal.
Bob Odenkirk traz o charme e a pompa do Saul Goodman, aquele advogado engraçado e que sempre está tentando passar uma certa confiança mas sempre falha.
Jonathan Banks traz o Mike, que mescla seu lado de homem de confiança e braço direito, com o seu lado improvável de pai.

O último episódio da temporada é uma verdadeira montanha-russa de sentimentos. Pois é nele que temos todo mistério do Gus em relação ao que irá acontecer com o Walter. Também temos um certo protagonismo do Gale (David Costabile) em relação a sua provável (ou não) promoção no laboratório do Gus. Com isso cria-se um ambiente completamente instável tanto para o Walter quanto para o Jesse, que tem que obedecer uma ordem direta do próprio Walter em relação à vida do Gale. O décimo terceiro episódio da terceira temporada de "Breaking Bad" termina exatamente com um disparo do Jesse contra o Gale.

Por fim, a terceira temporada de "Breaking Bad" é incontestavelmente impecável! Aquela temporada perfeita em todos os sentidos e em todos os requisitos, que eleva o nível da série cada vez mais. Não é à toa que eu considero "Breaking Bad" como a melhor série de todos os tempos.
Vince Gilligan eu te amo!
[17/07/2023]
Adriano Silva
Adriano Silva

1.604 seguidores 478 críticas Seguir usuário

Crítica da 4 temporada
5,0
Enviada em 3 de agosto de 2023
TEM SPOILERS!

Breaking Bad (4ª Temporada) 2011

"Breaking Bad" é a única série que mantém uma crescente em cada temporada. Ou seja, cada temporada é um desenvolvimento da anterior, cada história é melhor desenvolvida na temporada seguinte, cada acontecimento que nos surpreende na temporada passada é cada vez mais impactante na próxima temporada. Por esses fatos que eu considero "Breaking Bad" como uma série impecável, por sempre elevar o nível em cada temporada, por sempre manter uma linha de interesse e desenvolvimento totalmente coerente e relevante, por sempre nos prender com um roteiro fabuloso, inteligente, dinâmico, bem estruturado e bem desenvolvido.

Como sempre afirmei: cada temporada é surpreendente e supera a temporada anterior, e esta quarta temporada não seria diferente.

No final do décimo terceiro episódio da temporada passada fomos surpreendidos com todos os acontecimentos em volta do Walter (Bryan Cranston) e do Jesse (Aaron Paul) relacionados ao Gus (Giancarlo Esposito). O episódio termina exatamente com o Jesse disparando contra o Gale (David Costabile) em seu apartamento. A partir desse fechamento de temporada que fica inúmeras perguntas como: será que o Jesse realmente acertou o tiro em Gale? Ou será que ele só quis assustá-lo? Se ele realmente matou o Gale qual será a postura do Gus a partir dessa afronta? Como ficará a vida de Jesse e principalmente do Walter na próxima temporada?

O primeiro episódio da quarta temporada já nos revela grande parte das respostas para todas essas perguntas: Jesse realmente acertou o tiro na cabeça do Gale. Gus se sentiu ameaçado e resolveu mostrar quem manda no pedaço ao construir aquela cena bizarra, onde ele corta a garganta do Victor (Jeremiah Bitsui) com um estilete a sangue frio na frente do Jesse e do Walter. Por sinal mais uma cena emblemática da série, pois é a primeira vez que eu vejo o Gus cometendo um assassinato daquela forma e naquela pompa, com requintes de crueldade e muita classe.

A partir do segundo episódio entramos de cabeça naquele jogo de gato e rato do Walter contra o Gus. A desconfiança e a incerteza de Walter faz com que ele compre uma arma para tentar se defender, tanto do Gus como até do próprio Mike (Jonathan Banks). Jesse por sua vez liga o modo foda-se e passa a viver uma vida de festas e drogas em sua casa que no momento mais se parece com um chiqueiro. Skyler (Anna Gunn) parece ter deixado um pouco de lado o Ted (Christopher Cousins) e se concentrar totalmente na compra do lava-rápido. Por sinal todo o empenho da Skyler em fazer aquela jogada de fiscalização para fechar o lava-rápido e facilitar a sua compra foi uma ideia genial, acredito que uma das melhores jogadas que ela já fez em toda a série.

Outro ponto interessante dessa temporada é o fato da própria Skyler voltar a se entender com o Walter após aquela sua postura traidora da temporada anterior. Lógico que a Skyler está agindo por interesse próprio, mas confesso ter gostado de vê-la junto do Walter novamente. E aqui já temos uma Skyler cada vez mais empenhada na lavagem de dinheiro no lava-rápido, onde a própria chega a revelar toda a armação do Walter ser um jogador para o Hank (Dean Norris). Logo eles voltam a transar depois de algum tempo, para oficializar e comemorar o esquema de lavagem de dinheiro. Temos aqui praticamente uma nova versão de Bonnie e Clyde.

Uma grande jogada do Gus nessa temporada foi voltar sua atenção para o Jesse, que estava frágil, vulnerável, com um psicológico e uma mente perturbada. É nessa hora que o Gus quer usar o Jesse para vê se ele pode ser confiável para o seu projeto de matar o Walter e assumir o laboratório de metanfetamina. E o mais interessante é saber que de fato o Jesse está tentando se provar útil na missão com o Mike para chegar até o Gus, já que o próprio Jesse está com a ideia de matar o Gus com o veneno do cigarro.

Hank foi um personagem extremamente importante na temporada passada, e agora ele está se recuperando e voltando na ativa das suas investigações. Todos nós sabemos que a maior obsessão de Hank sempre foi o enigmático e misterioso Heisenberg, e é a partir das investigações das pista encontradas no apartamento do Gale que ele passa a suspeitar do todo poderoso Gustavo Fring.
O cerco está se fechando contra o Gus, a DEA está em seu encalço. Já o Gus por sua vez é um ser extremamente hábil, inteligente, liso, astuto, aquele que escapa por entre os dedos, por onde não tem saídas. Naquela cena do interrogatório o Gus sequer titubeava nas respostas, sempre muito seguro de si. É muito interessante toda aquela revelação do passado do Gus, mostrando o porque não se acha mais vestígios dele no Chile, pois foi tudo apagado. É surpreendente a grande rivalidade (ou ódio) de Gus com Hector Salamanca (Mark Margolis) e Don Eladio (Steven Bauer).

Os últimos cinco episódios da temporada são ainda mais colossais e apoteóticos: temos o Walter fazendo de tudo para conseguir despistar a atenção do Hank em relação à investigação do Gus. Temos a volta do asqueroso Ted onde a Skyler o ajuda com uma parte do dinheiro do Walter (para todo seu desespero). Temo o Gus sendo forçado a manter (pelo menos inicialmente) um acordo com o Cartel Mexicano. E o final do décimo episódio é estratosférico, com aquela presença em território Mexicano do Gus, Mike e Jesse enfrentando o Don Eladio e sua trupe.

A partir do décimo primeiro episódio é onde o Gus afirma diretamente para o Walter que toda a sua família está ameaçada caso ele interfira na missão de acabar com o Hank. Temos grandes reviravoltas nos últimos episódios da temporada, como o fato do Gus entrar na mente do Jesse para que ele concorde com a morte do Walter, e se possível até executá-lo. Temos todos os acontecimentos envolvendo o possível envenenamento do garotinho Brock, o filho de Andrea (Emily Rios), que Jesse acreditava ter sido o Walter o responsável. Também acompanhamos a aproximação de Walter com o Tio Salamanca, como para usá-lo para conseguir matar o Gus, já que o Tio Salamanca também queria uma vingança contra o próprio Gus.
Diante disso chegamos em uma das cenas mais emblemáticas e apoteóticas de toda a história da série "Breaking Bad". Que é justamente a cena da explosão da bomba na cadeira de roda do Tio Salamanca, que atinge tanto o Tio quanto o próprio Gus. Esta cena é icônica, principalmente por nos mostrar todo requinte e elegância de um verdadeiro gentleman do Gus antes de morrer. Senhoras e senhores, que cena!

Walter White é o verdadeiro vilão de toda a história. Ele é o vilão do Jesse, ele é o vilão da Skyler, ele é o vilão do Hank, ele é o vilão de sua própria família, ele é o vilão dele próprio. Aquele Walter omisso, indefeso, preocupado, resguardado, tentando ser inofensivo, já não existe mais. Walter está mais do que nunca tomado pela ambição, pela escuridão, pela destruição, assumindo todos os riscos, enfrentando tudo e todos, tomado pelo sede insaciável de vingança e poder. Walter está longe daquele pai, daquele esposo, daquele professor, daquele herói para seu filho, ele já é a personificação do traficante, do assassino, sempre traçado como um ser vingativo, cruel e impiedoso.

Nessa temporada temos várias atitudes do Walter que nos faz olhar para ele de um forma ainda mais diferente das temporadas anteriores. Posso citar a parte do possível envenenamento do Brock, que pode sim de fato ter sido o Walter como uma forma de trazer o Jesse novamente para o seu lado no império da metanfetamina (algo um pouco parecido com o que aconteceu com a Jane na segunda temporada). Walter não se preocupa mais em atacar seu algoz, mesmo que isso interfira diretamente em pessoas inocentes e indefesas. Nesse caso do Brock, ele sobreviveu por causa da percepção do Jesse, porque se dependesse do Walter ele realmente teria morrido.
Sem falar que temos algumas cenas em que mostra um Walter totalmente perturbado e fora de si, praticamente incorporando um Coringa: como na cena que a Skyler fala para ele que deu o dinheiro para ajudar o Ted e ele cai na gargalhada, e no último episódio, quando ele faz toda armação para acabar com o Gus e consegue. Ali vemos um Walter tomado pelo desejo de vingança a qualquer custo, principalmente na cena que ele vai até o laboratório e salva o Jesse e logo após ele destrói o laboratório, e ainda liga para Skyler para dizer: "Eu Venci" - com aquele ar de soberano.

Elogiar o Bryan Cranston como Walter White é praticamente chover no molhado. Então vou escrever aqui o mesmo que escrevi nas temporadas passada: "Bryan Cranston é incontestavelmente um dos melhores personagens de séries de todos os tempos!"
Anna Gunn e sua eterna personagem "ame ou odeie". Confesso que na temporada passada eu tive mais raiva da Skyler, pois eu não aprovava as suas atitudes, mas nessa temporada ela volta a me agradar em grande parte. Talvez a única parte em que eu não aprovei sua decisão foi na parte em que ela decide dar o dinheiro para ajudar o Ted. Mas de qualquer forma é aceitável que ela tome esta decisão, afinal de contas as fraudes poderia chegar até ela, uma vez que ela fez parte de todo o esquema junto com o Ted.

Aaron Paul sempre impecável e surpreendente: Jesse é um misto de sentimentos em cada temporada, pois ele tem o dom de nos impactar com variações mais dramáticas, mais agressivas, mais perturbadas, e aqui ele está exatamente dentro desse padrão. Nessa temporada temos um Jesse que inicialmente liga o modo foda-se e quer viver na esbórnia da sua casa. Logo após ele quer se provar útil e não descartável. Depois ele é tomado pela fúria do drama do acontecimento com o pequeno Brock. E no final o vemos novamente fortalecendo os laços com o Walter. Ou seja, mais uma temporada irretocável de Aaron Paul como Jesse Pinkman.
Dean Norris Não tem a mesma proporção da temporada passada, até pelos acontecimentos que ocorreu com ele, mas ainda assim ele se mostra extremamente importante, principalmente em pegar os atalhos da investigação do assassinato do Gale para chegar no Gus.
Giancarlo Esposito é talvez o personagem mais importante de toda a temporada depois do Walter. Gus é aquele vilão perfeito, com uma postura perfeita, com atitudes perfeitas, que nunca desperta suspeitas. Um homem pomposo, requintado, elegante, influente, extremamente educado, que tinha nas mãos todos os seus negócios, todos os seus rivais e, principalmente, a polícia. Gus sempre estava um passo na frente de tudo e de todos, que mantinha um discurso com um alto poder de persuasão, se destacando como um líder, como um chefe, como um pastor de uma igreja, que tinha todos os seus féis e seus seguidores dentro do seu regime. Giancarlo Esposito está magnífico na pele do envolvente e poderoso Gustavo Fring.

Bob Odenkirk é muito hilário na pele do envolvente Saúl Goodman. Incrível como o Saúl é um personagem importante dentro de todo o contexto da história. Por mais que ele não esteja sempre no foco, mas ele ataca sempre na hora certa, sempre com bastante oportunismo, tanto pelo lado do Walter, quanto pelo lado da Skyler e do Jesse. O mesmo vale para o personagem do Jonathan Banks, que sempre mantém aquela postura de cão de guarda e braço direito do Gus. Porém, logo após ele ter sido baleado no México eu me questionei exatamente sobre essa questão, de parecer que o Gus não se importava com ele, que ele era apenas mais um empregado totalmente descartável.

Completando o elenco temos o RJ Mitte, o Walter Jr. Walter Jr. tem algumas participações pontuais e interessantes na temporada, como na parte que ele fica feliz com o pai por ter ganhado seu super carro, e logo após a revolta com a mãe por ter devolvido. Já a Betsy Brandt teve um crescimento notável na temporada passada e aqui ela mantém esse destaque. Marie volta a atacar de cleptomaníaca com suas histórias mentirosas.

Com a morte do Gus nessa temporada, que era o maior confronto com o Walter e seus planos, a quinta temporada abre um leque de possibilidades. Sem o Gus no caminho, Walter está teoricamente livre e com o caminho aberto para ir cada vez mais fundo com a sua ganância e com a sua ambição no mundo do tráfico e do enriquecimento ilegal. A sua ganância irá crescer, a sua ambição irá crescer, a sua motivação irá crescer, pela oportunidade de ser a única referência e dominar todo o negócio do tráfico de metanfetamina. Walter White está no topo e ele precisa se manter lá.

A quarta temporada de "Breaking Bad" se mantém no topo, se mantém cada vez mais importante e cada vez mais relevante dentro do contexto de toda a história. Agora é partir para a última temporada da série, que irá trazer o fechamento mais apoteótico e icônico da história das séries. [02/08/2023]
Ricardo L.
Ricardo L.

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Crítica da 1 temporada
4,5
Enviada em 20 de dezembro de 2019
Ótima temporada! Aqui se inicia a trajetória de maior sucesso da tv! Bryan Crastom está incrível, não existe outro ator pra fazer esse papal com tanta maestria como ele, restante do elenco todos estão muito bem, destaque para o roteiro de 1° qualidade e excelente direção, ressalvas apenas para os poucos epsodios que nos deixa com gostinho de quero mais. Já na expectativa para 2° temporada.
Ricardo L.
Ricardo L.

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Crítica da 3 temporada
5,0
Enviada em 27 de janeiro de 2020
Obra prima! Terceira temporada perfeita em tudo, diálogos bem colocados, trilha sonora pesada e ação de primeira. Parte técnica exemplar e atuações incríveis de todo os elenco. Muito ansioso pela 4° Temporada.
Ricardo L.
Ricardo L.

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Crítica da 4 temporada
5,0
Enviada em 28 de fevereiro de 2020
4° temporada muito boa! repete o sucesso da ultima, com grandes cenas e diálogos inesquecíveis! elenco está maravilhosamente bem, passando ao telespectador a veracidade dos fatos. que venha a 5°.
Ricardo L.
Ricardo L.

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Crítica da 5 temporada
5,0
Enviada em 28 de fevereiro de 2020
Aqui fecha uma das melhores séries de todos os tempos! Um roteiro impecável, com atuações espetaculares, falar dessa série é fácil e até repetitivo, pois já citei nas temporadas anteriores. Breaking Bad é sim uma obra prima.
Sidney  M.
Sidney M.

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Crítica da série
5,0
Enviada em 10 de maio de 2018
Meu perfil é de assistir mais filmes, são pouquíssimas séries que acompanho. Comecei a assistir Breaking Bad por acaso, e olha meus amigos, que série foda, animal em todos os sentidos. Todas as temporadas, sem exceção, são de arrepiar e de surpreender. Sem me alongar muito, amei essa série, e o final dela é emocionante, mas tinha que acabar, e falando nisso, que final. Uma verdadeira obra prima.
Vitor Araujo
Vitor Araujo

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Crítica da série
5,0
Enviada em 15 de fevereiro de 2017
Câncer. Drogas. Química. Envolvente. Família. Desconfiança. Iniciativa. Dinheiro. Metanfetamina. Muito bom.
Luana O.
Luana O.

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Crítica da 1 temporada
4,5
Enviada em 24 de novembro de 2020
Revendo, depois de anos. Hoje tenho uma visão diferente dessa primeira temporada. É muito objetivo e analítico. A trilha sonora me atrai, assim como a fotografia. Perfeito a química entre os personagens, mas o ranço pela personagem da Skyler permanece.
Luana O.
Luana O.

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Crítica da 2 temporada
4,0
Enviada em 1 de janeiro de 2021
Continua tão boa, quando a última temporada. Aqui a gente já percebe a evolução de alguns personagens, e a entrada de outros, excelentes. A história poderia ser um pouco mais dinâmica, mas mesmo assim, não perde seu brilho. Continuo achando a Skyler e a irmã dela, duas personagens chatas demais, chega a ser insuportável.
Luana O.
Luana O.

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Crítica da 3 temporada
4,0
Enviada em 1 de janeiro de 2021
Essa temporada está melhor que a anterior. Houve uma evolução no personagem do Walter, e a entrada do Gus na série, deu levou a outro patamar. A fotografia é um dos.pontos fortes também. Continuo não suportando Skyler e a irmã, são personagens intragáveis.
Luana O.
Luana O.

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Crítica da 4 temporada
5,0
Enviada em 13 de janeiro de 2021
Melhor temporadas de todas. Roteiro foi perfeito, e a evolução dos personagens foi o ponto forte. A fotografia dessa série é sensacional, é cada enquadramento, iluminação, tudo fica perfeito. Gostei mais da Skyler nessa temporada.
Luana O.
Luana O.

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Crítica da 5 temporada
5,0
Enviada em 17 de janeiro de 2021
Esse final fez jus a série, e essa temporada foi excelente. Roteiro, direção, fotografia, atores, tudo perfeito. Não é a toa que a série é um sucesso. Cada angulo e enquadramento de cena, que parece uma pintura.
Carlos P.
Carlos P.

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Crítica da série
5,0
Enviada em 17 de agosto de 2022
Até o momento não vi história melhor que a contada nesse universo Breaking Bad + El Camino + Better Call Saul.
É um ciclo curioso que acontece com essa série. As pessoas ficam te recomendando Breaking Bad o tempo todo, dizendo que é a melhor série de todas, aí você fica com raiva de Breaking Bad, aí decide assistir. No começo não é tão bom, mas dizem: espere até a segunda temporada. Você espera a 2° temporada...e fica até o fim. Aí você começa a falar para seus amigos verem Breaking Bad e esperarem até a 2° temporada, que é a melhor série de todas.
Uma frase de Walter White no primeiro capítulo já desvenda a série: "Química é a arte da transformação". Assim como em Better Call Saul vimos a transformação de Jimmy em Saul, aqui vemos Walt se transformar em Heisenberg.
Em alguns momentos a série tem um ritmo lento sim, mas é porque é tudo bem planejado para um final excepcional, diferente de outras séries que alcançam o pico no meio e depois não sabem mais o que fazer.
A riqueza dos detalhes, o trabalho na personalidade dos personagens, o equilibrio na relação entre Jesse e Walt, tudo é muito bem executado. Beira a perfeição.
E, quando terminou a 4° temporada, onde se esperava que não teria mais como tirar leite de pedra, o autor consegue se reinventar e fazer uma 5° ainda mais impressionante. É genial, do inicio ao fim.