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Dragon Ball Kai (ou Dragon Ball Z Kai, para os íntimos internacionais) surge como uma tentativa nobre de "corrigir" os pecados do clássico Dragon Ball Z. A ideia era simples: cortar os fillers intermináveis, ajustar a animação, modernizar os efeitos sonoros e entregar uma versão mais fiel ao mangá. Parece ótimo, não? Mas, como sempre, a execução foi uma montanha-russa de decisões questionáveis, plágios, dublagens controversas e uma produção que parece ter sido feita às pressas na Sala do Tempo.
Vamos começar pelo que Dragon Ball Kai acertou: a redução de episódios. Sim, finalmente não precisamos mais esperar 15 episódios para Goku carregar uma Genki Dama ou para Freeza dizer que vai destruir o planeta em "cinco minutos" (que, no tempo de DBZ, equivalem a 20 episódios). A fidelidade ao mangá é louvável, e os cortes nos fillers trouxeram um ritmo mais ágil. Mas, convenhamos, quem não sente falta daqueles episódios aleatórios em que o Goku e o Piccolo tentam tirar carteira de motorista? Era nonsense, mas era nosso nonsense.
Agora, vamos ao que deu errado – e olha que a lista é longa. A trilha sonora, que deveria ser uma das melhorias, virou um fiasco. O compositor original foi acusado de plágio (sim, plágio!), e o resultado foi uma substituição apressada que deixou as cenas épicas com um clima de karaokê de quinta categoria. E não podemos esquecer da dubagem brasileira, que trocou vozes icônicas como Vegeta e Freeza por outras que, com todo respeito, pareciam dublagens de teste feitas em um domingo à noite. A BKS tentou, mas a falta de familiaridade com os personagens foi tão evidente que até o Majin Boo deve ter sentido falta das vozes originais.
E, claro, há o caso de Dragon Ball Z Kai: The Final Chapters, a tentativa desesperada de corrigir os erros anteriores. As vozes originais voltaram (ufa!), mas a animação ainda sofria com problemas de consistência. A saga de Majin Boo foi, de fato, a mais bem cuidada, mas já era tarde demais para salvar a reputação de Kai diante dos fãs mais puristas.
No fim das contas, Dragon Ball Kai é como aquele amigo que promete te levar para uma viagem incrível, mas esquece de abastecer o carro e ainda perde o caminho. Tem seus méritos, mas a bagunça na produção e as escolhas duvidosas fizeram com que muitos fãs preferissem voltar ao clássico DBZ, com seus fillers, enrolações e tudo mais. Afinal, como dizia o narrador: "O que será que vai acontecer agora? Será que Goku conseguirá vencer?" – só que, no caso de Kai, a resposta é: "Depende de qual versão você está assistindo."
Vamos começar pelo que Dragon Ball Kai acertou: a redução de episódios. Sim, finalmente não precisamos mais esperar 15 episódios para Goku carregar uma Genki Dama ou para Freeza dizer que vai destruir o planeta em "cinco minutos" (que, no tempo de DBZ, equivalem a 20 episódios). A fidelidade ao mangá é louvável, e os cortes nos fillers trouxeram um ritmo mais ágil. Mas, convenhamos, quem não sente falta daqueles episódios aleatórios em que o Goku e o Piccolo tentam tirar carteira de motorista? Era nonsense, mas era nosso nonsense.
Agora, vamos ao que deu errado – e olha que a lista é longa. A trilha sonora, que deveria ser uma das melhorias, virou um fiasco. O compositor original foi acusado de plágio (sim, plágio!), e o resultado foi uma substituição apressada que deixou as cenas épicas com um clima de karaokê de quinta categoria. E não podemos esquecer da dubagem brasileira, que trocou vozes icônicas como Vegeta e Freeza por outras que, com todo respeito, pareciam dublagens de teste feitas em um domingo à noite. A BKS tentou, mas a falta de familiaridade com os personagens foi tão evidente que até o Majin Boo deve ter sentido falta das vozes originais.
E, claro, há o caso de Dragon Ball Z Kai: The Final Chapters, a tentativa desesperada de corrigir os erros anteriores. As vozes originais voltaram (ufa!), mas a animação ainda sofria com problemas de consistência. A saga de Majin Boo foi, de fato, a mais bem cuidada, mas já era tarde demais para salvar a reputação de Kai diante dos fãs mais puristas.
No fim das contas, Dragon Ball Kai é como aquele amigo que promete te levar para uma viagem incrível, mas esquece de abastecer o carro e ainda perde o caminho. Tem seus méritos, mas a bagunça na produção e as escolhas duvidosas fizeram com que muitos fãs preferissem voltar ao clássico DBZ, com seus fillers, enrolações e tudo mais. Afinal, como dizia o narrador: "O que será que vai acontecer agora? Será que Goku conseguirá vencer?" – só que, no caso de Kai, a resposta é: "Depende de qual versão você está assistindo."