The Walking Dead: Daryl Dixon
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JOTAT10
JOTAT10

1 seguidor 15 críticas Seguir usuário

Crítica da série
4,0
Enviada em 31 de outubro de 2025
Com certeza a série do Darly & Carol, esta sendo mais interessante do que foi Negan & Maggie que não teve um final, que me convencesse que ela cumpriu a busca do filho dela, tanto que ele ficou pra outro mundo, do que ela imaginava pra ele,e a vingança contra o Negan não procedeu, e achei até que ela se apaixonou por ele, agora nessa do Darly e a Carol, a liberdade entre os dois são mais aparentes os dois pensam diferentes de opiniões, se ve que ela sexualmente tem mais paixão, tanto que guase ela se entrega ao Antonio, por pouco, é que ele não sentiu o olhar dela, agora a interação dois dois não são de desconfiança, eu acho a série melhor que os dois do DEAD CITY.
Rodrigo Gomes
Rodrigo Gomes

6.126 seguidores 942 críticas Seguir usuário

Crítica da série
5,0
Enviada em 19 de outubro de 2023
Esse spin-off trouxe a era gloriosa de TWD de volta a vida! Que série boa! Parece que estamos naquelas primeiras temporadas, descobrindo um mundo novo e enérgico apocalíptico. Reedus dá o nome com esse personagem legendário. Só faltou sua parceira de vida.
Igor C.
Igor C.

11 seguidores 355 críticas Seguir usuário

Crítica da 2 temporada
0,5
Enviada em 14 de novembro de 2024
Uma série totalmente sem propósito e sem qualquer profundidade no roteiro. Parece que a inventaram apenas para manter Norman Reedus em atividade, já que ele parece incapaz de interpretar algo além do mesmo personagem de sempre. A trama não tem sentido, é repetitiva e sem qualquer evolução. No final, acaba sendo uma experiência desgastante e completamente desnecessária.
Tentaram introduzir uma personagem forte para enriquecer a trama, mas acabaram tornando as coisas ainda mais vagas do que já estavam. O que deveria ter sido um encontro emocionante foi retratado de forma crua e sem graça. Enfim, nada me agradou.
Adriano Silva
Adriano Silva

1.604 seguidores 478 críticas Seguir usuário

Crítica da 2 temporada
4,0
Enviada em 25 de maio de 2025
 ⚠ TEM SPOILERS ⚠ 

The Walking Dead: Daryl Dixon - The Book of Carol (2ª Temporada) 2024

Como um eterno fã de "The Walking Dead" eu achei sensacional a ideia de após o término da série original serem introduzidos novos spin-offs derivados de vários personagens desse universo, já que estávamos órfãos. Esta foi a aposta em "Dead City", "The Ones Who Live" e "Daryl Dixon" (apesar de já existir a série "Fear the Walking Dead").

A primeira temporada de "Daryl Dixon" eu achei interessante e bastante promissora, apesar que em sua grande maioria dos episódios necessariamente não construir um derivado da série principal e soar como uma continuação nos mesmos moldes. Ainda assim eu achei a série funcional dentro do que se propôs, que era expandir o universo do personagem em um outro país, com novos povos, uma nova língua e uma nova variação dos zumbis. Diante desse contexto eu vi que a série tinha potencial, até por focar na continuação da história de um dos principais personagens do universo de "The Walking Dead" - Daryl Dixon.

Diante daquele contato pelo rádio durante uma cena de flashback no final da primeira temporada, obviamente sabíamos que na segunda temporada teríamos a adição da icônica Carol Peletier (Melissa McBride), que retornaria para o universo de "The Walking Dead". Carol é simplesmente uma das personagens mais amadas (se não for a principal) de todo o universo de "The Walking Dead". A lendária Melissa McBride esteve presente em todas as temporadas de "The Walking Dead", onde inicialmente foi apresentada como uma mulher vulnerável, submissa, que sofria com os maus-tratos do marido e depois com dor da perda de sua filha Sophia (Madison Lintz). Diante desse início na série, eu afirmo que a Carol foi a personagem que mais evoluiu e se desenvolveu dentro desse universo, se tornando uma autêntica badass exterminadora de zumbis do mais alto nível, que é exatamente como a conhecemos hoje.

A temporada começa exatamente de onde parou a anterior, onde temos um Daryl indeciso e pensativo sobre a sua decisão em permanecer na França para ajudar na missão em proteger o jovem Laurent (Louis Puech Scigliuzzi) para conseguir o seu retorno para os EUA. Dessa vez Daryl, junto com a Isabelle (Clémence Poésy), é confrontado pela supervisão de Losang (Joel de la Fuente), quando decidem se arriscarem em uma nova missão de resgate. Por outro lado Carol, que ainda está nos EUA, luta para descobrir o paradeiro de seu inseparável amigo Daryl.

Carol já chega na série no seu estilo que já conhecemos (e estávamos com saudades), se impondo como a badass que sempre foi para conseguir o que sempre deseja. E aqui eu já preciso destacar a cena da Carol chegando na frente da porta daquele celeiro, que imediatamente na hora eu já me lembre da icônica cena da Sophia saindo do celeiro na segunda temporada de "The Walking Dead", e não deu outra, tivemos exatamente este flashback como lembranças da Carol. Esta cena da Sophia na série principal é lendária, é icônica, é emblemática, e na minha minha opinião é a cena mais marcante de todo o universo de "The Walking Dead", e obviamente a minha cena preferida de toda a história dessa série.

Por outro lado eu preciso mencionar que esta desculpa que a Carol inventou para convencer o Ash (Manish Dayal) a levá-la até a França é bem questionável, pra não dizer inteiramente ruim. Eu entendo que a Carol também tem esse perfil de manipuladora para conseguir o que sempre quer, mesmo passando por cima de pessoas e sentimentos, e aqui eu vi exatamente este ponto, que é a Carol se aproveitando do sentimento de dor e luto pela perda do Avi, o filho do Ash, para conseguir que ele a levasse até a França sobre a desculpa de procurar a sua filha Sophia, que todos nós sabemos que estava morta há muitos anos. Esta questão pode parecer normal para muitas pessoas, que podem até não ligarem para este contexto, mas no meu caso eu não achei legal.

Um ponto que nunca podemos levar em consideração quando estamos falando do universo de "The Walking Dead" é a verossimilhança nos acontecimentos, que é justamente o que acontece aqui. Pois toda essa conveniência da Carol em achar justamente um sobrevivente que aidna possui um avião dentro desse cenário pós-apocalíptico depois de tantos anos. Mais incrível aidna é o fato do avião estar funcionando perfeitamente para conseguir fazer uma viagem dos EUA até a França dentro daquelas condições, que sim, tem até um defeito que os obriga a fazer um pouso forçado na Groelândia, que por sinal rende até umas cenas interessantes. Sem falar também na outra conveniência da Carol em buscar sozinha o paradeiro do Daryl em um outro país completamente gigante e inicialmente sem nenhuma informação do seu paradeiro, e aqui eu nem estou levando em consideração a dificuldade do idioma. Porém são coisas que realmente temos que ignorar em prol do entretenimento.

Nesse ponto a série se dividi em dois núcleos; a Carol lutando para encontrar o Daryl e a parte do Ninho que envolve o questionável Losang. Este núcleo que envolve toda a história em volta do Ninho é vaga, rasa e completamente descartável, passando por discussões superficiais sobre fanatismo e diferença de classes, onde envolve até uma morte precoce para tentar impactar o espectador. No mais este núcleo é bem chato e desinteressante, pois chega a ser maçante acompanhar toda a trama do Losang (que por sinal é um personagem muito ruim) e seu culto caçando o Laurent.

No quarto episódio temos finalmente o reencontro da Carol com o Daryl, mas por outro lado temos a morte da Isabelle, uma personagem que eu gostava desde a primeira temporada e que tinha um potencial dentro da série. Aqui eu já acho que esta morte entra no mesmo critério que estamos acostumados dentro do universo de "The Walking Dead". Ou seja, sempre colocar uma morte de um personagem principal para tentar gerar, ou criar, um impacto no espectador, mas que no fim não funciona como esperavam. Nada mais do que "The Walking Dead" sendo "The Walking Dead", e infelizmente eu já estou acostumado com estas decisões sempre questionáveis dos roteiristas.

No mais a série continua no caminho dos embates com uma nova facção de sobreviventes do Ninho na caçada ao Laurent. Já o Daryl luta com suas crises existenciais para se perdoar, enquanto a Carol finalmente conta toda a verdade para o Ash. Obviamente o Ash fica indignado com a Carol por ela ter simplesmente o manipulado para conseguir o que queria, e não era pra menos, pra mim a Carol se aproveitou de um sentimento de luto e dor do Ash em prol dos seus desejos próprios.

E por fim chegamos no último episódio dessa segunda temporada; onde temos toda a estratégia de fuga de avião da França, onde o Ash consegue levantar voo diante daquele confronto entre os lados e proteger o Laurent. A ideia inicial era que a Carol partisse junto com o Ash e o Laurent de avião, porém ela pula do avião para protegê-los durante a partida, sendo assim ela fica junto com o Daryl. A parte final do episódio é bem intrigante e questionável, onde temos a sequência de cenas no túnel com zumbis bioluminescentes e alucinações causadas por fezes de morcegos. Diante deste cenário temos alucinações da Carol revendo, mais uma vez, a sua filha Sophia, e o Daryl também revendo a Isabelle. E assim termina o episódio nos deixando com várias dúvidas e vários questionamentos acerca da próxima temporada.

O elenco da série se resume exclusivamente no Norman Reedus e na Melissa McBride. Um ponto interessante dessa dupla é justamente o fato de termos somente uma dupla de velhos amigos e não um casal, como a série adora fazer com outros personagens, e que na maioria das vezes acaba não dando certo. Dessa forma a química e a sintonia entre eles é muito notável e funciona em perfeita harmonia dentro da série, praticamente um completa o pensamento e as atitudes do outro. Norman entrega o faz de melhor na pele do lendário Daryl Dixon, a verdadeira personificação do personagem, a imortalização do personagem - incrível!
Já adição da Melissa foi certeira, pois ela compõe uma personagem forte, destemida, hábil, persuasiva, manipuladora, enfrentando tudo e todos que se opuser em seu caminho. Sem nenhuma dúvida o Norman Reedus a Melissa McBride compõem a melhor dupla (que não é um casal) de todo o universo de "The Walking Dead".

Completando o elenco temos a ótima Clémence Poésy; uma personagem que eu gosto na série, que na primeira temporada foi a responsável em trazer um novo frescor para a série e para o personagem do Norman Reedus. Nesta segunda temporada ela estava seguindo a mesma linha da primeira e estava indo bem, e eu gostaria que ela estivesse ficado na série ao lado do Daryl, mas infelizmente ela foi a escolhida do roteiro para fazer a famigerada "morte impactante" da temporada.
O jovem ator Louis Puech Scigliuzzi trouxe um personagem que eu questionei bastante na primeira temporada, até por de fato não entender as suas reais motivações dentro da série, o seu verdadeiro objetivo que não fosse ser somente o jovem Messias destinado a guiar a humanidade para uma renovação. De fato ele continua como um personagem vago, vazio, superficial, que não avança em nada, porém pelo menos ele não está muito chato como na primeira temporada.
O ator Manish Dayal traz um personagem que soa até como interessante inicialmente, que é justamente aquele personagem mais cru, mais seco, mais carregado emocionalmente e dramaticamente, que funciona dentro da proposta do roteiro, por mais que esta sua proposta seja um tanto quanto questionável.

O restante do elenco se completa com personagens vagos e bem desinteressantes que não valem a pena serem destacados.

Tecnicamente a temporada anda na mesma linha da anterior, ou seja, um verdadeiro show à parte. Nesse quesito o universo de "The Walking Dead" sempre foi referência, sempre nos entregou trabalhos absurdamente bem feitos. Novamente contamos com nomes como Angela Kang, Scott M. Gimple e Greg Nicotero, o que são sinônimos de excelência do mais alto nível. Ou seja, o desenvolvimento e produção da temporada é muito bem feito, muito bem trabalhado, muito bem arquitetado, onde novamente temos uma excelente ambientação calçada com uma direção de arte com cenários incríveis, que são o verdadeiro contraponto desse universo pós-apocalíptico. Outra referência do universo de "The Walking Dead" sempre foram a construção dos zumbis, que aqui estão ótimos, como aquelas variações dos zumbis mais violentos quando são afetados por aquela espécie de dardos com substância, uma espécie de mutação ainda mais forte. Sem falar nos zumbis que apareceram enterrados na Groelândia e nos zumbis bioluminescentes que apareceram no túnel no final da temporada.
Continuando temos uma fotografia perfeita, onde casava muito bem com cada cena e seus acontecimentos. A trilha sonora também anda no mesmo ritmo, assim como a edição e direção de cada episódio.

Sobre a continuação da série:
Sim, haverá uma terceira temporada de "The Walking Dead: Daryl Dixon". A série foi renovada para a terceira temporada e a previsão é que ela estreie ainda em 2025. Já existe um teaser disponível para o público, que mostra o início da jornada de Daryl e Carol na Espanha (bem curioso por sinal).

Por fim:
A segunda temporada da série ganha um elemento que é de longe a principal motivação dessa temporada, que é justamente a adição da incrível Melissa McBride. A adição da Carol foi uma decisão muito acertada, e justamente por ela ser a melhor amiga do Daryl e assim poder junto dele dividir todo o protagonismo da série. A segunda temporada ganhou muito com a presença da Carol, pois assim ele reviveu uma dupla emblemática do universo de "The Walking Dead", que juntos construíram cenas impactantes com bastante química e sintonia. Sem falar que o roteiro aidna trouxe arcos pessoais de ambos os personagens que remexeu em suas feridas do passado, o que os obrigavam a enfrentar os seus medos e seus traumas.

A temporada também melhora nos embates, na violência dos ataques e nas mortes, que é também um ponto que merece destaque pela chegada da Carol na série, que junto do Daryl construíram aquela velha dupla de exterminadores de zumbis que tanto amamos dentro desse universo.
Já por outro lado o desenvolvimento das partes iniciais (principalmente dos primeiros episódios) é muito ruim, pois aquele núcleo que envolve o Ninho junto com o Losang é muito ruim, chegando a ser maçante e desinteressante de acompanhar. Especificamente falando dessa parte na temporada, eu acho que aqui é o ponto que mais destoa na série, pois temos um núcleo confuso, genérico, superficial em torno do apático Laurent, que acaba trazendo um tom mais sentimental e mais melodramático, do que de propriamente aquela ação misturada com um terror, que de certa forma é a grande marca desse universo.
Porém, ainda assim a temporada se sobressai em comparação com a primeira, e muito disso se deve exclusivamente a entrada da Carol na série.

Agora é aguardar o que a terceira temporada estará preparando para nós, visto que já temos informações que a série se expandirá para novos países como Inglaterra e Espanha. É praticamente uma turnê mundial da Carol Peletier e do Daryl Dixon.

- 25/05/2025
Adriano Silva
Adriano Silva

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Crítica da 1 temporada
4,0
Enviada em 26 de maio de 2024
The Walking Dead: Daryl Dixon (1ª Temporada) 2023

"Daryl Dixon" é uma série de televisão americana criada por David Zabel (roteirista da lendária série noventista "ER") para a AMC, baseada no personagem de mesmo nome da série "The Walking Dead". É o quinto spin-off e a sexta série de televisão da franquia "The Walking Dead", compartilhando continuidade com as outras séries e ambientada após a conclusão da série de televisão original.

Daryl Dixon (Norman Reedus) é um dos principais personagens da série "The Walking Dead", sendo um dos poucos que participou de todas as 11 temporadas. Daryl é o irmão mais novo de Merle Dixon (Michael Rooker) e logo de cara ele já se torna um dos melhores amigos de Rick Grimes (Andrew Lincoln), logo nas primeiras temporadas da série principal. É interessante notar que no início da série o Daryl tem um comportamento mais incerto, mais dúbio, o que vai despertando incertezas no Rick e seu grupo, até pelo fato do seu irmão, que é uma figura maquiavélica. Porém, logo ele começa a conquistar as pessoas, assim como a própria Carol (Melissa McBride), e começa a ganhar a confiança do grupo, se tornando assim um dos principais personagens da série. Logo após a morte (ou desaparecimento) do Rick da série o seu protagonismo cresce notoriamente, o colocando praticamente como o principal líder e personagem da série até o final da última temporada.

A série "Daryl Dixon" é mais um spin-off derivado da série principal que traz uma continuação direta de um personagem importante da franquia, após a trama se ramificar em diferentes produções. Que nos mostra como continua a vida do personagem abordando os seus acontecimentos após o final da série principal, assim como aconteceu com o Rick, a Michone (Danai Gurira), o Negan (Jeffrey Dean Morgan) e a Meggie (Lauren Cohan).

O interessante aqui é o fato da série levar a trama para outro continente fora dos EUA, que sempre foi o local que se passou toda a série principal durante longos anos. A história é ambientada 12 anos após o início do contágio e para nos elucidar nos mostra os primeiros dias do apocalipse por meio de flashbacks (o que é interessante). Daryl acorda em uma França sem saber de fato como chegou até ali e por quê ele saiu de Commonwealth e chegou até Paris. Logo vamos nos ambientando com um cenário devastado e morto (assim como o próprio EUA), onde ele conhece novas pessoas, novos problemas, fazendo novas conexões que acaba interferindo e dificultando cada vez mais o seu plano de voltar para os EUA.

Um ponto que eu achei curioso é o fato da série focar na expansão da contaminação zumbi em um cenário fora dos EUA, assim como também temos novas variantes dos zumbis, o que os deixa ainda mais violentos e letais, os transformando praticamente em uma espécie de zumbis mutantes. Logo temos de volta aquele velho e conhecido Daryl que está novamente destroçando os zumbis e enfrentando todos os seus demônios, na medida que ele é incumbido de proteger um jovem muito inteligente que é visto por um grupo religioso como o futuro Messias destinado a guiar a humanidade para uma renovação. Este jovem é Laurent (Louis Puech Scigliuzzi), que se tornou praticamente uma lenda na região e o foco de diversas facções em toda a França.

E este é justamente o ponto de partida da série, o Daryl concordando em ajudar a conduzir o jovem para um local seguro em troca de uma ajuda para ele retornar ao EUA. Dessa forma a chegada do Daryl desencadeia uma violenta cadeia de eventos que toma conta daquele local. E aqui entra um ponto extremamente curioso na série, o fato de não ser somente o Daryl que sustenta grande parte da trama, pois temos a presença de Isabelle Carriere (Clémence Poésy, a Fleur Delacour da franquia "Harry Potter"). Isabelle é uma freira obstinada e membro de um grupo religioso progressista que encontra Daryl, sendo ela uma espécie de novidade, ou uma carta na manga dos roteiristas da série para nos contar uma nova história tão impactante como dos principais personagens da série original. Que sinceramente eu não sei bem se funcionou como eles premeditavam.

De início estamos perdidos tanto quanto o Daryl naquele local, mas logo descobrimos que ele foi capturado e levado pelo Oceano Atlântico antes de chegar à costa da França. E aqui eu vejo que a série subestima um pouco o que já conhecemos sobre o personagem Daryl Dixon, seja pelo fato dele ter sido um hábil caçador e líder de grupos em vários momentos da sua vida. Por ele já ter enfrentado todo tipo de dificuldades e ser inteligente o bastante para conseguir ter se livrado de todas elas. Porém, a série inicia mostrando um Daryl completamente perdido e inexperiente, por mais que ele tenha acabado de chegar em um local que ele sequer consegue se comunicar com o idioma nativo do lugar. E digo isso justamente pela série não se desprender do seu conteúdo principal, que é os cenários apocalípticos infestados de zumbis, e acho que nem poderia né, pois estamos falando justamente do universo "The Walking Dead". Mas novamente temos um Daryl que é capturado e preso, como já aconteceu com ele algumas vezes lá atrás, o que me dá a impressão da série querer continuar bebendo da mesma fonte que deu certo lá atrás porém em uma cenário diferente. Acho que faltou um pouco de ambição e ousadia dos roteiristas nesse ponto.

A verdade nua e crua é a seguinte: eu sou fã de "The Walking Dead" do início ao fim da série, considero a série como a minha segunda melhor série da vida, sou órfão da série e adoro o fato de termos novos spin-offs derivados da série original para podermos acompanhar mais dos nossos personagens. Mas uma coisa eu não posso negar, na sua grande maioria os spin-offs praticamente são continuações da mesma história de "The Walking Dead" e não derivados da história. Isso aconteceu na série "Dead City", aconteceu na série "Daryl Dixon" e tenho certeza que também acontecerá na série "The Ones Who Live" (que eu ainda não assisti). Os spin-offs de "The Walking Dead" funciona como um episódio da série principal apenas mudando cenários e alguns personagens. Isso é ruim? Não! Dependendo da visão de cada um, pois tem pessoas que já estarão saturados dessa temática de gangues e zumbis. Eu como um fã da série original não me incomoda os spin-offs continuarem dentro dessa temática, pelo contrário, acredito que muitas coisas ainda funcionam justamente por este fator, mas eu acho que não precisaria seguir os mesmos passos dos personagens da série original, como acontece com o Daryl, poderiam se reinventar de alguma forma. Pelo menos é assim que eu vejo toda a história da série "Daryl Dixon".

A principal diferença que eu vejo entre os dois spin-offs da série "The Walking Dead" é o fato de "Dead City" nitidamente querer dar continuidade em um contexto que ainda não foi resolvido na série original, que é o embate entre a Maggie e o Negan, que por sinal funciona muito bem na trama. Já "Daryl Dixon" parece querer apenas implementar o personagem em um novo local, com uma nova comunidade, com uma nova língua, com os mesmos problemas que ele já enfrentou diversas vezes, mas sem muitas razões óbvias e coerentes, a não ser fugir dali e retornar para a América. O que me dá a impressão de quererem focar apenas em um Daryl Dixon aventureiro.

Por outro lado a série traz um frescor até interessante nas partes que nitidamente eles querem humanizar o personagem Daryl Dixon de alguma maneira. E isso se dá pelo fato de termos uma abordagem sobre o sentindo da vida dentro da série, ou seja, se ainda vale a pena lutar pelo inevitável, pelo inalcançável, pela própria sobrevivência, isso falando justamente do personagem principal diante de todo aquele cenário, que nos passa a sensação de ainda estar sobrevivendo unicamente pela pessoas ao seu redor. E aqui já entra uma parte que me remete a chegada na série da Carol, que teve um pequeno contato com o Daryl no final dessa temporada e será peça importante dentro da série em sua próxima temporada.

Sobre o elenco:
Norman Reedus é personificação do Daryl Dixon que aprendemos a amar durante todos os longos anos da série original. Pra quem é fã da série poder rever o Norman atuando mais vezes como o Daryl é extremamente gratificante. E aqui temos um Daryl sendo Daryl exatamente como ele sempre foi. Agora eu estou muito curioso em como será o Daryl na segunda temporada, uma vez que ele estará ao lado da sua eterna amiga Carol.
Clémence Poésy é mais um frescor da série, sua personagem é boa, é interessante, é promissora, é funcional. Nessa primeira temporada ela consegue dividir bem o protagonismo com o Norman, conseguindo chamar a responsabilidade para si e sustentar boa parte da trama principal.
Já o Louis Puech Scigliuzzi traz um personagem que é bem contestável e questionável, pois no fundo ele fica devendo em suas principais motivações dentro da série, o que o coloca muita das vezes como um personagem superficial, falho e bem chato.

O resto do elenco é formado por Laïka Blanc-Francard - Sylvie - uma freira amiga de Isabelle e uma estudante no convento.
Anne Charrier - Marion Genet - uma líder de um grupo paramilitar de sobreviventes na França.
Romain Levi - Stéphane Codron - uma figura que desenvolve uma rixa pessoal com Daryl.
Adam Nagaitis - Quinn - o pai biológico de Laurent, e uma figura poderosa que ganhou poder como comerciante do mercado ilegal e dono de uma boate underground após o apocalipse.
E claro que não poderia faltar a nossa inigualável Melissa McBride, que faz uma comunicação pelo rádio durante uma cena de flashback com o Daryl no final da temporada.

E por falar em Melissa McBride: a primeira temporada foi planejada para apresentar a personagem Carol sob o nome da série "The Walking Dead: Daryl & Carol" (que particularmente eu acho que seria sensacional), mas Carol foi eliminada da série devido a problemas logísticos envolvendo a Melissa McBride. Dessa forma, em julho de 2023, antes do lançamento da primeira temporada, a série foi renovada para uma segunda temporada, que será intitulada "The Walking Dead: Daryl Dixon – The Book of Carol" , e contará com Melissa McBride como personagem regular da série, em um retorno ao conceito original da série. Uma terceira temporada também está em desenvolvimento.

Tecnicamente a série é muito boa, muito bem produzida, até por contar com nomes importantes dentro do universo "The Walking Dead" como Angela Kang, Scott M. Gimple e Greg Nicotero. O desenvolvimento da série é muito bem feita, muito bem acertada pela equipe de direção de arte, uma vez que temos belos cenários de uma França degradada pelo apocalipse zumbi. Além dos ótimos cenários, temos uma bela ambientação, uma ótima fotografia, uma boa trilha sonora, uma boa edição, um ótima direção, tudo muito bem planejado e trabalhado. Tecnicamente a série não fica devendo em nada dentro do universo de "The Walking Dead".

No mais: a primeira temporada de "Daryl Dixon" é promissora, é interessante, é funcional, que por mais que não construa um derivado da série principal e soe como uma continuação nos mesmos moldes, ainda assim a série consegue expandir o universo do personagem, consegue galgar novos rumos para as próximas temporadas, e muito por apostar em uma trama mais certeira, com poucos episódios certeiros, que necessariamente não precise ficar se alongando em vários episódios.

Daryl Dixon é um personagem extremamente importante e relevante dentro do universo de "The Walking Dead", tanto que ele não existe nos quadrinhos e está ai até hoje, do início ao fim da série principal e agora com a sua série própria.

- 25/05/2024
Hugo Jacinto
Hugo Jacinto

1 crítica Seguir usuário

Crítica da série
0,5
Enviada em 13 de janeiro de 2025
Série horrível sem propósito algum,a galera não sabe fazer mais nada. E muita perda de tempo viu, não vejam.
Giéli
Giéli

1 crítica Seguir usuário

Crítica da 2 temporada
5,0
Enviada em 29 de novembro de 2024
Começou meio chata, mas a segunda temporada é boa demais!!! Espero que após todos se reúnam novamente.
Eduardo Henrique
Eduardo Henrique

148 críticas Seguir usuário

Crítica da série
3,0
Enviada em 20 de agosto de 2025
achei interessante o mundo do twd sair um pouco do território americano e explorar outros lugares como a França, roteiro de bom gosto, personagens novos e bem legais,só os vilões que não achei nada aver e bem chatos
Felipeboges2005
Felipeboges2005

1 crítica Seguir usuário

Crítica da série
5,0
Enviada em 23 de fevereiro de 2024
Série top demais, lembra o início de the walking dead, onde a série nos prendia e nos deixava cada vez mais empolgados e apreensivos para saber o que iria acontecer. Os diretores estão de parabéns, criaram uma ótima trama, a série tem tudo para fazer muito sucesso.
Gabriel Crestani
Gabriel Crestani

1 crítica Seguir usuário

Crítica da série
5,0
Enviada em 5 de março de 2024
Com certeza é uma série gancho para sugar dinheiro, mas o roteiro é bom e em geral é uma boa série, não erraram em nada na minha opinião.
Alline Souza
Alline Souza

1 crítica Seguir usuário

Crítica da 1 temporada
5,0
Enviada em 5 de maio de 2024
Após assistir TWD, depois a série da Megan e Negan, depois a série da Michone e Rick, achei que ja tinha visto tudo de maravilhoso, essa série do Dixon é simplesmente mais que maravilhosa, amei, só assistam, obrigada abraços aqui do Goiás!
junin69jr
junin69jr

1 crítica Seguir usuário

Crítica da 1 temporada
5,0
Enviada em 13 de maio de 2024
Comecei assistir The Wolking Dead: Daryl Dixon sem expectativas devido as séries decepcionantes que eu assisti de The Wolking Dead: Dead City (que só não foi pior por causa da atuação do Negan) e The Wolking Dead: The Ones Who live (que só não foi pior por causa da Michonne - que chatice o Rick), mas a série do Daryl foi formidável, que série cheia de histórias com fundamentos, Norman Reedus faz uma entrega impecável e novos personagens ricos com um elenco talentoso e convincente. Gostei muito desta série!
Diana Nm
Diana Nm

1 crítica Seguir usuário

Crítica da 2 temporada
5,0
Enviada em 1 de maio de 2025
O rapaz aí, dizendo que uma série sem propósito.... como assim?? A trama da primeira temporada, foi Daryl que havia saído de perto doa seus amigos p achar o amigo dele q sumiu mas aí se envolveu em vários problemas pq as pessoas são ruins p sobreviver e foi parar na França. N conseguia sair de lá por mais problemas e resolveu ajudar novos amigos. Mas ainda tinha um sonho de voltar p casa. Carol saiu atrás dele... e a segunda temporada, Carol encontra Daryl e tentam voltar p casa e então o avião quque levaria eles, acabou levando somente o garotinho q Daryl resolveu cuidar. Termina com eles tentando voltar mas a pé mesmo. Aguardando ansiosa a 3 temporada após a primeira e a segunda serem muito boas. E o ator... e um ótimo ator. Trabalha muito bem. E quem não conhece outros trabalhos dele, deveriam procurar antes de falar q ele só presta p ser Daryl. Muito boa série.
Adriano Silva
Adriano Silva

1.604 seguidores 478 críticas Seguir usuário

Crítica da 3 temporada
4,0
Enviada em 20 de novembro de 2025
The Walking Dead: Daryl Dixon (3ª Temporada) 2025

Dos três spin-offs da série original "Daryl Dixon" é a que eu tenho mais dificuldades. A primeira temporada é ok justamente por nos mostrar como seguiu a vida do personagem após os eventos da série principal, e expandir o universo desse personagem em um outro país, com novos povos, uma nova língua e uma nova variação dos zumbi. Já na segunda temporada a série cresce notavelmente de produção, e muito pela presença da icônica Carol Peletier (Melissa McBride). Carol traz um novo frescor e um novo fôlego para a série, onde logo temos o retorno de uma das maiores duplas de todo o universo de "The Walking Dead" - Daryl e Carol!

No final da segunda temporada eu fiquei curioso em como seguiria a história justamente pela exploração em um novo país. Daryl e Carol inevitavelmente teriam que seguir com a sua jornada de volta para casa, e para isso eles iriam passar por novos locais, novos desafios, onde iriam conhecer novos povos, que poderiam se tornar aliados ou não. Sem falar nos zumbis e em todas as suas variações. A temporada soa interessante justamente por estarmos diante de um novo vilarejo onde vamos desvendando cada segredo a partir dali. E como sempre acontece, logo o Daryl e a Carol estão envolvidos em todos os dramas dos residentes locais.

A terceira temporada de "Daryl Dixon" novamente consegue inovar usando a mesma história mas com personagens diferentes. Pois temos um novo elenco inteiramente espanhol, que por sinal é um dos pontos altos da temporada, onde logo cada um se destaca dentro de cada personagem. Mas por outro lado o roteiro em si é aquele velho clichê que já conhecemos no universo de "The Walking Dead", onde temos um vilarejo que é sempre explorado por facções de fora, e logo toda essa exploração desencadeia uma nova guerra que entra em conflito justamente com os dois protagonistas. Às histórias paralelas não são inteiramente ruins e até funcionam dentro da proposta do roteiro. Porém, logo elas se tornam desinteressantes com o passar de cada episódio.

Daryl e Carol novamente são o fôlego da temporada (e não poderia ser diferente). Tanto o Norman quanto a Melissa quando estão atuando juntos é garantia de espetáculo. Mesmo que o conteúdo de ambos seja repetitivo com o passar dos anos, mas os dois contracenando juntos é o que de fato prende o espectador na série. Novamente temos ótimas cenas de ação proporcionada por ambos. Por falar em cenas de ação; esta temporada acerta muito bem, conseguindo dar dinâmica e objetividade em cada uma delas.

Tecnicamente a temporada melhora ainda mais, pois temos uma excelente direção de arte que constrói cenários impecáveis. A fotografia é outro ponto que se sobressai na temporada. Assim como a trilha sonora, que é acertadamente composta por ritmos espanhóis e casa perfeitamente com toda a história. Não posso deixar de mencionar às maquiagens dos zumbis, que nunca cai na mesmice e sempre traz alguma inovação. Realmente impressiona o quanto o trabalho de maquiagem é sempre um grande destaque dentro do universo de "The Walking Dead".

O elenco em si entregam atuações condizentes com a história e ainda conseguem nos passar uma boa dose de carisma; com destaques para Eduardo Noriega, Óscar Jaenada, Alexandra Masangkay e Candela Saitta.

A terceira temporada de "Daryl Dixon" mantém a qualidade conquistada na segunda e aidna consegue se superar e evoluir em alguns pontos. Por mais que essa "turnê pós-apocalíptica" do Daryl e da Carol mostre uma certa fragilidade no roteiro e trazem histórias clichês em sua grande maioria, mas ainda assim nos convence a acompanhar toda a trajetória de ambos até o seu destino final. Destino este que com certeza será o retorno até os EUA, que obviamente acontecerá na já confirmada quarta e última temporada da série.

- 20/11/2025